sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

ENCONTREI A MINHA ALIENÍGENA


 É você Dreza!



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O que tem em comum físicos, a busca por vida alienígena, e a busca pelo seu par romântico ideal? Uma maneira de deduzir se encontraremos um dos dois (alienígenas ou amor).
Praticamente todas as culturas enfatizam a busca romântica por alguém especial. Com 7 bilhões de pessoas por aí, por que parece tão difícil encontrar o sr. ou a srta. “certa para você”?
Esta pergunta remete a Enrico Fermi que, considerando as centenas de bilhões de estrelas e os 13 bilhões de anos do universo, fez a pergunta que os românticos solitários também se fazem: “onde está todo mundo?”.

Entra Frank Drake, que transformou a pergunta em uma equação – a famosa Equação de Drake, que sugere a quantidade possível de civilizações alienígenas tecnológicas na galáxias.
A equação é:
N*.fp.np.fl.fi.fc.fL
Onde
  • N* é número de estrelas na galáxia, por baixo cerca de 100 bilhões,
  • fp a fração de estrelas que tem planetas, 100% segundo a Nasa,
  • np os planetas podem suportar a vida, 4%,
  • fl os que desenvolveram vida, 13%, (para os números seguintes vamos pegar os palpites de Carl Sagan)
  • fi, 10% deles desenvolveram vida inteligente,
  • fc, 10% destes desenvolveram tecnologia, e
  • fL, 1% desenvolveram tecnologia nuclear e ainda não se autodestruíram.
O resultado é que provavelmente temos cerca de 52.000 civilizações alienígenas por aí. É um chute, mas é um chute científico. E é um número para não deixar a gente se sentir sozinho (ainda que estejamos sendo otimistas).
  • Por que nós ainda não encontramos vida alienígena? Mas será que podemos usar a Equação de Drake para encontrar algum ser aqui na Terra? Que tal usar esta equação para descobrir quantas “pessoas especiais” estão por aí, que atendem nossos critérios?
    Vamos a um exemplo prático: estamos procurando o Sr. Especial para Ann, uma moça de Nova Iorque (EUA), que tem 25 anos. A Equação de Drake, versão especial para Ann, se torna
    N.fg.fs.fe.fy.fl.fa.fa2.fi
    Onde
    • N é a população alvo, os 8.244.910 habitantes de Nova Iorque,
    • fg, 50%, a fração masculina da população,
    • fs, 44% deles são solteiros, Ann ainda não está pensando em destruir casamentos,
    • fe são os 37% que podem ser encontrados (vão a bares, usam serviços de encontro na internet, etc),
    • fy são os 24,7% que estão na idade alvo de Ann, ou seja, não novos demais e nem muito mais velhos que ela,
    • fl são os 96% que falam inglês, já que Ann não quer aprender uma língua nova,
    • fa são os que ela acha atraente, um número subjetivo, geralmente em torno de 13%,
    • fa2 são os que acham Ann atraente, mesmo número, 13%, e finalmente,
    • fi, os que tem alguma chance de também amar a ciência, os 32,4% que tem um diploma universitário.
  • Colocando estes números na calculadora, chegamos a 871 pessoas “especiais” em Nova Iorque, que estão disponíveis para um relacionamento com Ann, a acham atraente, ela os acha atraente também, e pode topar com eles nos bailes e bares da vida.
  • Equação “alienígena” estima número de namoradas para você Mas também existe, para cada mulher, o chamado “Fator X”. O sujeito é divertido? Gosta de tal lugar que eu gosto? Prefere Guerra nas Estrelas ou Jornada nas Estrelas? Tem uma ex-maluca?
    Quanto mais aumentamos as exigências sobre o Sr. Perfeito, menos candidatos temos. Para quem tem a mente aberta, há bastante esperança tanto para encontrar vida inteligente alienígena, quanto um marido/mulher.
    Como dizia Carl Sagan, “para criaturas minúsculas como nós, a vastidão só pode ser suportada pelo amor”. Quantos estão aí fora que você poderia amar?[TED, NASA, NASA Kepler, Bad Astronomy, arXiv, Sagan - Cosmos, Censo EUA, Universidade de Rocherster, Wikipedia, It's Okay to be Smart Facebook Homepage]

  • quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

    POR QUE BEIJAMOS?

     


     


    Couple-Kissing
     
    Certos comportamentos humanos são difíceis de entender. Enquanto poucos questionam por que fazemos sexo – afinal, é a nossa forma de se reproduzir -, o beijo é uma atividade mais contestada. Afinal, por que nós beijamos?
    Do ponto de vista evolutivo, o beijo não parece ter alguma vantagem óbvia. Mas alguns cientistas e especialistas – pessoas que formalmente estudam a anatomia e a história evolucionária do beijo, que se chamam de filematologistas – possuem algumas ideias.
    Os filematologistas ainda não conseguiram explicar conclusivamente como o beijo humano se originou, mas eles têm algumas teorias.
    A grande questão a ser resolvida é se o beijo é um comportamento aprendido ou instintivo. Alguns dizem que é um comportamento aprendido, que remonta aos tempos de nossos ancestrais humanos.
    Naquela época, as mães mastigavam comida e a passavam de suas bocas para as de seus bebês desdentados. Mesmo depois dessa fase, as mães continuavam a pressionar seus lábios contra as bochechas de crianças, para confortá-las.
    Outro fato que apoia a ideia de que o beijo é aprendido é o de que nem todos os humanos se beijam. Certas tribos ao redor do mundo simplesmente não sabem o que estão perdendo – 10% da população humana, de acordo com os antropólogos, não se beija.
    Outros acreditam que o beijo é, sim, um comportamento instintivo – e citam os animais como prova. Enquanto a maioria dos animais esfrega os narizes em um gesto de carinho bem parecido com um beijo, outros gostam de beijar exatamente como os seres humanos.
    Os bonobos, por exemplo, inventam qualquer desculpa para trocar saliva. Eles se beijam depois de brigas, para consolar um ao outro, para desenvolver vínculos sociais e, às vezes, sem nenhuma razão aparente – assim como nós.
    Hoje, a teoria mais aceita sobre o beijo é de que os seres humanos fazem isso porque nos ajuda a “farejar” um companheiro de qualidade.
    Quando nossos rostos estão próximos, nossos feromônios trocam informações biológicas sobre se as duas pessoas resultariam em filhos fortes (com bom sistema imunológico, e, portanto, saudáveis).
    “É muito possível que tenhamos começado a beijar para sentir o gosto e o cheiro de alguém”, disse Ana Alexandra Carvalheira, presidente da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica. “O olfato é o órgão mais primitivo e mais poderoso a nível sexual naquilo que é a atração e o prazer”.
    As mulheres, por exemplo, subconscientemente preferem o cheiro de homens cujos genes para certas proteínas do sistema imunológico são diferentes das suas. Este tipo de mistura poderia produzir descendentes com sistemas imunológicos mais fortes, e melhores chances de sobrevivência.
    Vale lembrar que, do ponto de vista científico, pensa-se que cabe às fêmeas escolher o seu parceiro para procriar, e que elas têm uma obrigação filogenética de encontrar um bom companheiro – visto por esse lado, o comportamento de uma fêmea de beijar vários homens significa apenas que ela está tentando encontrar o “cara certo” para passar adianta seus genes.
    Ainda assim, a maioria das pessoas (cerca de 90% delas!) está satisfeita com a explicação de que os humanos se beijam simplesmente porque é muito bom. Nossos lábios e línguas são cheias de terminações nervosas, que ajudam a intensificar todas aquelas sensações vertiginosas de estar apaixonado quando apertamos nossa boca na de outra pessoa.
    O beijo liberta ocitocina, um hormônio ligado ao amor e a excitação sexual. Através desta liberação, aumentam também os níveis de dopamina, um neurotransmissor associado ao prazer.
    Em resumo, a estimulação cerebral causada por um beijo leva à produção de ocitocina, noradrenalina, dopamina e serotonina, que influenciam o humor, a ansiedade, o sono e a alimentação.
    Segundo Margarida Braga, do Departamento de Psicologia Médica da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal), a saliva contém ainda testosterona, sendo uma das explicações prováveis para alguns estudos afirmarem que os homens preferem beijos mais úmidos e com a boca mais aberta – o que favorece a estimulação sexual da mulher e permite avaliar sua fertilidade e o ciclo estrogênico.[LifesLittleMysteries, P3]

    quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

    QUANTOS SINAIS VOCÊ TEM?


    13 sinais que cientificamente comprovam que você está apaixonado
     


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    Às vezes, você pode achar que está apaixonado, mas não está. A ciência tem como te dizer – ou pelo menos é o que alegam cientistas que dizem ter identificado exatamente o que significa “se apaixonar”.
    Pesquisadores liderados pela antropóloga Helen Fisher da Universidade Rutgers (EUA) descobriram que um cérebro apaixonado é muito diferente de um que apenas experimenta uma mera luxúria, bem como do cérebro de alguém que está em um relacionamento de longo prazo.
    Fisher, uma das maiores especialistas sobre base biológica do amor, revelou que a fase “apaixonada” no cérebro é um período único e bem definido de tempo, e há 13 sinais reveladores de que você está nela. Confira:

    13. O único

    Quando você está apaixonado, começa a pensar que seu amado é o escolhido, o único certo para você. A crença é acoplada a uma incapacidade de sentir a paixão romântica por outra pessoa. Fisher e seus colegas acreditam que esta mentalidade resulta em níveis elevados de dopamina – uma substância química envolvida na atenção e foco – no seu cérebro.

    12. Ele(a) é perfeito(a)

    As pessoas verdadeiramente apaixonadas tendem a se concentrar nas qualidades positivas de seu amado, ignorando seus traços negativos. Também se concentram em eventos triviais e objetos mundanos que lembram seu amado, sonhando acordados com essas pequenas lembranças e momentos preciosos. Esta atenção concentrada também resulta em níveis elevados de dopamina, bem como de norepinefrina, uma substância química associada à memória aumentada na presença de novos estímulos.

    11. Desastre emocional

    Se apaixonar notadamente leva a uma instabilidade emocional e fisiológica. Você salta entre alegria, euforia, aumento da energia, insônia, perda de apetite, tremores, coração acelerado, respiração acelerada, bem como ansiedade, pânico e sentimentos de desespero quando seu relacionamento sofre até mesmo o menor contratempo. Essas mudanças de humor são bastante parecidas com o comportamento dos viciados em drogas. De fato, quando pessoas apaixonadas veem fotos de seus queridos, as mesmas regiões do cérebro que a de um viciado são ativadas. Estar apaixonado, segundo os pesquisadores, é uma forma de vício.

    10. “Superar desafios nos aproximou”

    Passar por algum tipo de adversidade com outra pessoa tende a intensificar a atração romântica. A dopamina pode ser responsável por essa reação, já que pesquisas mostram que, quando uma recompensa é atrasada, neurônios produtores de dopamina na região central do cérebro tornam-se mais produtivos.

    9. Obsessão

    Pessoas apaixonadas dizem gastar, em média, mais de 85% de suas horas acordadas refletindo sobre seu “objeto de amor”. “Pensamento intrusivo”, o termo pelo qual este tipo de comportamento obsessivo é chamado, pode resultar da diminuição dos níveis de serotonina no cérebro, uma condição que já foi associada com o comportamento obsessivo anteriormente. Transtorno obsessivo-compulsivo, inclusive, é tratado com inibidores de recaptação da serotonina.

    8. Juntos ou nada

    Pessoas apaixonadas regularmente apresentam sinais de dependência emocional em seu relacionamento, inclusive possessividade, ciúme, medo de rejeição e ansiedade de separação. “Gostaria que pudéssemos ficar juntos o tempo todo” é um pensamento comum.
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    7. Para sempre

    Elas também anseiam por uma união emocional com o amado, buscando maneiras de se aproximar mais do seu querido e sonhando com um futuro juntos.

    6. Qualquer coisa por você

    As pessoas que estão apaixonadas geralmente sentem um forte sentimento de empatia para com seu amado, sentindo a dor da outra pessoa como sua própria e se dispondo a sacrificar qualquer coisa pelo seu amor. “Por você, eu dançaria tango no teto…”.

    5. Fazer tudo do seu gosto

    Apaixonar-se é um sentimento marcado por uma tendência a reordenar suas prioridades diárias e/ou alterar até mesmo suas roupas, maneirismos, hábitos e valores, a fim de se adaptar melhor com os de seu amado. “Não precisa mudar, vou me adaptar ao seu jeito…”.

    4. Exclusividade

    Aqueles que estão profundamente apaixonados tipicamente sentem desejo sexual por seu amado, mas há fortes ligações emocionais também: o desejo por sexo é acoplado com possessividade, desejo de exclusividade sexual e ciúme extremo quando o parceiro é suspeito de infidelidade. Cientistas sugerem que essa possessividade evoluiu de modo que uma pessoa apaixonada obrigue seu parceiro a rejeitar outros pretendentes, garantindo assim que o namoro não seja interrompido até a concepção.

    3. Não é sobre sexo

    Enquanto o desejo de união sexual é importante para as pessoas apaixonadas, o desejo de união emocional prevalece. Um estudo descobriu que 64% das pessoas apaixonadas (o percentual é igual para ambos os sexos) discordaram da afirmação: “O sexo é a parte mais importante do meu relacionamento”.

    2. Fora de controle

    Fisher e seus colegas descobriram que os indivíduos que relatam “estar apaixonados” comumente dizem que sua paixão é involuntária e incontrolável.

    1. Faísca que apaga

    Infelizmente, estar apaixonado geralmente não dura para sempre. É um estado impermanente que ou evolui para um relacionamento codependente de longo prazo, que os psicólogos chamam de “apego”, ou se dissipa – neste último caso, o relacionamento se dissolve. Se existem barreiras físicas ou sociais que inibem os amados de verem um ao outro regularmente – por exemplo, se o relacionamento é de longa distância –, a “fase apaixonada” geralmente dura mais tempo.[LifesLittleMysteries]