quarta-feira, 28 de novembro de 2012

LINHA DO TEMPO!

A linha do tempo do universo



 
O que você sabe sobre a história do universo?
Conheça a linha do tempo do mundo em que vivemos, desde o passado mais remoto até o futuro mais remoto ainda:

O Big Bang

O universo passa por uma “inflação” super-rápida, expandindo do tamanho de um átomo para o tamanho de uma laranja em uma fração minúscula de tempo (10^-43 segundos). É o chamado “Tempo de Planck” ou “Era de Planck”. A matéria só pode ser descrita segundo as leis da Mecânica Quântica, mas o universo tem que ser descrito pela Teoria da Relatividade, por causa da extrema densidade e gravidade. Não dá para definir “antes” e “depois” sem ambiguidades. As noções tradicionais de “espaço” e “tempo” não servem para descrever a realidade.

Quarks e Elétrons

O universo é muito quente para que os quarks se combinem. Esta “sopa” de quarks, elétrons e outras partículas existe nos primeiros 10^-32 segundos. A temperatura do universo está em torno de 10^27 graus Celsius.

Prótons e Nêutrons

Um milionésimo de segundo depois do Big Bang, o universo resfria rapidamente, e os quarks começam a se combinar em prótons e nêutrons. As interações fundamentais da gravitação, o eletromagnetismo e as forças nucleares forte e fraca tomam a forma que têm hoje.

Os três primeiros minutos

Nos três primeiros minutos, o universo ainda é quente demais para formar átomos. Os elementos que existem – hidrogênio, hélio e lítio – estão ionizados (sem elétrons), e as partículas carregadas – elétrons e prótons – impedem que a luz brilhe: o universo é um nevoeiro superquente.

A era da matéria

Até cerca de 300.000 anos depois do Big Bang, a energia na matéria e a energia na radiação são iguais. Conforme a expansão prossegue, as ondas de luz são esticadas para energias cada vez menores, enquanto a matéria viaja praticamente sem ser afetada. Mais ou menos nesta época, os átomos neutros são formados, quando os elétrons se ligam com os núcleos de hidrogênio e hélio.
A radiação cósmica de fundo reflete esta época, e nos dá uma imagem da distribuição da matéria neste tempo.

A Via Láctea


É muito difícil definir a idade da Via Láctea, mas a estrela mais velha descoberta na galáxia, HE 1523-0901, tem cerca de 13,2 bilhões de anos. Ela se formou cerca de 0,5 bilhões de anos depois do Big Bang.
300 milhões de anos depois do Big Bang, a gravidade amplifica as pequenas irregularidades na densidade do gás primordial. Enquanto o universo expande, bolsões de gás se tornam mais e mais densos. As estrelas começam a queimar nestes bolsões, e grupos de estrelas se tornam as primeiras galáxias. São os pequenos pontos azuis no Campo Profundo do Hubble.

O sol

O sol é a estrela no centro do nosso sistema solar. Todos os planetas (incluindo a Terra), asteroides, meteoroides, cometas e poeira orbitam o sol. O sol foi formado cerca de 4,57 bilhões de anos atrás, quando uma nuvem de hidrogênio molecular entrou em colapso em um dos braços espirais da Via Láctea. Um disco imenso de gás e detritos que gira em torno da nova estrela dá origem aos planetas, luas e asteroides.

A Terra

A Terra, também conhecida como Planeta Azul, é o lar de milhões de espécies, incluindo a espécie humana. A Terra é o único lugar do universo que sabemos ter vida. Os primeiros organismos vivos povoaram o planeta cerca de 3,5 bilhões de anos atrás.

Animais primitivos

700 milhões de anos atrás, surgiram os primeiros animais. A maioria era vermes, águas-vivas e algas. 570 milhões de anos atrás, um grande número de criaturas com casca dura aparece em poucas centenas de milhares de anos.

O primeiro mamífero

Há cerca de 200 milhões de anos aparecem os primeiros mamíferos, uma espécie que se separa dos répteis, apresentando mandíbula segmentada e uma série de ossos que fazem o ouvido interno.

Os dinossauros desaparecem

Um asteroide ou cometa atinge o norte da Península do Yucatán, no México. Um cataclismo global acaba com a longa era dos dinossauros, dando aos mamíferos uma oportunidade para se diversificar e expandir seu domínio.

Evolução do Homo sapiens

Nossos ancestrais mais antigos evoluíram na África, a partir de uma linhagem de criaturas descendentes de macacos.

Supernova 1987A explode

170.000 anos atrás, uma estrela explode em uma galáxia anã conhecida como Grande Nuvem de Magalhães, logo ao lado da Via Láctea. Era uma supergigante azul 25 vezes mais massiva que o Sol.

Gigante Vermelha

O sol não tem massa suficiente para explodir como supernova. Em vez disso, em cerca de 5 bilhões de anos ele vai entrar na fase de gigante vermelha. Nesta fase, o sol vai lentamente esfriar e desvanecer em uma Anã Branca depois de bilhões de anos.
É nesta época que a colisão da Via Láctea com Andrômeda vai acontecer.

Fim da Era Estelar

100 trilhões de anos no futuro, o universo deve expandir tanto a ponto de por um fim à era estelar. A maior parte da energia gerada no universo virá de estrelas queimando hidrogênio e outros elementos em seus núcleos.

Era Degenerada

De 100 trilhões a 10 trilhões de trilhões de trilhões de anos após o Big Bang (10^37 anos), toda a matéria deve estar presa em estrelas degeneradas (as que entraram em colapso e se tornaram buracos negros ou estrelas de nêutrons, ou então em anãs brancas). A energia desta era será gerada pelo decaimento dos prótons e a aniquilação de partículas.

Início da Era dos Buracos Negros

Esta era se estenderá até os 10 mil trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de anos depois do Big Bang (10^100 anos). Depois da era do decaimento dos prótons, os únicos objetos estelares restantes serão buracos negros, de massas bem diferentes, que estarão evaporando ativamente.

Era escura

Os prótons decaíram, os buracos negros evaporaram. Só sobraram os restos destes processos: fótons com comprimento de onda colossal, neutrinos, elétrons e pósitrons. O universo, como conhecemos, foi dissipado.[PBS, en.Wikipedia, en.Wikipedia 2, Gemini, Facebook]
“Hoje, estamos bem no início do tempo da raça humana, é normal que tenhamos problemas. Mas existem dezenas de milhares de anos no futuro. Nossa responsabilidade é fazer o que podemos, aprender o que podemos, aperfeiçoar as soluções, e passá-las adiante” Richard Feynman

O CÉU EXISTE!

Livro “Prova de que o céu existe” é escrito por neurocirurgião


Eben Alexander III sempre acreditou que os relatos de pessoas que quase morreram e “viram uma luz” ou algo parecido podiam ser explicados por neurociência… até o dia em que passou por uma experiência similar e, mesmo com todo o seu conhecimento, sentiu que a ciência seria incapaz de explicar o que viu.
 
Em 2008, Alexander, um neurocirurgião de 54 anos, contraiu meningite bacteriana. Quando a doença avançou, o médico entrou em coma profundo.
Durante uma semana, Alexander viveu de forma intensa dentro de sua própria mente. Ele conta que havia renascido em uma substância gelatinosa e que foi guiado por “uma linda garota com maçãs do rosto proeminentes e olhos de um azul profundo” nas asas de uma borboleta para um “imenso vazio” que era ao mesmo tempo “profundamente escuro” e “cheio de luz” vindo de uma “esfera” que seria um Deus de amor.
Mesmo sabendo que isso colocaria sua reputação em risco, Alexander decidiu contar a experiência em um livro, intitulado “Proof of Heaven” (“Prova do Céu”, sem edição em português). A obra foi lançada no final de outubro e o autor espera que os anos de experiência científicas acumulados ajudem a persuadir céticos (especialmente os da medicina) a abrir suas mentes para a existência de um mundo após a morte.
Dr. Eben Alexander III

Um cientista no Paraíso?

O médico já havia ouvido diversos relatos de experiências de quase-morte e os considerava banais. O que tornaria o seu caso diferente (além do fato de ser mais “psicodélico” do que a maioria)? Alexander, que há décadas estuda o cérebro humano, acredita que as visões que teve estão além da ciência. “Durante o coma meu cérebro não estava funcionando de modo inapropriado”, escreve. “Ele simplesmente não estava funcionando”.
“Proof of Heaven” foi lançado no último dia 23 de outubro e entrou rapidamente para a lista de best-sellers do The New York Times. “Esse livro aborda temas que são de interesse para muita gente: consciência, quase-morte e céu”, aponta Priscilla Painton, editora executiva da Simon & Schuster, que publicou a obra.
Em entrevista recente, Alexander explicou que tinha pouco interesse em atrair leitores religiosos – o principal público consumidor de livros como esse. Ele ressalta que seu livro é diferente do “Heaven is for Real” (“O Céu é Real”, não lançado no Brasil), por exemplo, best-seller publicado em 2010 que conta a experiência de quase-morte do filho de um pregador. “É totalmente diferente”, insistiu.
Alexander deixou a Universidade de Harvard (EUA) em 2001, cansado de “política médica”. Em 2006, começou a estudar formas menos invasivas de neurocirurgia. Dois anos mais tarde, a meningite quase o matou. Depois de se recuperar, o médico pretendia relatar sua experiência em um artigo científico. Contudo, depois de consultar materiais já publicados sobre o tema e conversar com diversos colegas da área, ele concluiu que a ciência não podia explicar o que aconteceu. “Todo o meu neocórtex – a parte externa da superfície do cérebro, que nos torna humanos – estava completamente desligado, inoperante”.
Ele hesitou, e dois anos se passaram até ele começar a usar o termo “Deus” em seus relatos. Ainda assim, ele sentiu que devia publicar a experiência. Em conversas privadas, poucos colegas argumentaram contra suas ideias, mas ninguém (mesmo os que concordavam com ele) estava disposto a ser citado no livro.
Para Martin Samuels, diretor-executivo do departamento de neurologia do Brigham and Women’s Hospital, a ideia de que “não há explicação científica” para essa experiência não convence. “Não há como saber, de fato, que o neocórtex dele estava desligado. Soa científico, mas é uma interpretação feita após o fato”, explica.
“Minha própria experiência”, acrescenta Samuels, “é a de que todos nós vivemos em uma realidade virtual, e que o cérebro é nosso último intermediário. O fato de ele [Alexander] ser um neurocirurgião não é mais relevante do que se ele fosse um encanador”.
Sem se intimidar com as críticas, Alexander pretende contar sua experiência em diversos ambientes médicos (como asilos e hospitais). Para aqueles que lidam com a morte, ele passa uma mensagem consoladora: “Nosso espírito não é dependente do cérebro ou do corpo. É eterno, e ninguém tem evidências concretas de que não é”.[The New York Times]

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

EXPERIMENTOS CIENTÍFICOS ASSUSTADORES

5 assustadores experimentos científicos


Atenção: esse artigo possui texto e vídeo perturbadores. Não prossiga se for sensível a conteúdo gráfico.
 
Todos nós sabemos que a natureza humana tem seu lado sombrio. Mas até onde esse lado chega? Estamos dispostos a arriscar o bem-estar de animais, de outras pessoas, do planeta inteiro? O que somos capazes de fazer? Confira alguns experimentos científicos perturbadores que nos causam medo ou simplesmente nos fazem refletir sobre o nosso comportamento:
1 – Buracos negros que podem engolir a Terra

Quando os físicos apertaram o botão “ligar” do acelerador de partículas Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), algumas pessoas prenderam a respiração e fecharam os olhos esperando pelo apocalipse.
Durante anos, rumores de que o acelerador poderia criar miniburacos negros que destruiriam a Terra circularam. Em 2008, um grupo até entrou com uma ação judicial para impedir o acelerador de partículas de ligar, argumentando que suas colisões atômicas poderiam causar o fim do mundo.
Ok, a ideia soa um pouco plausível, mas não há virtualmente nenhuma chance do LHC destruir a Terra (pelo menos pelo que sabemos até agora). Um estudo calculou que os raios cósmicos que bombardeiam a Terra rotineiramente criam colisões de energia mais elevadas do que o nosso maior acelerador de partículas. A natureza já realizou sozinha o equivalente a cerca de cem mil testes experimentais do LHC, e, é claro, o planeta ainda existe.
Mas, para o bem das teorias da conspiração, quem sabe o LHC venha a ser nosso destino fatal um dia, principalmente porque já cumpriu seu principal objetivo na Terra: no início deste ano, os físicos do acelerador, que fica na Suíça, anunciaram a descoberta do que pode ser o bóson de Higgs, a partícula tão buscada que dá a todas as outras partículas sua massa.
2 – Cães zumbis

Não assista ao vídeo se for sensível ao seu conteúdo.
Em 1940, cientistas russos divulgaram um vídeo de cães com cabeças decepadas que foram mantidos vivos por várias horas, balançando as orelhas em resposta a sons e até mesmo lambendo suas bocas. O que não fazemos em nome da ciência…
Os pesquisadores afirmaram que mantiveram os animais vivos através de um sistema de circulação de sangue artificial. Por mais horrível que isso possa soar, fica pior: essa não foi a única vez que cientistas criaram cães zumbis.
Tão recentemente quanto 2005, pesquisadores americanos criaram uma matilha de cães zumbis matando os animais através da rápida drenagem de todo o sangue de seus corpos, e substituindo-o com soro fisiológico cheio de oxigênio e açúcar.
O estudo da Universidade de Pittsburgh (EUA) conseguiu ressuscitar os cachorros três horas depois, dando-lhes uma transfusão de sangue e um choque elétrico. Embora alguns cães tenham tido danos permanentes, a maioria não tinha nem sinal de desgaste.
A pesquisa, publicada no Yearbook of Intensive Care and Emergency Medicine, sugeriu que o tratamento poderia um dia reviver pessoas que sofreram grandes hemorragias muito rapidamente para que os médicos conseguissem reparar seus ferimentos.
3 – Controle da mente

Na década de 1950, a CIA (agência de inteligência americana) lançou um programa ultrassecreto chamado MKULTRA, que buscava drogas e outras técnicas para usar no seu objetivo de “controlar mentes”.
Durante as próximas duas décadas, a agência testou alucinógenos, drogas de privação de sono e técnicas de choque elétrico para tentar encontrar a “lavagem cerebral perfeita”. Os cientistas da CIA realizaram mais de 149 projetos de pesquisa como parte do MKULTRA.
Em um deles, pesquisadores testaram os efeitos do LSD em situações sociais oferecendo a droga para clientes não conscientes de bares em Nova York e San Francisco, nos EUA. Em outros projetos, eles incentivaram viciados em heroína a tomar o alucinógeno, oferecendo-lhes a droga.
Assustado com o escândalo de Watergate em 1973, o diretor da CIA Richard Helms ordenou que os documentos relacionados ao projeto MKULTRA fossem destruídos. Se você acha que isso tudo é história para boi dormir e não passa de uma enorme teoria da conspiração sem fundamento, saiba que alguns documentos do terrível experimento não foram destruídos, e em 1977 uma solicitação feita através do Ato de Liberdade de Informação (Freedom of Speech Act, uma lei americana) permitiu que o autor John Marks tivesse acesso a mais de 20 mil páginas de registros do sórdido programa.
4 – Enfermeiras mortais

Falando em controle de mente, um estudo mostrou que, ao que parece, é muito fácil levar as pessoas a fazerem o que você diz: é só pedir com autoridade, não importa quão absurdo seja o pedido.
Em 1963, o psicólogo social Stanley Milgram provou que professores da Universidade de Yale (EUA) estavam dispostos a administrar um choque mortal em estranhos se uma figura de autoridade solicitasse (claro que os choques não eram verdadeiros, ainda assim, o pior de tudo é que as pessoas fariam isso). Saiba mais sobre o experimento aqui.
Em uma pesquisa similar, o psiquiatra Charles Höfling queria ver como a obediência influenciava decisões quando as pessoas não sabiam que aquilo fazia parte de uma experiência científica.
O estudo de 1966 utilizou o seguinte método: um médico desconhecido ligava para enfermeiros reais em turnos noturnos de um hospital e pedia-lhes para administrar duas vezes a dose máxima de um medicamento não aprovado para um paciente. Sem o conhecimento dos enfermeiros, o “remédio” era na verdade uma pílula de açúcar inofensiva, e o médico era uma farsa.
21 dos 22 enfermeiros cumpriram essa ordem absurda. Os pesquisadores claramente identificaram a droga, ou seja, todos os enfermeiros sabiam que causariam overdose em seus pacientes. Mesmo assim, eles administraram as drogas, violando as regras do hospital – que proibia que profissionais recebessem instruções por telefone ou dessem um medicamento não aprovado aos pacientes.
O estudo demonstrou claramente o quanto a aura de autoridade pode ofuscar os julgamentos éticos das pessoas. Portanto, cuidado, cidadão; sem querer instigar o caos e a rebeldia, mas essa é a prova de que não devemos abaixar a cabeça para qualquer coisa sem o mínimo de desconfiança.
Se quiser visualizar melhor como as pessoas podem ser levadas a fazer coisas que não querem, assista o episódio 17 da 9ª temporada do seriado Law & Order (em português, “Lei e Ordem”), em que um cidadão finge ser um “detetive Milgram”, e leva as pessoas a cometerem atos ilícitos sob o falso pretexto de que uma autoridade pediu que o fizessem.
5 – Bombas de morcegos

Na Segunda Guerra Mundial, a marinha dos EUA trabalhou em um projeto para treinar morcegos para servirem como bombardeiros contra os japoneses. Um dentista da Pensilvânia, Lytle Adams, propôs a ideia para a Casa Branca pela primeira vez em 1942, depois de visitar cavernas cheias de morcegos em Carlsbad, no Novo México.
Adams propôs que pequenas cintas com explosivos incendiários fossem amarradas aos animais. Explorando o uso dos morcegos da “ecolocalização”, eles seriam treinados para encontrar abrigos japoneses em celeiros e sótãos. De acordo com o plano de Lytle, os morcegos-bomba voariam para o Japão, encontrariam esses refúgios em cidades japonesas, e colocariam as pessoas em chamas.
O Corpo de Fuzileiros Navais chegou a capturar milhares de morcegos e a desenvolver dispositivos explosivos para amarrar em suas costas. O projeto foi abandonado em 1943, provavelmente porque o governo dos EUA tinha feito progresso na bomba atômica. Uma é melhor que milhares, certamente.
Bônus: Experimento da Prisão de Stanford

O famoso psicólogo Philip Zimbardo coordenou este experimento para examinar o comportamento de indivíduos comuns que foram colocados na posição de prisioneiros ou guardas em uma prisão fictícia, e as normas que se esperava que eles exibissem.
Os prisioneiros eram colocados em situações para que fosse causada sua desorientação, degradação e despersonalização. Eles não receberam instruções ou treinamento específicos para realizarem seus papéis.
Inicialmente, os estudantes participantes do estudo não estavam certos de como representar seus papéis, mas não causaram nenhum distúrbio. No segundo dia do experimento, os “prisioneiros” foram convidados a fazerem uma rebelião, o que levou a uma severa resposta dos “guardas”. Deste momento em diante, as coisas começaram a desandar.
Os guardas implementaram um sistema de privilégios para acabar com a solidariedade entre os prisioneiros e causar desconfiança entre eles. Os guardas se tornaram paranoicos a respeito dos prisioneiros, acreditando que eles os estavam perseguindo. Isso tornou o sistema de privilégios muito restrito, controlando até as funções fisiológicas dos prisioneiros, que começaram a exibir distúrbios emocionais, depressão e desamparo condicionado.
Neste ponto, os prisioneiros foram apresentados a um capelão. Eles se identificavam por seus números ao invés de seus nomes, e quando eram questionados sobre como planejavam sair da prisão, se mostravam confusos. Eles haviam sido assimilados completamente por seus papéis.
O Dr. Philip encerrou o experimento depois de cinco dias, quando percebeu quão real a prisão havia se tornado para os voluntários.
Apesar da curtíssima duração do experimento, os resultados foram assustadores, e esclarecedores. A pesquisa mostrou quão rapidamente alguém pode abusar do seu controle quando colocado nas circunstâncias corretas. Poderia qualquer pessoa se tornar uma ditadora?[LiveScience]

VOCÊ ESTA PRONTO PARA O FIM DO MUNDO?

Você está pronto para o apocalipse Maia? Falta um mês!



 
Embora muita gente leve na brincadeira a ideia de que o mundo vai “acabar” no dia 21 de dezembro deste ano, há aqueles que estão realmente se preparando para o “fim”. Outros acreditam que a data marcará uma nova era de paz e unidade.
Seja como for, vale a pena saber de onde vem toda essa comoção: dois textos antigos encontrados na América Central dão o significado especial ao próximo dia 21 de dezembro (não exatamente nesses termos, é claro, já que esse mês é próprio do nosso calendário).
O primeiro texto foi escrito em um monumento que data de 669 a.C. em Tortuguero (México), e faz referência à vida de um deus associada ao fim de um ciclo previsto no calendário maia.
O segundo, encontrado na Guatemala, se refere a um rei chamado de “lorde 13 k’atun”, que seria uma figura essencial no 13º ciclo de k’atun (cujo fim equivale a 21 de dezembro de 2012). Nenhum dos textos, contudo, faz previsões apocalípticas.
De acordo com o pesquisador John Hoopes, da Universidade do Kansas Maya (EUA), quando os ocidentais analisaram o calendário maia, misturaram seus significados com a mitologia ocidental do fim do mundo, em grande parte vinda do Cristianismo, e criaram uma nova lenda.
Ao longo dos anos, dezenas de previsões do apocalipse foram feitas e espalhadas pelo mundo. Entre as que ganharam grande destaque, a mais recente foi a do pregador Harold Camping, que apontou 21 de maio de 2011 como Dia do Julgamento (antes, ele havia dito que o mundo acabaria em 1994, mas depois admitiu que teria “errado os cálculos”). Adivinhem vocês, ele errou mais uma vez, já que ainda estamos todos aqui.[LiveScience]

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

MARTE TEM VIDA?

Terá Curiosity encontrado sinais de vida em Marte? NASA está em silêncio (por enquanto)



 
Uma análise detalhada do solo marciano pode trazer revelações surpreendentes… ou não: a NASA decidiu manter as informações em sigilo enquanto não tiver evidências sólidas que confirmem os resultados já obtidos.
Usando um laboratório portátil (chamado SAM) da sonda Curiosity, cientistas da NASA estão investigando a composição de uma amostra de solo coletada em Marte. Os dados chegam gradualmente e, nas palavras de John Grotzinger, o principal pesquisador da missão, “a equipe de ciência está ocupada ‘mastigando’ conforme eles vêm”.
Por que tanto segredo? Uma experiência anterior mostrou como a cautela é importante quando se trata de estudos cercados de especulações e expectativa: ao analisar uma amostra de ar no planeta vermelho, a equipe encontrou traços de metano (gás que pode ser produzido por organismos vivos e, assim, poderia indicar que houve vida em Marte); contudo, os cientistas decidiram “segurar” a novidade.
“Nós sabíamos desde o começo que havia o risco de ter trazido ar da Flórida [de onde a sonda foi lançada]“, explica Grotzinger. “Nós tínhamos que diminuir isso, então fizemos uma nova medição”. Desta vez, não havia qualquer sinal de metano, e a NASA escapou de divulgar uma informação incorreta e ter que voltar atrás.
No caso da análise atual, Grotzinger diz que pode levar semanas até que a equipe possa divulgar informações precisas. Até lá, curiosos de plantão têm que ficar na espera.

Cientista, um “compartilhador”

Em 1996, um grupo de pesquisadores afirmou ter encontrado compostos orgânicos em um meteoro vindo de Marte que atingiu a Antártida. Apesar da comoção gerada pela notícia, a equipe não podia divulgar dados mais precisos, pois muitos periódicos científicos proibiam os autores de falar sobre suas pesquisas antes de sua publicação – que aconteceria naquele mesmo ano. Como havia a possibilidade de os resíduos terem sido produzidos por processos inorgânicos, o estudo não chegou a comprovar que eram indícios de que houve vida em Marte.
Para o químico Richard Zare, que fez parte da equipe, manter o sigilo foi um desafio. “A grande alegria da ciência é poder compartilhá-la”. Zare compara pesquisadores a artistas, para quem o compartilhamento é essencial. “Quantos compositores iriam realmente compor se lhes dissessem que ninguém poderia ouvir suas obras? Quantos pintores iriam pintar quadros se soubessem que ninguém poderia vê-los?”.[Wbur]

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Médicos conseguem se comunicar com paciente em estado vegetativo por meio de ressonância magnética

 



 
Depois de sofrer um acidente automobilístico 12 anos atrás, o canadense Scott Routley entrou em coma e, quando despertou, estava em estado vegetativo. Como acontece com outros pacientes nessa situação, Routley se tornou incomunicável, pois os danos em seu cérebro o impediam de emitir sons ou realizar gestos.
Recentemente, porém, uma equipe de médicos foi capaz de quebrar essa barreira: usando uma máquina de ressonância magnética, eles monitoraram o cérebro de Routley e, depois de perguntar ao paciente se ele estava com dor, observaram uma reação em seus neurônios, traduzida (depois de vários experimentos de “calibragem”) como um “não”.
“Scott tem demonstrado que tem uma mente consciente, pensante”, conta o neurologista Adrian Owen. “Nós o escaneamos diversas vezes e seus padrões de atividade cerebral mostram que ele está claramente escolhendo responder nossas questões. Nós acreditamos que ele sabe quem é e onde está”.
Para Owen, foi algo revolucionário. “Perguntar a um paciente algo importante para ele tem sido nossa meta por anos”, destaca. “No futuro, poderíamos perguntar o que fazer para melhorar sua qualidade de vida. Poderia ser algo simples, como entretenimento ou momentos de higiene ou alimentação”.
O sucesso desse procedimento coloca em dúvida a ideia de que pacientes em estado vegetativo perdem totalmente o “contato” com o mundo. “Eu fiquei impressionado e maravilhado porque ele foi capaz de mostrar essas respostas cognitivas”, diz o neurologista Bryan Young, que acompanha Routley há uma década. “Ele tinha a figura clínica de um paciente vegetativo típico, e não mostrava qualquer movimento espontâneo que parecesse significativo”.
Experimentos similares com outros pacientes, contudo, mostraram que poucos conseguem se comunicar usando apenas a atividade cerebral – um em cada cinco, de acordo com estudo feito por Owen e publicado em 2010. Ainda assim, as portas para novas possibilidades de comunicação com pacientes “inalcançáveis” estão mais abertas.[Gizmodo, BBC]

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

COMO OS MAIAS CALCULAVAM OS ANOS?

De maneira fácil e lógica, os Maias calculavam os anos.
Abaixo a formula:

Para formar uma data os Maias faziam combinações entre um símbolo Tzolk'in e um símbolo Haab' e esse sistema era suficiente para satisfazer a maior parte da sociedade, já que qualquer combinação não se repetia antes de 52 anos, tempo bem maior que a expectativa de vida comum da época. Este período era conhecido como um Ciclo de Calendário e era sempre marcado por tensões e má sorte entre eles, que aguardavam ansiosos para ver se os deuses concederiam outro ciclo de 52 anos.

Apesar de ser um método engenhoso de contar os dias, o calendário de 52 anos não permitia aos Maias datar longos períodos de tempo e para isso era usado o calendário da contagem longa, de base 20.

A palavra Maia para dia era k´in. O período de 20 k´ins era chamado de Winal e 18 Winals, o equivalente a 360 dias, era chamado de tun. 20 tuns eram chamados de K´atun (19.7 anos) e 20 k´atuns eram chamados de B´ak´tun e equivalia a 394.3 anos. Se achou um pouco confuso a tabela abaixo ajuda a compreender.


NÃO DEIXE SUA MULHER VER/LER OS JORNAIS!

Ler ou ouvir notícias ruins deixa mulheres estressadas



 
Um estudo do Centro de Estudos sobre Estresse Humano de Montreal (Canadá) descobriu que notícias ruins afetam mais as mulheres do que os homens. Tanto que, quando passam por uma má situação depois de lê-las ou ouvi-las, os níveis de estresse das mulheres aumentam muito. Elas também se lembram das notícias ruins por mais tempo.
Notícias deprimentes ou perturbadoras desferem um golpe emocional muito grande sobre as mulheres, deixando-as estressadas por muito mais tempo do que os homens. Ler coisas ruins pode impactar negativamente até outras áreas da sua vida.
Por fim, como as notícias permanecem em seu cérebro por mais tempo, também as colocam em maior risco de transtorno do estresse pós-traumático (TEPT).

O estudo

60 participantes, 30 homens e 30 mulheres foram divididos em dois grupos. Em um, eles leram notícias deprimentes ou “más”,
e no outro, as pessoas leram histórias não deprimentes.
No grupo das más notícias, os pesquisadores notaram que tanto os homens quanto as mulheres reagiram à leitura negativa, experimentando níveis elevados de cortisol (o estado hormonal de “luta ou fuga” que o corpo produz em resposta ao estresse).
Mas os homens pareceram ser capazes de “liberar” esse estresse e retornar a um estado normal antes das mulheres.
Os pesquisadores chegaram a essa conclusão na segunda parte do estudo. Logo após a sessão de leitura, os participantes foram colocados em uma situação estressante: com “juízes” por trás de um espelho, cada participante foi convidado a apresentar seu caso para uma entrevista de emprego, e depois de fazer contas aritméticas mentais com tempo contado (ou seja, sob pressão).
As reações de homens e mulheres que leram notícias negativas divergiram: as mulheres, em média, responderam ao desafio com níveis mais elevados de estresse, medidos pelos níveis de cortisol na saliva.
Não que os homens não tenham se estressado: os que leram notícias negativas reagiram com maior ênfase ao desafio estressante, porém, nas mulheres a tendência foi muito mais pronunciada.

Sexo frágil?

De acordo com os pesquisadores, isso não quer dizer que as mulheres são “extremamente” sensíveis e devem ser protegidas até mesmo de notícias ruins.
Para começar, o estudo foi pequeno, e, portanto, precisa ser duplicado para ver se os resultados se confirmam.
Em segundo lugar, evidências sugerem que isso pode ter um lado bom para as mulheres: boa memória.
Estresse, desde que não crônico, pode contribuir para a consolidação da memória. E essa teoria foi constatada pelos pesquisadores durante o estudo.
Os que experimentaram algum estresse após a sua sessão de leitura de notícias lembravam mais delas e de seus detalhes no dia seguinte, principalmente as mulheres que tinham lido notícias ruins, que tinham a melhor memória entre todos os participantes.
Por outro lado, a descoberta pode ajudar a explicar por que as mulheres parecem estar em maior risco de desenvolver transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) do que os homens. Uma vez traumatizada, a mulher pode “reativar” o estresse mais frequentemente. E sua memória afiada e duradoura do evento angustiante também pode causar estresse por si só.[Jezebel, LATimes]

EXISTEM VIDENTES

Videntes conseguem provar seus poderes quando testados em laboratório?



 
A convite da Merseyside Skeptics Society (Sociedade dos Céticos de Merseyside), duas médiuns profissionais aceitaram participar de um teste de laboratório em que poderiam demonstrar seus poderes mediúnicos.
O desafio consistia em descrever características de cinco voluntários aleatórios que se sentavam (em silêncio, vale acrescentar) atrás de uma tela opaca. Das dez descrições, apenas duas estavam corretas.
“Embora tenham demonstrado confiança ao longo do experimento, nenhuma delas conseguiu fazer mais de uma leitura correta, um resultado totalmente consistente com a probabilidade”, diz o professor Chris French, que ajudou a elaborar o desafio. “É uma pena que não tenham passado, mas ficamos bastante satisfeitos por elas terem aceitado participar”.

Mediunidade à prova

Embora tenha sido apenas uma em cinco, a descrição feita pela médium Kim Whitton deixou a modelo surpresa: “Ela mencionou muito especificamente algo em que eu estava pensando bastante durante a sessão, ela acertou no ponto, nome e tudo o mais. Isso me chocou um pouco”, relata a voluntária.

Whitton tem mais de 15 anos de experiência como médium e curandeira, e aparece regularmente em igrejas espiritualistas em Londres e arredores. Foi a primeira vez em que testou cientificamente sua mediunidade.
“Eu sempre quis participar de um teste como esse, já que gostaria de criar uma ‘ponte’ entre energia psíquica e ciência”, conta a médium. “Os céticos precisam perceber que você não pode ver, ouvir e sentir tudo como se fosse matéria sólida com os olhos, ouvidos e corpos humanos. Médiuns usam toda uma parte do cérebro que não é devidamente desenvolvida no homem comum. No todo, eu realmente gostei da experiência”.
A outra participante, Patricia Putt, aceitou em 2009 o desafio proposto pela Fundação Educacional James Randi, que oferece 1 milhão de dólares (cerca de R$ 2 mi) a quem demonstrar em laboratório poderes paranormais. Não chegou a se classificar.
Em relação ao teste mais recente, Putt não ficou abalada. “Eu lamento por ter aparentemente falhado, mas não estou tão surpresa”, conta. “Eu gostaria de apontar que o trabalho que faço é sempre cara a cara, por isso trabalhar ‘às cegas’ é extremamente difícil para o médium”.

Ceticismo

“Embora os resultados do nosso experimento não refutem habilidades paranormais, o fato de que nossos médiuns não puderam passar no que consideraram um teste bastante simples e justo sugere que alegações de que essas habilidades existem não são baseadas na realidade”, diz Michael Marshall, vice-presidente da Merseyside Skeptics Society. “É notável que, depois de centenas de anos de investigações, ninguém foi capaz de demonstrar a habilidade de entrar em contato com os mortos”.
Para o cientista Simon Singh, que ajudou a elaborar e conduzir o teste, a alegada mediunidade estaria relacionada com uma capacidade intuitiva de captar pistas daqueles que procuram os serviços do médium. “Eu suspeito que pessoas como Pat e Kim são intuitivas e de modo subconsciente captam dicas sutis, como a linguagem corporal, pistas verbais e outras. Isso dá uma ilusão de poderes paranormais”, sugere.
Whitton, por sua vez, nega essa explicação. “Eu não uso pistas verbais ou linguagem corporal em minhas leituras como mencionado por Simon Singh, uma vez que apenas peço que a pessoa me dê seu nome completo e nada mais e que fique em silêncio enquanto eu recebo informações sobre ela”.[Daily Mail UK]
Michael Marshall, Kim Whitton, Simon Singh, Patricia Putt e Chris French

FIM DO MUNDO!

Como a morte de uma partícula pode desencadear o fim do universo



 
Até hoje, ninguém conseguiu observar um próton decaindo, o que pode ser um desapontamento profissional para os físicos, mas uma boa notícia para o universo.
Por que, se o decaimento de prótons for possível, quando isso acontecer, será o fim de tudo.
Mas como é que um próton pode decair? Um próton não é uma partícula elementar; ele é feito de quarks. Os quarks são, junto com os léptons, as partículas mais básicas que conhecemos.
Os quarks estão sujeitos à força nuclear forte, que mantém seu núcleo unido. Cada quark tem um número bariônico de 1/3. Os bárions mais famosos são os prótons e os nêutrons, que tem três quarks cada um, resultando em um número bariônico total igual a 1 (antiprótons tem um número bariônico negativo).
Como as cargas dos quarks dos prótons e dos nêutrons é um pouco diferente, as partículas têm carga diferente, e têm também massa diferente. O nêutron tem um pouco mais de massa, o que significa que ele pode estar envolvido em outra parte fundamental da matéria no universo.
Léptons são diferentes dos quarks, e aparecem na forma de elétrons, neutrinos, antineutrinos e antielétrons. Nenhum deles é afetado pela força forte: eles têm números leptônicos e suas antipartículas têm número leptônico negativo.
Os números leptônico e bariônico parecem não ter nenhuma importância, até que você se dá conta que não se sabe de nenhuma reação no universo que mude o número bariônico total ou o número leptônico total de uma partícula.
Em outras palavras, há uma lei da conservação do número bariônico e número leptônico, semelhante à lei da conservação da massa e energia. Uma mudança súbita no número leptônico seria o equivalente a uma maçã desaparecendo no nada, ou um disparo de energia vindo de lugar nenhum.
Essa lei da conservação do número leptônico e bariônico fez com que um fenômeno deixasse os cientistas confusos: o decaimento do nêutron. Quando um nêutron decai, ele se torna um próton e emite um elétron. Como um próton é positivo e o elétron é negativo, a carga se conserva, mas o número leptônico muda completamente.
Mais tarde, os cientistas perceberam que este decaimento envolvia a emissão de um antineutrino, ou, mais especificamente, um neutrino antielétron, que é um neutrino associado às interações que envolvem elétrons. O elétron tem um número leptônico +1, e o neutrino antielétron, -1, então o número leptônico era conservado, e também a massa e a carga.
Este decaimento envolvia apenas a força fraca, o que significa que a força nuclear forte não estava interagindo com os léptons, e tudo estava bem e certo na física novamente.
Os prótons, por sua vez, são bárions mais leves, e não podem emitir nada, a menos que seus quarks se dissolvam em partículas menores. Porém, isso iria diminuir bárions e acrescentar léptons do nada. A conclusão dos físicos era que tal coisa não poderia acontecer.
Então surgiu a Grande Teoria Unificada: uma teoria ainda incompleta que diz que todas as forças podem chegar a um certo nível de equivalência, que pode ser explicada com uma ideia unificante e quantificável.
O problema é que se a força forte e a fraca são equivalentes, então léptons e bárions são equivalentes também. Seria como a descoberta de Einstein que E=mc², que massa e energia são equivalentes, e uma pode ser derivada da outra.
Repentinamente, uma maçã pode desaparecer, e disparos súbitos de energia podem aparecer do nada. Na Grande Teoria Unificada, bárions podem ser convertidos em léptons, e o número bariônico e o número leptônico não são mais conservados.
Isto também significa que os prótons podem decair em pósitrons e píons.
A partir dessa suposição, os cientistas calcularam a vida dos prótons até todos decaiam, de 10^25 (1,0 × 10 elevado a 25) a 10^33 (1,0 x 10 elevado a 33) anos.
Em 10^30 anos, as estrelas do universo já terão se afastado para longe das vistas uma da outra, e queimado até ficarem escuras. A energia é o que organiza os átomos – energia gravitacional que une as partículas e forma estrelas e planetas, energia solar que aquece os planetas e lhes dá uma chance.
Mas a energia que se verá nestes dias serão os disparos intensos de energia resultantes de porções de matéria sendo devoradas por buracos negros. Nessa época, essa pode ser a única forma de obter energia no nosso universo. Só que não vai funcionar, por que a própria matéria vai simplesmente se dissolver.
Uma vez que os bárions sejam reduzidos a léptons, não há jeito de fazer o caminho inverso, pelo menos não sem usar montanhas de energia. Como não teremos essa energia, o decaimento dos prótons significa que qualquer civilização que conseguir durar até lá vai literalmente se dissolver, já que até o hidrogênio vai se dissolver em partículas menores.[io9]

NASA AVISA QUANDO A ESTAÇÃO ESPACIAL PASSA POR NÓS

Receba um aviso da NASA quando a Estação Espacial Internacional passar sobre a sua cabeça



 
A mais de 320 km do nível do mar, a Estação Espacial Internacional (EEI) sobrevoa o planeta e, mesmo a essa distância, pode ser vista facilmente em noites de céu limpo. Para os fãs de pesquisas espaciais, a NASA lançou um serviço que informa quando a Estação pode ser avistada de sua cidade.
“Como é o terceiro objeto mais brilhante do céu, depois do sol e da lua, a Estação é fácil de ver se você souber onde e quando procurar por ela”, anuncia o site do programa Spot The Station. Basta informar seu e-mail, o país e a cidade em que você mora e, poucas horas antes de a EEI passar pelo céu da região, você receberá um alerta via e-mail.
Várias vezes por semana, uma equipe do Centro Espacial Johnson em Houston (EUA) analisa oportunidades de observar a Estação de 4,6 mil localizações no mundo todo. Do Brasil, por exemplo, estão listadas 38 cidades, entre elas Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. De acordo com informações divulgadas no site, é possível observar a Estação mesmo a partir de cidades que não foram listadas. Nesse caso, basta marcar uma localização relativamente próxima da sua.
Além disso, o serviço só emite alertas de oportunidades consideradas “boas” pela equipe, em que é possível observar o laboratório com clareza. “Isso pode estar entre uma ou duas vezes por semana ou uma ou duas vezes por mês, dependendo da órbita da Estação”.
Clique aqui para se registrar e receber as informações (em inglês).[NASA]

CHOCOLATE AMARGO EMAGRECE!

10 “superalimentos” que ajudam a emagrecer


A maioria das dietas é praticamente uma lista de restrições, com alimentos que não devem ser consumidos. O efeito psicológico é que geralmente ficamos tão focados no que não devemos consumir, que acabamos sabotando a dieta.
 
A editora da revista SELF, Lucy Danziger, autora de um livro para quem quer perder peso, “The Drop 10 Diet”, resolveu se concentrar no que ela gostaria de comer como uma abordagem alternativa.
Ela chamou de “superalimentos” alimentos que “dão um retorno”. Como ela é triatleta, ela se focou em alimentos ricos em fibras, proteínas e nutrientes importantes. O efeito colateral foi a perda de 11 kg em menos de seis meses de dieta.
Os superalimentos não são novidade: a expressão foi inventada pelo dr. Steven Pratt, em 2004, no livro “SuperFoods Rx: Fourteen Foods That Will Change Your Life” (“Receita de Superalimentos: Catorze Alimentos Que Vão Mudar Sua Vida”), e os alimentos devem ter três qualidades para entrar na lista: precisam ser fáceis de encontrar, devem ter nutrientes que aumentam a longevidade, e seus benefícios devem ser comprovados em trabalhos científicos.
Em seu site, Pratt lista salmão, brócolis, espinafre, cerejas e chá verde como seus favoritos. O SuperFoodsRx.com tem mais 20 exemplos.
Entretanto, apenas passar a comer superalimentos não vai lhe fazer emagrecer, nem lhe oferecer um “passe livre” para comer até não aguentar mais. De fato, a perda de peso não é o objetivo da dieta de superalimentos, mas sim um efeito colateral desejável.
Veja os 10 alimentos selecionados por Danziger:
1 – Mirtilos
Estudos demonstraram que as bagas ajudam a combater câncer e baixar colesterol, entre outros benefícios, e todas as frutas desta categoria, incluindo framboesas, morangos e amoras, tem antioxidantes e fitonutrientes. Podem ser congelados para consumo regular.
2 – Salmão
O salmão é rico em ácidos graxos com ômega-3, que baixam bastante o risco de doenças cardíacas, segundo vários estudos. Além disso, o ômega-3 diminui a inflamação e reduz a taxa de acúmulo de placas nas paredes arteriais. O salmão é também uma boa fonte de proteína magra.
3 – Ovos
Um café da manhã rico em proteínas é uma boa maneira de manter a fome sob controle durante o dia. Os ovos são ricos em colina, um nutriente que ajuda a bloquear a absorção de gordura pelo fígado. A colina também ajuda a evitar a perda de memória.
4 – Amêndoas
Muitas dietas mantém as amêndoas e castanhas à distância por causa da alta quantidade de calorias e gordura, mas estudos apontam que comer um punhado delas várias vezes por semana pode ajudar a perder peso e evitar doenças cardíacas. As amêndoas em particular contém muita gordura monoinsaturada e fibra.
5 – Chá verde
Manter-se hidratado evita que coma demais sem pensar, e se você escolher beber chá verde, você também vai aumentar o metabolismo, o que queima mais gordura. Além disso, os antioxidantes encontrados no chá verde ajudam a evitar o câncer.
6 – Brócolis
O brócolis é um dos alimentos com maior densidade de nutrientes, com somente 30 calorias por xícara. Isto significa que o alimento lhe dará saciedade, além de polifenóis, antioxidantes que eliminam substâncias que danificam as células. Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins (EUA) há muito apontam as qualidades de prevenção e combate ao câncer do brócolis.
7 – Quinoa
A quinoa é o grão integral mais popular da atualidade, e também contém uma boa dose de proteína que ajuda a construir a musculatura. A inclusão de qualquer tipo de grão integral na dieta – da cevada ao arroz integral – ajuda a perder peso, por que dá a sensação de saciedade com menos calorias.
8 – Iogurte
Laticínios magros são uma parte importante de qualquer dieta focada em superalimentos. Estudos demonstram que as mulheres que consomem aproximadamente 1.400 mg de cálcio por dia queimam mais gordura que as que não consomem laticínios. O iogurte, em particular, ajuda a diminuir a produção do cortisol, um hormônio que torna o metabolismo mais lento.
9 – Feijão
O feijão é um alimento mágico: quanto mais você come, mais perde peso. Feijão-preto, marrom, branco e garbanzo (também conhecidos como grão-de-bico) estão todos na lista de superalimentos por causa das fibras e proteínas que contêm. Eles vão deixar você saciado e fornecer proteínas para os músculos sem a gordura que a carne pode acrescentar a sua refeição.
10 – Chocolate amargo
Os pesquisadores apontam que comer chocolate não vai deixar você magro, mas os benefícios ao coração proporcionados pelo chocolate amargo já são conhecidos. As propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias podem ajudar a consumir calorias. E alguns especialistas acreditam que a cafeína do chocolate pode aumentar a taxa metabólica. De qualquer forma, consuma porções pequenas, que podem ajudar a vencer os desejos sem sobrecarregar o corpo com açúcar.[CNN Health]

MSN - ACABOU!

Microsoft “mata” MSN e manda 100 milhões de usuários usarem o Skype



 
Depois de tomar o lugar e decretar a morte do ICQ, desta vez o próprio MSN (Windows Live Messenger) será deixado para trás: a Microsoft, responsável pelo programa, irá “incorporá-lo” ao Skype – adquirido por ela em 2011 por US$ 8,5 bi (mais de R$ 17 bi).
A transição já começou, e clientes do MSN podem fazer login no Skype usando a mesma conta. Segundo informações oficiais da Microsoft, o MSN “deixará de existir” de forma independente (exceto na China) no primeiro trimestre de 2013, completando a união dos dois serviços – depois disso, o Skype será o único meio para se conectar com contatos do MSN.
Embora muitos tenham ficado surpresos com a notícia, vale ressaltar que o MSN vem perdendo usuários ativos nos últimos anos (de 300 milhões, passou para 100 milhões), exatamente o contrário do que ocorreu com o Skype desde sua compra pela Microsoft (de 100 milhões de usuários ativos, passou para 280 milhões).
A Microsoft incentiva os usuários a mudar por conta de benefícios trazidos pelo Skype, como a possibilidade de fazer ligações telefônicas e ter melhor suporte em aparelhos móveis, como smartphones e tablets. Além disso, a empresa pretende aproveitar a integração entre Skype e Facebook (iniciada também este ano) para atrair novos usuários.[Daily Mail UK] [Ars Technica]

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

OURO DOS PIRÁTAS


Ouro dos piratas depositados no morro do baú.

 


Visto de longe – formato diferenciado -

 


No inicio do século 18 até o século 19 havia movimentos de piratas em todo o litoral brasileiro.

 

No litoral sul, especialmente entre Laguna e Barra Velha a intensidade dos piratas consistia em armazenar, esconder os produtos de saques feitos nos navios de cargas – oriundas principalmente das Minas Gerais – que saia do litoral de São Paulo com destino a Europa.

 

Para fugir, despistar os saqueados, os piratas vinham para o Sul.

Porém muitas vezes estes eram seguidos e chegavam à costa tomavam um ponto fácil de ser memorizado de enterravam o produto dos saques.

 

O Morro do Baú pode ser avistado do mar. É de fácil identificação por ter um diferencial, de ser uma montanha sem a ponta pontiaguda comum para estes tidos de eventos.

 

Desta forma tinham os piratas o Baú como referência para esconderem os produtos de saques, antes de serem alcançados pelos lesados.

 

Neste local foram enterrados em torno (estimativas) de 3,7 toneladas de ouro em baús, daí o nome do morro.

 

Já foram realizadas inúmeras expedições para a localização do ouro, sem nunca terem sucesso.

 

Agora surgem indícios de que na verdade o morro do Baú não é onde foram enterrados os baús contendo o ouro e sim ele ser uma referência do local.

 

E temos evidencias lógicas se seja verdade estas constatação, vejamos: quando aportavam no litoral Catarinense, os piratas tinham no escalpo as vítimas. Eles entravam na foz do hoje Rio Itajaí e rapidamente desfaziam dos produtos.

 

Não tinham tempo e nem força humana para rapidamente levar e enterrar o ouro até o topo do Morro do Baú.

 

Deixavam antes, devidamente protegidos e tendo o Morro do Baú como referência.

 

Jamais foi achado o ouro e agora surge este hipótese de que na verdade as 3,7 toneladas do ouro estejam na direção do morro do Baú.