quarta-feira, 24 de abril de 2013

CÉREBRO - COMO ELE TE ENGANA!

7 maneiras de enganar seu cérebro


 


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Graças a uma série de “atalhos mentais”, o cérebro humano é capaz de economizar tempo e energia na hora de interpretar informações. Existe, porém, um risco: ao pular etapas, podemos cair em ilusões e truques. A seguir, você conhecerá 7 maneiras de aproveitar esse calcanhar-de-Aquiles (e algumas outras limitações) do cérebro para “enganar” seus amigos.

7. Questão bíblica

Não é preciso ter ido a todas as aulas de catequese para responder a esta pergunta: de acordo com a Bíblia, quantos animais de cada espécie Moisés colocou na Arca? Se você respondeu “dois”, errou, porque quem colocou animais na Arca foi Noé, não Moisés.
Muita gente se engana porque associa as palavras “animais”, “Bíblia” e “arca” e dá uma resposta rápida, ainda que incorreta. Ao acessar automaticamente seus conhecimentos sobre o Antigo Testamento, a pessoa mal percebe que Moisés não era a figura em questão. Isso vale com várias outras frases, como “Qual a cor do cavalo branco de Napoleão Bonaparte?”. A resposta já está na pergunta, mas distraída pela mesma, a pessoa às vezes não percebe.

6. A mãe de Joana

A mãe de Joana tem quatro filhas: Lalá, Lelé, Lili e…?
Se você respondeu “Lolô” ou “Lulu” ou algum nome parecido com o das outras irmãs, errou, porque não percebeu que a resposta correta está no começo da frase: Joana.
Em nome da eficiência, nosso cérebro é condicionado a buscar padrões em toda parte (no caso, as três primeiras filhas têm nomes com duas sílabas começando em L e terminando em uma vogal). Como a resposta correta foge do padrão, não pensamos nela de imediato – e, já que é aparentemente óbvia, não procuramos por ela no início da pergunta.

5. Corretor automático

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Veja a foto acima e diga o que há de errado nela. Nada? Engana-se: a palavra “you” (“você”, em inglês) aparece duas vezes no cartaz, mas o seu cérebro não presta atenção nela quando lê a frase pela primeira vez, porque não precisa dela pra entender. Isso é reflexo de outro “atalho cerebral” que exclui informações que parecem desnecessárias.
O cartaz possui a frase: “THINK YOU / YOU CAN’T BE FOOLED?”, que significa “Pense você / Você não pode ser enganado?”, mas a primeira vez que lemos, pensamos que o que está escrito na verdade é “Você acha que não pode ser enganado?”, por isso o cartaz imediatamente tira sarro da nossa cara, informando: “Você acabou de ser”.

4. Cegueira induzida


Se você assistir ao vídeo acima e focar no ponto vermelho, os pontos amarelos vão simplesmente “sumir”, pois são interpretados pelo cérebro como pouco importantes e como parte do fundo – algo similar a o que é citado no item acima, mas visualmente.

3. Tempo de processamento

O experimento do atraso de flash (“flash lag”) mostra, de acordo com o pesquisador Dean Buonomano, a “dificuldade em detectar com precisão o posicionamento de um objeto durante outro evento”, explicada em parte pelo intervalo entre o momento em que algo ocorreu e o momento em que nosso cérebro processou esse acontecimento.
Clique aqui para fazer o experimento. Aperte o botão “Start”, e siga com os olhos a bolinha azul. Um flash vai aparecer no canto superior direito em algum momento. Em seguida, você deve escolher com o cursor o ponto em que você acha que a bolinha estava quando surgiu o flash. Você provavelmente vai pensar que o ponto está bem à frente (ou pelo menos um pouco à frente) de onde ele realmente estava.

2. O ônibus

A school bus with arrows going left and right. We ask the viewer which side is the front of the bus.??credit:  NGT
Veja o ônibus acima e responda rápido: pra que lado ele está indo? A resposta correta é “para a esquerda”, porque a porta de um ônibus fica sempre do lado direito, que não aparece na imagem (é como se a porta estivesse do “lado de lá” do ônibus, de frente para quem está na calçada, não para nós, que estamos olhando para o lado esquerdo do veículo). Se você anda de ônibus frequentemente, talvez não tenha tido problemas para responder. Por outro lado, se faz tempo que você não anda de ônibus, é possível que não tenha se lembrado desse detalhe – por uma questão de eficiência, o cérebro deixa certas informações menos acessíveis, para dar lugar a outras, mais recentes ou mais relevantes.

1. Dinheiro na mão

Mesmo que o faça com rapidez (cerca de 0,1 segundo), o cérebro precisa de um tempo para processar o que você vê. Para testar isso, pegue uma moeda de um real, chame um amigo e peça para ele ficar com a mão perto da moeda e com o polegar e o indicador próximos; segure a moeda a poucos centímetros da mão dele e o desafie a pegá-la apenas com os dois dedos, sem mexer a mão ou o braço, assim que você largar. Ele não vai conseguir (a menos que seja por sorte), porque até que o cérebro dele entenda que a moeda está caindo, ela já passou pelos dedos dele.
Esse intervalo deve ser levado em conta especialmente no trânsito, quando 0,1 segundo de distração pode resultar em um acidente.[LiveScience]

sexta-feira, 19 de abril de 2013

DESMATAMENTO NO BRASIL

Por que o Brasil está sendo desflorestado?


 


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Soja e criação de gado continuam sendo os vilões principais da devastação na Amazônia. É o que revela um estudo do Centro de Pesquisas Ambientais e Climáticas Internacionais de Oslo (CICERO, na sigla em inglês), da Noruega. Os cientistas explicam, no entanto, que a culpa está longe de caber exclusivamente ao Brasil. Todos os países com elevados níveis de consumo e emissões de gases têm responsabilidade sobre o problema.
Grande parte da guinada que o Brasil teve em sua economia, na última década, se deve à soja e à carne. A ampla janela de exportações (em boa parcela para países também emergentes, como a Rússia e China) ocasionou um aumento brutal do número de latifúndios e pastos, o que deu margem a níveis alarmantes de desmatamento.
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Como se não bastasse a devastação da fauna, tais atividades econômicas impulsionam a emissão de CO2. Nos últimos dez anos, o Brasil emitiu 2,7 bilhões de toneladas de gás carbônico. Deste valor, 29% estão associadas ao plantio da soja e 71% à criação de gado.
Nem só de russos e chineses, no entanto, se faz o consumo acelerado destes produtos. O próprio mercado interno brasileiro absorve ampla porcentagem da produção. Estas discussões estiveram em alta durante a tramitação do Novo Código Florestal Brasileiro, aprovado no dia 25 de maio de 2012.
Ambientalistas de várias organizações criticaram a flexibilização das leis de proteção da floresta em prol do aumento de produtividade do agronegócio. No acordo, os parlamentares brasileiros preveem anistia a empresas que desmatarem, livrando-os da obrigação de recompor a mata. A proteção sobre as Áreas de Preservação Permanentes (APPs) fragilizou-se com a nova lei.
Os cientistas noruegueses afirmam que a Europa vê a proteção da floresta amazônica como um problema global, não mais limitado ao Brasil. Por essa razão, deve aumentar nos próximos anos a pressão da comunidade internacional para que as leis de proteção existentes, ainda que distantes do que os ambientalistas desejariam, sejam cumpridas. [Science Daily / Mongabay / Diário do Grande ABC]

MANEIRA FÁCIL DE APRENDER UM IDIOMA

Uma maneira mais simples de aprender um novo idioma


 


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Aprender uma nova língua pode dar preguiça quando a gente pensa que terá de enfrentar com dedicação alguns anos em um curso de idiomas. Por esse motivo, é crescente o número de métodos educacionais que ajudam as pessoas a conhecer boa parte da linguagem de maneira informal, por meio de jogos. Nesta semana, pesquisadores da Universidade de Nottingham (Inglaterra) apresentaram uma técnica que, aparentemente, dá resultado.
Eles reuniram um grupo de falantes de inglês para ter contato com um idioma que, apesar da proximidade geográfica, era totalmente desconhecido para eles: o galês. Os psicólogos pretendiam verificar se era possível reter conhecimento sobre uma nova língua “sem intenção”, ou seja, aprender inconscientemente durante uma atividade.
O experimento foi divido em duas etapas. Na primeira, os voluntários viam uma série de palavras em galês no computador e deveriam indicar quando determinada letra era encontrada nas palavras mostradas. Ao mesmo tempo, ouviam cada palavra sendo pronunciada e olhavam uma foto mostrando o que significava.
Em seguida, eles foram orientados a tentar aprender, de fato, as traduções corretas. A cada palavra em galês, eles deveriam indicar entre opções o que o termo significava em inglês. Na hora, o computador já respondia se a resposta estava correta ou não. Metade das palavras exibidas já havia sido mostrada na primeira etapa do estudo.
Cruzando os resultados, os cientistas perceberam que o índice maior de acertos foi com as palavras que já haviam sido mostradas na primeira etapa. Isso mostra, segundo eles, que o conhecimento foi agregado mesmo que os voluntários não tivessem a intenção explícita de aprender. A simples exposição a um novo idioma, por brincadeira, também é um ótimo instrumento lúdico. [Science Daily/Web India/PLOS One]

VIKINGS

7 fatos estranhos sobre os Vikings


 


Por mais de trezentos anos, o grito de “Vikings!” servia para levar medo e pavor aos corações dos europeus medievais. Mas os nórdicos antigos eram mais que guerreiros sanguinários; eles também tinham rotas de comércios elaboradas e colônias estabelecidas na maior parte das terras que invadiam.
Veja aqui alguns fatos sobre estes navegantes da Escandinávia:

7. Marinheiros habilidosos

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Não é segredo que os Vikings eram marinheiros incríveis. Apesar de usarem barcos leves que eram facilmente carregados pelo vento e pelo mar, os Vikings foram capazes de atravessar várias vezes o Atlântico e estabelecer colônias na Groenlândia e Islândia. Leif Ericson até mesmo atingiu a Groenlândia e o Canadá 500 anos antes de Cristóvão Colombo chegar às Américas.

6. Navegadores do sol da meia-noite

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Enquanto os marinheiros medievais no Mediterrâneo ficavam navegando próximo da costa, os Vikings lançaram-se milhares de quilômetros no mar aberto sem ver terra para acertar seu curso. Mais que isto, as jornadas dos Vikings eram próximas do Círculo Ártico, ou seja, eles não tinham estrelas para se guiar no verão, quando o sol nunca se põe.
Para se orientar na região do sol da meia-noite, os vikings usavam sofisticados relógios de sol feitos de madeira, para viajar ao longo da latitude norte-sul. E em dias nublados, eles talvez usassem “cristais mágicos“, chamados pedras do sol vikings, que polarizavam a luz do dia para orientação.

5. Guerreiros drogados

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As sagas nórdicas recontam histórias de Berserkers, furiosos guerreiros vikings que são atacados por uma raiva incontrolável durante a batalha. Pode ser que estes guerreiros ensandeciam por causa do espetáculo sangrento da batalha, ou pode ser que, conforme um estudo publicado em 1956 no American Journal of Psychiatry, o comportamento enlouquecido dos Berserkers fosse resultado do uso de drogas. Especificamente, um cogumelo alucinógeno conhecido como Amanita muscaria.

4. Rotas comerciais

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Com a superpopulação que estava liquidando com os recursos da cultura agrícola escandinava, estes povos passaram a invadir seus vizinhos mais ao sul em busca de escravos e conquistas de guerra. O resultado? A apavorante reputação dos Vikings foi criada.
Mas estas invasões não eram o centro da cultura Viking. Estes antigos navegantes também montaram elaboradas redes de comércio, distribuindo marfim de morsas e peles de ursos polares da Groenlândia, seda e especiarias de Constantinopla, e âmbar do Báltico por toda a Europa e Ásia.

3. Cabeças de capacetes

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Ao contrário dos desenhos animados, os capacetes dos Vikings provavelmente não tinham chifres ou asas. Um capacete completo, muito raro, foi descoberto na tumba de um chefe que viveu no século 10, em Gjermundbu, Noruega, e ele não é mais que uma cobertura de ferro com um topo pontudo e uma guarda plana em torno dos olhos para proteger o nariz do seu usuário.
E as senhoras também não eram muito acanhadas para se vestir: um estudo descobriu que as mulheres Vikings suecas se vestiam de forma provocante, com robes coloridos e ricos, e usavam peitorais metálicos brilhantes, com um par de broches colocados na parte superior, que delineava suas formas.
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2. Raízes pagãs

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Durante boa parte de sua história, os Vikings eram pagãos que acreditavam em um panteão de deuses, incluindo Odin, seu filho Thor sempre com o martelo, e a deusa da fertilidade Freya. Os deuses viviam em Asgard, um mundo alternativo conectado à Terra por uma ponte de arco-íris chamada o Bifrost.
As profecias nórdicas previam uma batalha épica chamada Ragnarök, que acabaria com os deuses e criaria uma enchente cataclísmica que destruiria a Terra. Durante os séculos 8 a 11, alguns dos alvos prediletos dos Vikings eram ricos e indefesos monastérios e igrejas medievais ao longo da costa da Europa. No século 12, a maioria dos Vikings havia sido convertida ao cristianismo.

1. Irlandeses lutadores

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Quando os piratas Vikings invadiram a Irlanda no século 9, eles fundaram o reino nórdico de Dublin, chamado na época de Dyflin, que foi governado pelos Vikings por mais de 300 anos. Apesar dos governantes terem raízes Vikings, eles gradualmente foram miscigenando com o povo gaélico, criando uma cultura amalgamada.[Livescience]

quinta-feira, 11 de abril de 2013

ELAS PREFEREM PÊNIS GRANDES!

 


 


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O tamanho do pênis é importante? Regularmente, essa pergunta aparece em capas de revistas masculinas, e pode perturbar homens que não são muito confiantes sexualmente. Agora, foi a vez da ciência procurar a resposta.
Cientistas descobriram que sim, o tamanho parece importar. E elas preferem os maiores.
Em um estudo feito com 105 jovens mulheres australianas heterossexuais, os pesquisadores descobriram que os homens mais altos, com ombros mais largos e pênis maiores são os que mais atraem as mulheres.
A equipe de pesquisadores, coordenada por Michael Jennions, da Universidade Nacional da Austrália, criou 343 figuras masculinas com diferentes combinações de tamanho, largura e tamanho o pênis. Depois, as mulheres viram uma amostra de 53 figuras e tiveram que avaliar o quanto cada imagem as atraíam, em uma escala de 1 a 7. Elas não foram avisadas dos objetivos do estudo, para não influenciar os critérios de avaliação.
Mas não basta apenas um homem ter pênis grande. Homens com formato “pera”, com ombros estreitos e barriga saliente, não eram bem avaliados, independentemente do tamanho do órgão sexual.
Em média, as mulheres observaram cada imagem por apenas três segundos antes de chegarem a uma conclusão sobre ela. Os pesquisadores acreditam que isso mostra que a escolha é, de certa maneira, feita inconscientemente.

Evolução

Não dá para dizer que os pesquisadores encontraram a resposta final para a questão. Afinal, um pequeno grupo de mulheres de determinada região fez escolhas a partir de desenhos de corpos humanos brancos e sem expressão. Na vida real, é claro que muitas outras coisas são levadas em consideração. Mas a descoberta abre as portas para outra discussão, sobre o desenvolvimento do órgão genital masculino ao longo da evolução humana.
O pênis dos seres humanos são muito grandes em relação ao corpo, comparado com o órgão sexual masculino de outros animais. Os gorilas, por exemplo, podem pesar até 180 kg, mas o comprimento de seu pênis ereto não passa dos 4 cm. Homens tem cerca de metade do peso de um gorila, entretanto, a média de um pênis ereto é de 12 cm a 17 cm.
Homens, se vocês estão satisfeitos com essas medidas, agradeçam às mulheres. Biólogos evolucionistas acreditam que, antes do vestuário, as mulheres poderiam ser atraídas para acasalar com homens com genitálias que chamavam mais sua atenção. Assim, homens com pênis maiores podem ter passado seus genes mais facilmente, resultando nos grandes genitais de hoje em dia. [Popsci/LiveScience]

quarta-feira, 10 de abril de 2013

TÁ ENCARANDO O QUE?

Tá encarando o que?                           



staring contest
Segundo um novo estudo da Universidade de Sydney (Austrália), as pessoas frequentemente pensam que outras estão olhando para elas, mesmo quando não estão.
Os pesquisadores explicam que, quando em dúvida, o cérebro humano é mais propenso a dizer a seu proprietário que ele está sob o olhar de outra pessoa.
“Percepção de contemplação – a capacidade de dizer o que uma pessoa está olhando – é uma pista social muitas vezes pouco valorizada. Julgar se os outros estão olhando para nós pode até vir naturalmente, mas não é tão simples assim”, afirma o professor Colin Clifford, da Escola de Psicologia da Universidade de Sydney.
Nosso cérebro tem que trabalhar muito por trás das cenas para saber se estamos sob o olhar de alguém. Primeiro, nós notamos a posição dos olhos e a direção da cabeça desse alguém. Estas indicações visuais são então analisadas em áreas específicas do cérebro.
O problema é que o cérebro não recebe passivamente as informações dos olhos. Segundo o estudo, quando as pessoas têm pistas visuais limitadas, como em ambientes escuros ou quando a outra pessoa está usando óculos escuros, o cérebro faz suposições com o que ele realmente “sabe”.
Os pesquisadores criaram imagens de rostos (neles, era difícil dizer para onde os olhos apontavam) e pediram aos participantes para dizer para onde os rostos estavam olhando. Por causa da dificuldade, as pessoas tinham que confiar em seu conhecimento prévio para julgar a direção dos olhares. Na maioria dos casos, elas acharam que os rostos estavam olhando em sua direção.
“Tendemos a acreditar que os outros estão olhando para nós, especialmente quando estamos incertos”, concluiu Clifford.

Suposições ameaçadoras

A ideia é de que nossa percepção não envolve apenas pistas visuais – nossos cérebros geram suposições a partir de nossas experiências e as combinam com o que viram em um determinado momento.
“Há várias especulações de porque os seres humanos têm este viés”, disse Clifford. “O olhar direto pode sinalizar dominância ou uma ameaça, e não podemos perder de vista uma ameaça”.
Assim, supor que a outra pessoa está olhando para você pode ser apenas uma estratégia mais segura.
“Além disso, o olhar direto muitas vezes é um sinal social de que a outra pessoa quer se comunicar conosco, um sinal para uma interação próxima”, explica.
Há evidências de que os bebês têm uma preferência para o olhar direto, o que sugere que essa tendência é inata.
“É importante que saber se esse é um comportamento inato ou aprendido, e como pode afetar pessoas com determinadas doenças mentais”, comentou Clifford. “Pesquisas mostram, por exemplo, que as pessoas que têm autismo são menos capazes de dizer se alguém está olhando para elas. Pessoas com ansiedade social, por outro lado, têm uma maior tendência a pensar que estão sob o olhar dos outros. Se esse for um comportamento aprendido, podemos ajudar essas pessoas a praticar esta tarefa, dando-lhes feedback sobre se as suas observações são precisas”.
O estudo foi publicado na revista Current Biology.[MedicalXpress]