quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

MULHERES PREFEREM HOMENS ALTO!


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Segundo uma nova pesquisa da Universidade Rice e da Universidade do Norte do Texas (ambas nos EUA), a altura de um parceiro em potencial é mais importante para as mulheres do que para os homens, principalmente por conta de feminilidade e proteção (é, caros, é difícil ser mulher, com até a ciência perpetuando nossa fragilidade).
O estudo foi realizado em duas partes. A primeira utilizou dados de anúncios do Yahoo! de 455 homens (altura média de 1,73 m e idade média de 36 anos) e 470 mulheres (altura média de 1,62 m e idade média de 35 anos) procurando um parceiro nos EUA.
Os pesquisadores constataram que 13,5% dos homens queriam namorar apenas mulheres mais baixas, enquanto 48,9% das mulheres queriam apenas homens mais altos do que elas.
“A teoria da psicologia evolucionista argumenta que semelhança é a principal regra no acasalamento humano”, disse Michael Emerson, coautor do estudo. “No entanto, nossa pesquisa sugere que, para características físicas como a altura, a semelhança não é a regra dominante, especialmente para as mulheres”.
A segunda parte do estudo incluiu 54 homens (altura média de 1,75 m) e 131 mulheres (altura média de 1,62 m) recrutadas em uma universidade dos EUA. Os participantes responderam a perguntas de duração indeterminada em uma pesquisa online.
Os resultados foram semelhantes à primeira parte do estudo: 37% dos entrevistados do sexo masculino queriam namorar somente mulheres mais baixas, enquanto 55% das mulheres queriam apenas homens mais altos.
As principais razões citadas pelas mulheres por essa preferência foram questões de proteção e feminilidade.
“Como menina, eu gosto de me sentir delicada e segura ao mesmo tempo”, disse uma das participantes do estudo. “É estranho pensar em olhar para baixo nos olhos do meu namorado. Também tem a ver com a possibilidade de usar salto alto e ainda ser mais baixa. Eu também quero poder abraçá-lo com os braços chegando ao redor de seu pescoço”.
Os homens eram muito menos propensos a dizer que a altura importava. Os que preferiam mulheres mais baixas também não queriam que elas fossem tão baixas a ponto disso causar problemas com intimidade física.
“Eu gosto quando o corpo de uma parceira se encaixa no seu”, disse outro participante do estudo. “Isso também faz com que seja mais fácil para beijar, dar as mãos e fazer outras atividades”.
De acordo com George Yancey, professor de sociologia da Universidade do Norte do Texas e principal autor do estudo, as preferências de altura em homens e mulheres podem ser explicadas por expectativas sociais tradicionais e estereótipos de gênero.
Ele observou que é uma percepção generalizada de que altura é uma “vantagem” para os homens e um “problema” para as mulheres. O fato da altura do parceiro ser mais importante para elas suporta o sistema social do patriarcado, em que os homens são as figuras de autoridade primárias.
“A capacidade masculina de oferecer proteção física está claramente ligada ao estereótipo de gênero dos homens como protetores. E em uma sociedade que incentiva os homens a ser dominantes e as mulheres a serem submissas, a imagem de homens altos pairando sobre mulheres baixas reforça esse valor”, conclui. [ScienceDaily]

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

FUMAR MACONHA DÁ FOME?

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Em algumas regiões do Brasil, o termo “larica” se refere a qualquer lanche, a uma refeição, a uma boquinha. Já em outras, a palavra é carregada de um significado mais específico: a intensa vontade de comer que toma conta do usuário de maconha após consumir a planta.
A causa do aumento do apetite, conforme um estudo internacional publicado na revista Nature Neuroscience, não está ligada a nenhum componente secreto da maconha. A substância responsável pelo fenômeno é o principal ingrediente da erva, o tetraidrocanabinol (THC).
De acordo com os experimentos realizados em ratos, o THC aguça a percepção dos bulbos olfatórios. Isso coloca o organismo em um grau apurado de sensibilidade para o olfato e também o paladar. Cheiros e sabores ganham relevância no cérebro, o que estimula a vontade de comer.
Os camundongos submetidos à pesquisa foram divididos em dois grupos. Alguns receberam doses de THC, enquanto outros não. A todos, foram oferecidas porções de banana e óleo de amêndoas. Os cientistas puderam observar, então, que os ratos sob efeito do ingrediente da maconha gastavam mais tempo cheirando o alimento, e comiam mais do que o outro grupo.
O cérebro só reconhece a ação do THC se possuir o endocanabinoide, receptor da substância. Em seres humanos, o sistema endocanabinoide tem um papel importantíssimo, ajudando a controlar dor, emoções, sensibilidade e memória, além do apetite. É por esta razão que o uso da maconha causa tantas alterações peculiares.
Alguns dos ratos usados nos testes foram geneticamente modificados para não possuir os receptores endocanabinoides. No caso deles, o THC não produziu nenhum efeito. [Gizmodo / Nature / Motherboard]

COMO FICAR CALMO


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A capacidade de gerenciar suas emoções e manter a calma sob pressão possui uma ligação direta com seu desempenho em atividades relacionadas com a vida profissional.
Afinal, de que vale montar uma apresentação genial sobre determinado assunto se, na hora de repassar as informações para outras pessoas, você não para de gaguejar e se atrapalha todo? O mesmo acontece antes mesmo de encontrar um emprego. Você pode ser o candidato mais capacitado para preencher a vaga, mas se não conseguir se manter calmo na entrevista a ponto de mostrar suas habilidades, você não alcançará seu objetivo.
A empresa especializada em gerenciamento de pessoas TalentSmart realizou uma pesquisa com mais de um milhão de pessoas e descobriu que 90% das que apresentaram melhores desempenhos são hábeis em controlar suas emoções em momentos de estresse e conseguem se manter calmas e no controle da situação.
O aspecto complicado sobre o estresse – e a ansiedade que vem com ele – é que é uma emoção absolutamente necessária. Os nossos cérebros estão conectados de tal forma que é difícil agirmos até que sintamos pelo menos algum nível deste estado emocional. Na realidade, os nossos picos de desempenho se dão justamente durante a ativação elevada que vem com níveis moderados de estresse. Enquanto o estresse não for prolongado, ele é inofensivo.
Uma nova pesquisa realizada na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, revela esse lado positivo enquanto reforça quão importante é manter o estresse sob controle. O estudo, liderado pela pós-doutora Elizabeth Kirby, descobriu que o início do estresse estimula o cérebro a produzir novas células responsáveis pela melhora da memória.
No entanto, este efeito apenas acontece quando o estresse é intermitente, ou seja, não é contínuo. Em outras palavras, quando a situação de tensão se torna um estado prolongado, ela suprime a capacidade do cérebro de desenvolver novas células. “Eventos estressantes intermitentes são, provavelmente, o que mantêm nossos cérebros mais alertas, e você é capaz de desempenhar tarefas melhor quando você está alerta”, diz Kirby.
E o que podemos fazer para nos controlarmos melhor nestas situações?

10. Aprecie o que você tem

Tirar um tempinho para ser grato pelo que você tem não faz bem apenas para o seu lado espiritual, mas principalmente para sua própria saúde. Esta atitude melhora o seu humor porque reduz o cortisol, o hormônio do estresse, em 23%. Uma pesquisa realizada na Universidade da Califórnia, EUA, descobriu que as pessoas que costumam cultivar uma atitude de gratidão possuem bom humor, energia e bem-estar físico elevados. É provável que os níveis mais baixos de cortisol desempenhem um papel importante neste sentido.

9. Evite se perguntar “e se?”

Ah, as palavrinhas mágicas “e se?”… Pensamentos assim só jogam lenha na fogueira do estresse e da preocupação. Não temos controle de diversos aspectos de nossas vidas e quanto mais tempo você gasta se preocupando com as possibilidades, menos tempo você tem para se focar na tomada de medidas que irá acalmá-lo e manter seu estresse sob controle. Pessoas calmas sabem que se perguntar “e se?” não nos leva a lugar algum.

8. Mantenha-se otimista

Pensamentos positivos ajudam a tornar o estresse intermitente, concentrando a atenção do seu cérebro para algo que é completamente livre dessa emoção ruim. Qualquer pensamento positivo vale. Quando as coisas estão indo bem, isso é relativamente fácil; porém, quando nem tudo é um mar de rosas, pode ser um desafio. Nesses momentos, pense no seu dia e identifique uma coisa positiva que aconteceu, não importa quão pequena. Se não for capaz, reflita sobre o dia anterior, a última semana ou mesmo um evento emocionante que está por vir. Tenha algo de positivo para mudar a sua atenção quando seus pensamentos se tornam negativos demais.

7. Desligue-se

Quando você concorda em ficar disponível para o seu trabalho 24 horas por dia, 7 dias por semana, você se expõe a uma constante enxurrada de situações potencialmente estressantes. Obrigar-se a ficar off-line ou até mesmo – pasmem! – desligar seu telefone celular dá ao seu corpo a pausa de que necessita dessa fonte constante de estresse. Estudos têm mostrado que algo tão simples como deixar de verificar o e-mail por um tempo pode diminuir os níveis de estresse.

6. Limite sua ingestão de cafeína

Beber cafeína provoca liberação de adrenalina – a resposta do nosso organismo que nos obriga a levantar e lutar ou correr para as montanhas, quando somos confrontados com uma ameaça. Isso é ótimo quando um urso está te perseguindo, mas não tão bom quando você precisa responder um e-mail do seu chefe. Quando a cafeína começa a fazer efeito, as emoções passam a controlar seu comportamento. O estresse que a cafeína cria está longe de ser intermitente, além de a substância demorar para ser eliminada do organismo.

5. Durma

Quando você dorme, seu cérebro – assim como a bateria de seu celular – recarrega, passando pelas memórias do dia e armazenando-as ou descartando-as, para que você acorde alerta e lúcido. O seu autocontrole, sua atenção e sua memória ficam reduzidos quando você não dorme direto: a privação de sono aumenta os níveis de hormônio do estresse por conta própria, sem que você passe por situações estressantes. Uma boa noite de sono vai te dar o poder de manter as coisas sob controle.

4. Nunca diga “nunca”

Quanto mais você se deixa levar por pensamentos negativos, mais poder eles exercem sobre você. A maioria dos nossos pensamentos negativos são apenas isso: pensamentos, e não fatos. Pode apostar que suas ideias jamais são verdadeiras todo momento que você usa palavras como “nunca”, “pior”, “jamais”, etc. Identificar e rotular seus pensamentos como pensamentos, separando-os dos fatos, vai te ajudar a escapar do ciclo de negatividade e te abrir caminhos em direção a uma nova perspectiva positiva.

3. Reformule suas perspectivas

O estresse e a preocupação são alimentados por nossa própria percepção distorcida dos acontecimentos. É fácil pensar que prazos curtíssimos, chefes sem noção e trânsito engarrafado são as razões pelas quais estamos tão estressados o tempo todo. Mas, se você não pode controlar as circunstâncias, você pelo menos pode controlar como responde a elas. Se você está sempre repetindo frases genéricas como “está tudo errado” ou “nada vai dar certo”, você precisa reformular a situação. Uma ótima maneira de corrigir esse padrão de pensamento improdutivo é listar as coisas específicas que realmente não estão dando certo. Muito provavelmente você vai elencar apenas algumas coisas – em vez de absolutamente tudo – e, dessa forma, poderá enxergar que as situações estressantes são bem mais limitadas do que inicialmente pareciam.

2. Respire

Quando você está se sentindo estressado, tire um tempo para se concentrar na sua respiração. Feche a porta, deixe de lado todas as outras distrações e apenas sente em uma cadeira e respire. Concentre-se no ato de inspirar e expirar. Isso parece simples, mas é muito difícil manter essa concentração por mais de um ou dois minutos. Se você não conseguir ficar focado apenas na sua respiração, tente contar cada inspiração e expiração até chegar a 20, e, em seguida, começar de novo a partir do um. Essa tarefa pode parecer meio bobinha, mas você vai se surpreender com a calma que sentirá logo depois, e quão mais fácil ficará se desvencilhar de pensamentos que antes te incomodavam o tempo todo.

1. Confie nos outros

É tentador, porém ineficaz tentar lidar com tudo sozinho. Para ser calmo e produtivo, você precisa reconhecer suas fraquezas e pedir ajuda sempre que você realmente precisar. Na maioria das vezes, outras pessoas podem ver uma solução que você não consegue simplesmente porque elas não estão tão emocionalmente envolvidas na situação. Pedir por ajuda atenua o estresse e fortalece seus relacionamentos com aqueles em quem você confia. Eles terão prazer em poder te ajudar no que quer que seja. [Forbes]

O ACORDO DA COPA


O governo do Rio de Janeiro com o conhecimento do planalto “fechou” uma acordo com os chefes do crime.

Consiste na tolerância a realização da copa no Brasil em troca de “fechar” o olho no tráfico, principalmente no Rio, mas também em São Paulo.

Com isso não haverá mais ônibus incendiados, rebeliões, nem a obstrução de vias que possam repercutir internacionalmente.

Assim estaremos sediando a copa sem grandes manifestações, sem seqüestros, sem obstrução de vias, sem arrastões.

As manifestações serão de alguns grupos ideológicos que não provocará atrasos, vandalismos, medo pois serão ameaçados justamente por estes que fizeram acordo.

Em troca o governo, principalmente do Rio de Janeiro, fechará o olho no crime de tráfico, deixando o mercado livre, pelo menos até a copa.

Lembrando que logo após a copa iniciará o período eleitoral e o governo do Rio quis estender este “acordo” até a realização das eleições, porém não houve acerto, e ficou decidido que a “trégua” será até a copa.

Assim nobres Brasileiros, poderemos observar que até a copa não haverá grandes apreensões de drogas no País, salvo alguém que agir por conta própria, a revelia do comando do crime.

E teremos uma copa pacífica, graças aos bandidos que acordaram com o poder público.

É a derrocada do poder, deixando evidente que hoje só se governa com alianças com o crime.

É o crime no DNA da política.





segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

A ENERGIA DO AQUECIMENTO GLOBAL


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Como os oceanos cobrem cerca de 71% da superfície da Terra e retêm aproximadamente mil vezes mais calor do que a atmosfera, é neles que vai parar a maior parte da energia do aquecimento global.
as últimas décadas, os mares já receberam 93,4% desta energia. Assim, os gases de efeito estufa emitidos pela atividade industrial humana não só fazem com que mais calor fique preso na atmosfera, como também provocam um maior acúmulo de energia solar nos oceanos.
O gráfico abaixo, do Centro de Dados Oceanográficos dos EUA, mostra informações a respeito dos dois quilômetros superficiais dos oceanos de todo o mundo. Ele analisa a quantia de calor acumulada nos oceanos, em zeta joules (ZJ ou 10²¹ joules), no período de 1957 a 2013. As linhas pretas e vermelhas destacam, respectivamente, a média anual e trimestral de 2013, ano em que a temperatura subiu tanto que ultrapassou o limite de 20 ZJ do gráfico.
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Grosso modo, a partir de 1980 a 2000, o oceano ganhou cerca de 50 ZJ de calor, enquanto que, de 2000 a 2013, foram acrescentados mais 150 ZJ de calor.
Mesmo sabendo quanto significa, em números, um zeta joule, fica difícil mensurar o que tais números significam. Uma analogia simples nos ajuda a entender: no passado, os oceanos ganhavam calor a uma taxa equivalente a cerca de 2 bombas de Hiroshima por segundo. Ao longo dos últimos 16 anos, este número dobrou. Porém, em 2013, o aquecimento dos oceanos acelerou muito, alcançando a uma taxa superior a 12 bombas de Hiroshima por segundo – três vezes mais do que a tendência das últimas décadas.
Negadores do aquecimento global devem parar de distorcer as evidências
Isso acrescenta mais de 378 milhões de bombas atômicas de calor, o que é preocupante, considerando que acredita-se que águas mais quentes aumentam a intensidade de furacões e tufões, como o tufão Haiyan, que devastou as Filipinas em 2013. Águas mais quentes também elevam os níveis globais do mar, ameaçando propriedades e pessoas e agravando enchentes.
Antes que causemos uma histeria global, é preciso ter cautela: isso não significa necessariamente que estamos entrando em um período de aquecimento muito acelerado do oceano, pois há uma variação substancial de ano para ano na captação de calor pelos mares. No entanto, tais dados mostram o quão equivocado é o mito persistente de que estamos vivendo uma “pausa” no aquecimento global desde 1998 – a Terra, na verdade, aqueceu mais rapidamente no período de 1998 a 2014 do que tinha feito nos 16 anos anteriores a ele.
As temperaturas do oceano estão entre os indicadores mais confiáveis para a verificação das mudanças climáticas. Isso porque a energia solar transmitida pelos gases do efeito estufa não se refletem necessariamente em uma superfície mais quente, já que esta também é influenciada por fatores como vento e correntes. Na última década, aproximadamente um terço do aquecimento global se apresentou a uma profundidade de 700 metros ou mais nos ocenos, segundo uma pesquisa publicada no ano passado.
Mesmo enquanto sofremos com a onda de calor que está nos atingindo neste verão – muitos lugares do Brasil chegaram as suas maiores temperaturas desde 1997 -, é fácil não pensar em um problema que está enterrado sob um quilômetro de água. Não poderíamos ignorar, porém, a energia de mais e mais bombas atômicas que se acumula nas profundezas salgadas do planeta. [QuartzSkeptical ScienceNODCNature]

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

COMO EVITAR O DIVÓRCIO


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Atualmente, ninguém está livre do fantasma do divórcio. A boa notícia é que um método confortável e regado a pipoca e refrigerante pode ser uma saída saudável para manter a união.
Pesquisadores relatam que discutir cinco filmes sobre relacionamentos no período de um mês poderia reduzir pela metade a taxa de divórcio dos recém-casados, que é de três anos. O estudo, envolvendo 174 casais, é o primeiro de longo prazo a comparar diferentes tipos de programas de intervenção precoce de casamento.Os resultados mostram que a abordagem barata, divertida e relativamente simples pode ser tão eficaz quanto outros métodos mais intensivos conduzidos por terapeutas, reduzindo a taxa de divórcio ou separação de 24% para 11%, depois de três anos. “Nós achávamos que o tratamento com filmes ajudaria, mas não tanto quanto os outros programas”, conta o professor de psicologia na Universidade de Rochester (EUA) Ronald Rogge, autor do estudo.
“Os resultados sugerem que os maridos e esposas têm noção de que poderiam estar fazendo de certo e errado em seus relacionamentos. Assim, você pode não precisar lhes ensinar um monte de habilidades para reduzir a taxa de divórcio. Você só precisa fazê-los pensar sobre como estão se comportando. É incrível que cinco filmes nos deem uma vantagem que dura por mais de três anos”, comemora.
O cientista ainda acrescenta que este exercício de autoajuda poderia abrir novas possibilidades para nutrir os laços nupciais em uma escala mais ampla. Isso porque é, obviamente, bem mais fácil que os casais lidem com seus próprios problemas do que tenham que procurar um profissional especializado para ajudá-los a salvar a relação.
Rogge e sua equipe, que inclui o coautor Thomas Bradbury, professor de psicologia e codiretor do Instituto de Relacionamento na Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA), publicaram os resultados na edição de dezembro do “Journal of Consulting and Clinical Psychology”.

O estudo

Enquanto vários grupos religiosos têm programas para preparar os noivos para o casamento e para auxiliá-los ao longo dos anos, os números de divorciados têm crescido. Por isso, cada vez mais instituições tentam entender essas situações para evitar a medida mais extrema.
Um sustentáculo de muitos desses programas, apoiado por pesquisas anteriores, é que os casais vão resistir melhor à fricção da convivência se dominarem certas habilidades de relacionamento. “Quando começamos este estudo, a sabedoria predominante era de que a melhor maneira de manter relacionamentos saudáveis ​​e fortes era ajudar casais a lidar com conversas difíceis e potencialmente divisoras”, explica Bradbury.
Para testar esta teoria, a equipe distribuiu recém-casados aleatoriamente em três grupos: gestão de conflitos, compaixão e formação da aceitação e conscientização do relacionamento através do cinema. Eles escolheram se concentrar nos três primeiros anos de casamento, porque “a dissolução da relação é direta”, como explica Bradbury. Um em cada quatro termina em divórcio. 
O grupo da gestão de conflitos aprendeu uma técnica, às vezes chamada de escuta ativa ou técnica de falante-ouvinte, para discutir questões intensas. Ela ajuda as pessoas a se concentrar no que o seu parceiro está dizendo ao invés de se apressar para responder. Estudos anteriores sobre esta prática mostraram que ela era eficaz na promoção de relações mais felizes e mais satisfatórias ao longo de três a cinco anos.
Já o grupo da compaixão e formação da aceitação participou de uma intervenção projetada por Rogge e seus colaboradores que visa ajudar os casais a trabalhar em equipe e encontrar um terreno comum em torno de suas semelhanças. Casais foram incentivados por meio de uma série de palestras e exercícios a se aproximar de suas relações com mais compaixão e empatia, fazendo coisas como ouvir como um amigo, praticar atos aleatórios de bondade e carinho e usar a linguagem de aceitação.
Em contraste, o grupo de filme e conversa assistiu a uma palestra de 10 minutos sobre a importância da consciência do relacionamento e como assistir filmes em casal poderia ajudar os cônjuges a prestar atenção ao seu próprio comportamento. Em seguida, assistiram “Um Caminho Para Dois”, de 1967, uma comédia romântica sobre as alegrias e tensões do amor jovem, infidelidade e pressões profissionais ao longo de 12 anos de um casamento.
Depois disso, cada casal se reuniu separadamente para discutir uma lista de 12 perguntas sobre as interações vistas na telona. Uma pergunta, por exemplo, era sobre como os parceiros do filme lidavam com discussões: “Eles eram capazes de se abrir e dizer uns aos outros como realmente se sentiam ou tendiam apenas a atacar um ao outro com raiva?”. Os casais ainda foram convidados a considerar de que maneira a relação do filme era semelhante ou diferente de seu próprio relacionamento em cada uma das áreas.
Os participantes deste grupo, então, foram mandados para casa com uma lista de 47 filmes com relações íntimas como um dos principais focos da trama, dos quais deveriam assistir um por semana até o próximo mês, seguindo a mesma discussão guiada por cerca de 45 minutos.
Para a surpresa dos pesquisadores, todas as abordagens foram igualmente efetivas, reduzindo a taxa de divórcio e de separação pela metade em comparação ao grupo de controle. Ussi significa que os casais podem investir muito menos dinheiro e tempo nestas sessões de cinema em casa ao invés de recorrer a programas mais intensivos. Os resultados sugerem que muitos casais já possuem habilidades de relacionamento, eles só precisam de lembretes para colocá-las em prática, concluem os autores.

Fórmula mágica

Já que as pessoas assistem filmes o tempo todo, o que exatamente faz com que esta intervenção seja tão efetiva? “Eu acho que é o fato de que os casais estão reinvestindo no seu relacionamento e tendo um olhar duro e frio sobre seu próprio comportamento que faz a diferença”, pontua Rogge. “A triste verdade é que quando a vida te decepciona, você chega em casa e as pessoas que são mais propensas a serem atacadas pela sua frustração são os que você mais ama. Para estes casais, parar e pensar: ‘Eu gritei com você, te chamei de coisas ruins e isso não é legal. Não é isso o que eu quero fazer com a pessoa que eu mais amo’. Esta visão por si só é provável que seja o que faz essa intervenção funcionar”.
Para as pessoas que se sentem desconfortáveis ​​com oficinas de relacionamento e intervenções em grupo, a abordagem de filme e conversa pode ser uma alternativa. “Assistir a um filme juntos e ter uma discussão não é tão assustador. Tem menos patologização, é menos estigmatizante”, garante o líder do estudo.
Uma vez que alguns dos recém-casados ​​no estudo foram acompanhados por até sete anos, ele também especula que o método de filme seria útil para casamentos de longa duração. “Ter um tempo para sentar e dar um olhar objetivo sobre seu relacionamento é útil em qualquer casal em qualquer fase”, garante. Uma sugestão é que os casais façam o exercício anualmente, por exemplo, no dia de seu aniversário de casamento, tornando a prática uma tradição. [Science DailyThe Times of IndiaUniversity Herald]

PORQUE O PRETO GERALMENTE VENCE?

Os rebeldes, aquela turma que enfrentou o Império nos episódios IV, V e VI de Guerra nas Estrelas, tiveram muita sorte porque, pelo que sabemos de psicologia e ciência, eles não deveriam ter ganho do Império. Duvida? Acha que Han, Luke, Leia, Lando e seu copiloto de olhos arregalados, Nien Nub, venceram por esforço próprio? Para vocês, céticos, aqui vão cinco razões pelas quais o Império deveria ter vencido – razões com o respaldo da ciência:

5. A cor preta intimida as pessoas

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No início do Episódio IV, os stormtroopers detonam uma base rebelde e, quando a fumaça dissipa, um gigante de 2 metros de altura e roupa preta aparece. Ninguém precisa nem de legenda para saber que ele é mau, muito mau, e isto porque ele só está em cena por poucos segundos: Você pode estar pensando: “Grande coisa, caras maus sempre vestem preto, é uma maneira de sinalizar para a audiência que ninguém deve torcer por ele”. Mas você já se perguntou por que usamos a cor preta para sinalizar o mal? Por que esta cor está ligada a emoções negativas, como medo e intimidação?
Em primeiro lugar, quem veste preto fica mais agressivo. Confirmado pela ciência, em um estudo nos anos 1980. Times de hóquei em uniformes pretos cometiam mais penalidades e tinham um jogo mais violento. E times que tinham uniformes com outras cores também passavam a fazer mais faltas ao mudar a cor do uniforme.
Mas por que isso? Aparentemente, tem a ver com um medo instintivo de doenças e sujeira. As pessoas normalmente conectam o preto não só com o mal e com a imoralidade, mas também com a contaminação e a doença.
Ao ver preto, as pessoas instintivamente associam a cor com a morte e o mal, o que, pelo menos nas culturas ocidentais, dá origem a sentimentos de agressão. E no universo de Star Wars não é diferente – as pessoas tremem de medo ao ver um Lorde Sith vestido de preto.

4. Ter pensamentos maus e cerrar os punhos te deixa mais forte

4Sempre que Darth Vader está falando em esmagar os rebeldes, passar os negócios da família ao seu filho e dominar a galáxia, ele está segurando alguma coisa com força (seu cinto, um sabre de luz, os braços de uma cadeira, a garganta de um rebelde), ou está fechando com força os punhos. Vemos isto quando ele está caminhando pela base rebelde Hoth ou tentando convencer alguém do poder do Lado Negro da Força.
Mas segurar alguma coisa com vontade faz algum efeito? Segundo alguns experimentos, sim. Pessoas conseguem suportar a dor pelo dobro do tempo se estão agarrando algo. E também são capazes de resistir à tentação da “fast food” quando estão com os punhos fechados e tensos. Fechar os punhos faz com que você fique mais forte.
E não só isto – ter pensamentos maus também te deixa mais forte. Um estudo feito em Harvard mostrou que pessoas que estavam pensando em alguma coisa “má” conseguiam segurar um peso de 2,3 kg por mais tempo do que quem não estava pensando em nada ou em alguma coisa “boa”.
Aliás, não pensar em nada é a pior coisa a fazer neste caso. Pensar em coisas boas acrescentava 10 segundos de resistência, mas ao ter pensamentos maus, a resistência aumentava ainda mais.

3. Arrogância inspira confiança

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Darth Vader não é uma pessoa humilde. A primeira coisa que ele diz ao filho é: “Junte-se a mim, e podemos dominar a galáxia como pai e filho!”. Ao encontrar o filho novamente, lá vem o superconfiante Vader com: “Você subestima o poder do Lado Negro. Se você não lutar, então você encontrará seu destino”.
Até mesmo a posição dele é de supremacia e poder. Luke não poderia estar mais errado ao afirmar que a autoconfiança do Imperador era a sua fraqueza.
Só de ficar na mesma posição de Darth Vader, os níveis de testosterona aumentam, de acordo com estudos. É a evolução – você assume a postura do “alfa” do grupo com sua linguagem corporal e cria mudanças que permitem que você assuma este papel fisicamente.
E se você acha que os arrogantes são preguiçosos, um outro estudo feito na Universidade Noroeste, nos EUA, apontou que as pessoas que recebem um aumento no ego antes de receber uma tarefa trabalham mais tempo e mais duro que os seus companheiros mais humildes. A arrogância os torna mais efetivos.
E não só isso: eles também são vistos como mais dominantes pelos outros participantes. Ao mesmo tempo que detestamos pessoas arrogantes ou orgulhosas, quando encontramos alguém agindo como se fosse importante, tendemos a assumir que ele realmente é (e é por isto que as tripulações inteiras de Star Destroyers estão dispostas a seguir as ordens de Darth Vader).
2. Tristeza e melancolia te deixam mais esperto
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Os malvados chamam sua causa de “O Lado Negro”, e nunca riem. Nem mesmo sorriem, mesmo quando estão vencendo. O interior da Estrela da Morte ou dos Star Destroyeres não possui nenhuma decoração ou pintura, nem mesmo nenhuma outra cor além do cinza.
A vantagem que isto dá é que a tristeza os torna melhores pensadores. O professor de psicologia Joe Forgas, da Universidade de South Wales, Austrália, fez uma experiência em que os voluntários tinham que tomar decisões baseados em lendas urbanas e boatos. Os indivíduos que eram considerados mais tristes eram mais céticos e mais inclinados a pensar de forma crítica.
Mais ainda: pessoas que eram tristes eram mais convincentes. Ele e seus colegas fizeram outro experimento onde voluntários tristes e alegres discutiam sobre vários assuntos. Os que tinham depressão criaram os argumentos mais convincentes.
Ainda não satisfeito, o professor Forgas fez outro experimento para testar a percepção e memória das pessoas em sete dias ensolarados e brilhantes e em sete dias cinzas e tristes. As pessoas eram mais perceptivas e tinham uma memória melhor quando estavam em um ambiente cinza e sem cor, como o (sem surpresa) das naves imperiais.

1. Falar com voz grave representa domínio

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Darth Vader tem um bom motivo para usar aquela roupa. Ela é o sistema de suporte de sua vida que permite que ele respire e mantenha as funções do seu corpo. Mas por que ele fez com que sua voz ficasse mais grave?
Foi demonstrado em experimentos que uma voz grave é uma forma certa de estabelecer sua dominância sobre quem quer que esteja falando contigo. O Departamento de Antropologia da Universidade Penn State (EUA) apontou que homens com voz grossa eram vistos como dominantes por outros homens.
A percepção de dominância altera a forma que os homens falam uns com os outros, falando em um tom mais grave quando pensam que podem dominar o outro e em tom mais fino quando acham que não.
E isto não é feito de propósito – a maioria nem percebe que mudou a voz. E é por isto que Darth Vader será sempre considerado o homem mais dominante no universo, não importa onde ele vá. [Cracked]
Formado em Engenharia Elétrica, é funcionário público, gosta de xadrez e fotografia. Apesar de se definir como "geek", não tem um smartphone, e usa uma câmera fotográfica com filme (além da digital).

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

DE ONDE VEM AS FRUTAS?


Temos certeza que você sabe como alguns desses alimentos crescem, mas provavelmente não todos. Pessoalmente, eu fiquei bem surpresa quando descobri de onde vem o açafrão e podia jurar que kiwis cresciam em árvores! Também é interessante notar como gostamos de comer muitas partes diferentes dessas plantas. A casca de canela, as raízes do amendoim, brotos de alcaparra, sementes de gergelim e bananas, todos vêm de diferentes partes de suas plantas e todos são deliciosos.
Muitas destas plantas são apenas subespécies comestíveis em uma categoria maior de plantas que não podemos comer. As espécies de banana que encontramos nos supermercados são apenas um punhado de todas as espécies de banana que existem, a maioria das quais não são comestíveis, porque estão cheias de sementes duras.
Saber de onde a comida vem e como ela é feita é importante porque nos permite fazer escolhas mais adequadas sobre o que comer. Descobrir que kiwis crescem em videiras provavelmente não vai mudar o hábito de alguém de consumi-los, mas vai enriquecer a sua compreensão do mundo e levar a um maior interesse em como e por quem a sua comida é cultivada. [Bored Panda]

22. Cacau

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21. Amendoim

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20. Canela

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19. Baunilha

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18. Abacaxi

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17. Kiwi

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16. Pimenta do reino

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15. Amêndoa

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14. Abacate

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13. Arroz

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12. Sementes de gergelim

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11. Café

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10. Carambola

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9. Oxicoco (Cranberry)

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Cranberry bog

8. Açafrão

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7. Alcaparra

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6. Gengibre

6
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5. Couve-de-bruxelas

5

4. Alcachofra

4

3. Chá (Camellia sinensis)

3

2. Pistache

2

1. Romã

1-
1
Autor: Jéssica Maes