segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

AS VERDADES DE BLUMENAU


Três senhores distinto da nossa cidade foram a Brasília para uma reunião técnica. Na Capital almoçaram no restaurante do congresso nacional. Lotado estes cederam espaço para uma “figura” que se apresentou como Deputado Federal do Acre.

Os distintos blumenauenses iniciaram a apresentação: Sou Deputado estadual em SC, este é o Reitor da Universidade Federal de Imbuia e este o Diretor do Departamento de Biologia da Universidade.

Prazer!!  O que buscam na capital, perguntou a Dep. Federal.

Recursos para uma pesquisa de transferência de embriões de gado zebuado em peixes bois. A intenção da universidade Federal de Imbuia é no futuro ter exemplares de peixes bois aspudos, onde poderíamos fomentar a pesca destes a laço.

Ainda, promover rodeios criolos aquáticos, onde de Jet-ski fariam porvas de laços de peixes bois.

Até hoje perdura a dúvida: A figura era realmente deputado federal do Acre? E se este acreditou na estória dos senhores distintos da nossa cidade.

 

Obviamente que os nomes são omitidos em função dos altos cargos ocupados pelos mesmos.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O HOMEM SUJOU MARTE.

Veja o estrago que a Curiosity deixou após pousar em Marte.


 
O pouso da Curiosity em Marte foi marcante. Literalmente. Imagens da sonda Mars Science Laboratory (MSL) mostram várias crateras que surgiram com o impacto do veículo explorador na superfície marciana. Além das cicatrizes deixadas no planeta vermelho, a nave Curiosity deixou sinais de sua passagem com entulhos e equipamentos que foram ejetados com o pouso.
Entre os equipamentos perdidos pela Curiosity está o escudo de proteção contra o calor, a cápsula traseira e um paraquedas, que formaram seis novas crateras em um raio de 12 quilômetros do local do pouso.
Apesar da bagunça e do pouso nada sutil, as marcas em solo marciano não são de todo ruins. A NASA já tinha muitas informações sobre objetos que atingem Marte, mas agora será possível entender mais sobre a atmosfera do planeta e a formação de crateras porque os cientistas conhecem a massa, composição, trajetória e formato de cada equipamento.
Quer entender como foi o pouso da Curiosity em Marte? Clique aqui e arraste a tela até o fim da página com seu teclado. [Gizmodo/NASA]

COMO SABER SE VOCÊ É INTELIGENTE

10 coisas inesperadas que o tornam inteligente


A inteligência é uma qualidade difícil de definir, o tipo de coisa que “você sabe quando vê”.
 
Mas o trabalho de tentar estudá-la está produzindo frutos, e alguns padrões relacionados à inteligência estão aparecendo. Não se trata de alguma coisa que se possa fazer para ficar inteligente, mas comportamentos e características que estão estatisticamente associados à maior inteligência.
Confira aqui algumas coisas que parecem estar associadas com a inteligência, e veja se você faz parte de algum grupo com maior probabilidade de ser mais inteligente:
1 – Ser canhoto

O cérebro é dividido em dois hemisférios. Cada um deles faz basicamente a mesma coisa que o outro, embora existam diferenças. Entre os seres humanos e muitos outros mamíferos, um dos hemisférios é levemente dominante, e é por isto que você tem preferência a usar uma mão em vez da outra.
Alguns estudos mostram que o uso da mão esquerda está associado à inteligência. Canhotos tendem a apresentar mais pontuação em testes de QI, e também tendem a terminar estes testes mais rápido que os destros.
Outros estudos, entretanto, mostraram que os canhotos têm uma gama maior de QI, fazendo com que apareçam mais tanto no grupo de inteligentes quanto no grupo de “não tão inteligentes assim”.
2 – Homossexualidade

O psicólogo evolucionário Satoshi Kanazawa apresentou um estudo este ano que mostra uma ligação pequena, mas significante, entre homossexualidade e inteligência.
Não que a homossexualidade seja uma característica de inteligência; o estudo sugere que quem tem múltiplos parceiros homossexuais tem a probabilidade de ser o mais inteligente.
A pesquisa também sugere que a homossexualidade pode ser um reflexo da curiosidade, um precursor ou companheiro da inteligência. Uma outra explicação para esta ligação pode ser causada pela atitude da sociedade frente aos gays.
As crianças que sofrem bullying por causa de homossexualidade podem se voltar para buscas intelectuais, e sentir uma maior necessidade de ter sucesso em áreas em que sejam aceitos.
3 – Ordem de nascimento

Muitos estudos apontaram uma ligação entre o QI e a ordem em que você nasceu em uma família. Os primogênitos geralmente são mais inteligentes que seus irmãos, e quanto mais caçula a criança, pior o desempenho em testes de QI.
Não se sabe se o efeito é devido a alguma mudança em condições pré-natais das gravidezes posteriores, ou se é um efeito social. Alguns estudos recentes apontam que um dos fatores determinantes para o QI de uma criança é a maneira que a família a trata, e não a ordem do nascimento.
Em famílias em que a primeira criança falece, a segunda criança sobrevivente, em média, tem o mesmo incremento de QI que um primogênito normal.
4 – Ateísmo

A ligação entre QI e religiosidade tem sido estudada extensivamente, tanto em indivíduos quanto sociedades. Os valores médios de QI tendem a variar entre países, e países com taxas maiores de ateísmo também têm os maiores valores de QI.
Como os aspectos de sociedades podem ser alterados por outros fatores, o estudo de indivíduos também já foi feito. Em 2008, um estudo examinou a relação entre inteligência e crença religiosa. Quando classificados de acordo com a inteligência, os ateístas geralmente ficam no topo, seguidos dos agnósticos, crentes liberais e, por último, os fundamentalistas religiosos.
5 – Pelos corporais

O Dr. Aikarakudy Alias descobriu, em um estudo feito com homens, uma ligação entre pelos corporais e inteligência. Em vez de examinar o QI, ele estudou a relação entre pelos corporais e níveis de educação.
Contrário à crença popular, homens que eram estudantes e graduados tinham mais pelos corporais que os que tinham trabalhos mais rudes. Da mesma forma, estudantes que tinham melhor performance acadêmica também eram mais peludos que seus colegas.
O trabalho focou-se nos pelos toráxicos, mas ele também correlacionou os pelos das costas à inteligência nos homens. A pilosidade das mulheres inteligentes ainda não foi estudada sistematicamente.
6 – Felicidade

Ernest Hemingway certa vez disse “a felicidade nas pessoas inteligentes é a coisa mais rara que conheço”. Todos lembramos de pessoas inteligentes que parecem ter se tornado míseros por causa da inteligência (Hemingway cometeu suicídio), e parece que há uma ligação entre inteligência e humor.
No passado, acreditava-se que um QI elevado estava ligado à depressão e mau humor, mas um estudo recente feito na Inglaterra mostrou que pessoas com baixo QI tem maior probabilidade de serem infelizes que seus colegas mais inteligentes.
Mais uma vez, pode ser que as características associadas à inteligência, e não a inteligência em si, é que tendem a induzir o desespero.
7 – Excentricidade

A excentricidade é uma qualidade difícil de definir e de medir. Geralmente, ela é vista como um comportamento esquisito em relação às normas sociais, mas um comportamento que ao mesmo tempo não é necessariamente danoso ao indivíduo – diferente da insanidade.
Existem algumas evidências anedóticas (ou seja, casos isolados) de indivíduos criativos que tendem a ser excêntricos, mas a excentricidade é prevalente entre os acadêmicos.
Montaigne uma vez escreveu que “a obsessão é a fonte da genialidade e da loucura”, e talvez seja esta obsessão que cria um excêntrico, premiando-o com a inteligência correspondente.
8 – Bebida

Alguns estudos acompanharam crianças britânicas no seu crescimento, medindo várias características. Com isto, vários aspectos puderam ser correlacionados à inteligência. Um dos estudos examinou a ligação entre o consumo de álcool e a inteligência.
A conclusão foi de que é possível prever o nível de ingestão de álcool de uma pessoa baseado na sua inteligência. Crianças inteligentes surpreendentemente tem maior probabilidade de beber mais quando crescem. Resultados similares foram observados nos Estados Unidos.
9 – Transtorno bipolar

A loucura tem sido ligada à inteligência desde tempos antigos. Hoje, termos politicamente incorretos como loucura não são mais aceitos para descrever pessoas, mas a relação entre a doença mental e a inteligência permanece uma área de pesquisa interessante para neurocientistas e psicólogos.
Um estudo na Suécia comparou a relação entre a performance de estudantes e sua saúde mental mais tarde na sua vida, e concluiu que entre entre os estudantes com a maior performance, o transtorno bipolar era quatro vezes mais frequente.
10 – Consumo de chocolate

A correlação não implica necessariamente em causa, mas quando há uma ligação surpreendente entre dois fatores aparentemente não relacionados, pode ser que haja uma ligação entre eles.
Um estudo recente examinou o número de premiados com o Nobel por dez milhões de habitantes na população dos países, e o consumo total de chocolate do mesmo país. O gráfico resultante mostra uma correlação possitiva bastante forte e estatisticamente significativa.
Apesar de não garantir que você vá receber uma ligação de Estocolmo, onde são decididos os ganhadores do Nobel, parece que ter chocolate ou estar cercado de amigos que adoram chocolate não vai danificar o cérebro a longo prazo. [Listverse]

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

ARTE TERRENA

10 fotos que fazem nosso planeta parecer arte abstrata



 
Nosso planeta é cheio de paisagens de tirar o fôlego: oceanos, montanhas, florestas, geleiras e muito mais. Mas, quando vistas do espaço, estas paisagens se tornam tão incríveis que é difícil distingui-las de arte.
A NASA publicou recentemente um e-book gratuito chamado Earth as Art (em português, “A Terra como Arte”), que reúne imagens de satélite de todo o globo feitas em um período de vários anos.
Você pode conferir aqui 10 destas imagens:
Himalaia, no centro da Ásia

Picos cobertos de gelo da cadeia de montanha na parte oriental do Himalaia criam uma colcha irregular entre os principais rios do Tibet e do sudoeste da China.
Trincheira (Vale) das Rochosas, Canadá

O traço vermelho nesta imagem é um notável jogo de luzes e nuvens nas Rochosas canadenses. O Vale dos Mil Picos das montanhas Rochosas é um vale que começa no estado americano de Montana e se estende até o sul do território canadense do Yukon, e tem uma largura que varia entre 3 e 16 km.
Delta do rio Lena, Rússia

O delta do rio Lena se estende por 100 km no Mar Laptev e Oceano Ártico, incluindo uma extensa área selvagem protegida.
Montanhas Bogda, China

A Depressão Turpan, aos pés das montanhas Bogda, no noroeste da China, tem uma estranha mistura de lagos salgados e dunas de areia. Na parte de baixo da bacia está o lago Aydingkol, que aparece em azul nesta imagem, e, a 155 metros abaixo do nível do mar, é o terceiro local mais profundo na superfície, depois do Mar Morto e do Lago Assal.
Geleira Byrd, Antártica

Da mesma forma que os rios drenam os continentes, eles também drenam a Antártica. Nesta paisagem congelada, os rios são de gelo. Em alguns lugares, montanhas íngremes canalizam o fluxo de camadas de gelo e as comprimem em rios de gelo que se movem mais rapidamente. A geleira Byrd é um destes lugares. Na foto, ela flui da esquerda para a direita, do platô polar para a camada de gelo Ross, cobrindo uma distância de 80 km e descendo mais de 1.300 metros através de um vale profundo nas Montanhas Transantárticas.
Baía Bombetoka, Madagascar

A baía Bombetoka está localizada na costa noroeste de Madagascar, próximo à cidade de Mahajanga, onde o rio Betsiboka flui pelo canal Mozambique. Numerosas ilhas e bancos de areia se formaram no estuário devido aos sedimentos carregados pelo rio Betsiboka, bem como pelo movimento das marés.
Lago Carnegie, Austrália

O lago Carnegie, no oeste da Austrália, enche-se durante períodos em que chove mais intensamente. Nos anos secos, ele é reduzido a um pântano lamacento. Quando está cheio, ele cobre uma área de cerca de 6 quilômetros quadrados. Na imagem acima, as áreas com água aparecem em azul escuro ou preto, as plantas em sombras de verde claro e escuro, e as areias, solos e minerais aparecem em uma variedade de cores.
Dasht-e Kavir, Irã

O Dasht-e Kavir, ou Grande Deserto de Sal, é o maior dos dois maiores desertos iranianos, ocupando a maior parte do platô central do país. Localizado no centro-norte do Irã, este deserto desabitado em sua maior parte tem cerca de 800 km de comprimento e 320 km de largura. Ele é coberto com o sal que restou de um antigo mar interno, e é conhecido por seus pântanos salgados, os kavirs, que às vezes funcionam como areia movediça.
Erg Chech, Argélia

Nesta foto, vemos o mar de dunas de areia Erg Chech, localizado na região saariana ocidental da Argélia. Um erg, palavra que significa campo de dunas em árabe, é uma área grande e plana de deserto coberta com areias arrastadas pelo vento e pouca cobertura vegetal. As dunas são formadas quando grandes quantidades de areia são paradas por barreiras topográficas. As maiores dunas podem levar um milhão de anos para serem construídas. Ergs também foram encontrados em outros mundos, como Vênus, Marte e Titã, a lua de Saturno.
Garden City, Estados Unidos

Garden City, no Kansas, tem um clima de estepe semi-árido, com verões quentes e secos, e invernos frios e secos. Sistemas de irrigação de pivô central criaram esses padrões circulares próximos à cidade. Os vermelhos são de culturas saudáveis, e os com cores mais claras são de culturas que já foram colhidas.[Gizmodo]

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

BEBER É DOENÇA

Cientistas descobrem gene da 'bebedeira'



Alcoolismo / AFP
Cientistas descobriram variação de gene que incentiva consumo exagerado de álcool.
Cientistas acreditam ter descoberto uma variação de um gene que incentiva o consumo exagerado de álcool em algumas pessoas.
O gene, conhecido como RASGRF-2, eleva o nível de substâncias químicas presentes no cérebro associadas à sensação de felicidade e acionadas com a ingestão de bebidas alcoólicas, informou a revista científica PNAS.
 
A equipe de pesquisadores, formada por especialistas da Universidade King's College, de Londres, descobriu que animais que não possuíam a variação do gene tinham menos "desejo" por álcool do que aqueles que apresentavam tal alteração.
O estudo também analisou exames de ressonância magnética dos cérebros de 663 adolescentes do sexo masculino.
O mapeamento revelou que em portadores da versão do gene associada à "bebedeira", todos com 14 anos de idade, havia uma atividade maior em uma parte do cérebro chamada estriado ventral, conhecida por liberar dopamina, substância associada à sensação de prazer.
Quando os pesquisadores questionaram os adolescentes sobre seus hábitos de consumo de álcool dois anos depois, descobriram que aqueles que tinham a variação do gene RASGRF-2 bebiam mais frequentemente.
Contudo, o responsável pelo estudo, Gunter Schumann, explicou que ainda não há provas contundentes de que o gene, sozinho, provocaria a compulsão alcoólica, uma vez que outros fatores ambientais e genéticos também estão envolvidos.
Ele ressaltou, por outro lado, que a descoberta é importante porque joga luz sobre os motivos pelos quais algumas pessoas tendem a ser mais vulneráveis ao álcool do que outras.
"Nosso estudo indica que talvez este gene regule a sensação de bem estar que o álcool oferece para determinados indivíduos", explicou.
"As pessoas buscam situações que provoquem tal sensação de 'recompensa' e deixem-nas felizes. Portanto, se o seu cérebro for condicionado a atingir tal estágio por meio do álcool, é provável que sempre procure essa estratégia afim de alcançar tal meta".
"Agora nós entendemos a cadeia da ação: como os genes moldam a função em nossos cérebros e como que, em contrapartida, isso afeta o comportamento humano".
"Nós descobrimos que o gene RASGRF-2 tem um papel crucial em controlar como o álcool estimula o cérebro a liberar dopamina e, em seguida, ativa a sensação de recompensa".
"Portanto, para as pessoas que têm a variação genética do gene RASGRF-2, o álcool lhes proporciona uma maior sensação de recompensa, levando-as a se tornar beberrões".
Schumann reiterou, entretanto, que mais provas são necessárias para comprovar sua teoria. Ele alertou que o estudo analisou apenas adolescentes do sexo masculino e de uma determinada idade, o que dificultaria estabelecer tendências de consumo de bebidas alcoólicas ao longo prazo.
Ele disse que, no futuro, pode ser possível realizar testes genéticos para ajudar a prever quais pessoas estão mais propensas ao consumo excessivo de álcool.
As descobertas também abririam caminho a novas drogas que bloqueiam o efeito de recompensa que algumas pessoas têm após ingerir bebida alcoólica.
Por outro lado, Dominique Florin, da entidade britânica Medical Council on Alcohol, faz um alerta.
"É provável que haja um componente genético relacionado ao consumo exagerado de álcool, mas isso não quer dizer que se você tiver o gene, você não pode beber, enquanto se você não o tiver, você pode beber o quanto quiser".

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

TERRAS PERDIDAS

10 lendárias terras perdidas


Por milênios, seres humanos contam histórias fabulosas sobre mundos perdidos, lendas de reinos escondidos.
 
Os primeiros contos de excursões inacreditáveis para reinos e civilizações desenvolvidas apareceram em uma época em que grande parte do mundo era desconhecida – e tudo parecia possível. Da história de Platão sobre Atlântida aos contos de Mandeville sobre homens com cabeça de cachorro, sociedades e mais sociedades ingeriram essas lendas sem encontrar boas razões para duvidar de sua verdade.
Mesmo contos mais recentes, do século XVIII, sobreviveram e foram acreditados porque muitas partes do mundo, como a Austrália, África, América do Sul e grande parte da Ásia, permaneciam em grande extensão inexploradas.
Ainda em meados do século XIX, romances de locais perdidos explodiam através dos contos de Jules Verne, H. Rider Haggard, Arthur Conan Doyle e H.G. Wells, ainda que tenha ficado claro que os mundos dessas histórias nunca existiram.
Hoje, o fascínio desses romances parece estar em baixa, mas a força atrativa dessas lendas, embora adormecida, permanece em nossos corações. Confira 10 terras perdidas que até hoje “procuramos”:
1 – Lemúria

Lemúria, ou Mu, é um continente que teria sido engolido pelo mar, e encontra-se agora sob o Oceano Índico ou Pacífico. A ideia teve origem no século XIX, pela teoria geológica do Catastrofismo, mas desde então foi adotada por escritores do Oculto, assim como pelo povo Tâmil, da Índia.
A famosa teósofa Madame Blavatsky alegou que os lemurianos eram criaturas semelhantes a macacos gigantes que tinham o dom da telepatia. Já em um livro chamado “Continente Perdido de Mu”, um escritor afirmou que toda a humanidade tem suas origens no Mu, que tomava uma região que ia do Havaí a Ilha de Páscoa e Fiji. Supostamente, o continente foi completamente destruído 12.000 anos atrás por um terremoto enorme, e afundou no mar (um continente inteiro afundado no mar é considerado, hoje, uma impossibilidade pela maioria dos cientistas).
Atualmente, o grupo Stelle nos EUA afirma ser descendente dos lemurianos. De acordo com este grupo, os lemurianos escaparam da Terra após a catástrofe, e desde então têm vindo orientar o destino de multidões escolhidas, como eles.
2 – Cibola

Os conquistadores espanhóis do século 16 procuraram as lendárias sete cidades de ouro, como Cibola, na América do Norte, conhecidas por sua riqueza e brilho.
O mito das Sete Cidades de Ouro originou-se por volta do ano 1150 quando os mouros conquistaram Mérida, na Espanha. De acordo com a lenda, sete bispos abandonaram a cidade, não só para salvar suas próprias vidas como também para prevenir os muçulmanos de obterem relíquias sagradas religiosas. Anos depois, um boato circulou que, em uma terra distante – um local desconhecido para as pessoas da época-, os sete bispos haviam fundado as cidades de Cíbola e Quivira.
A lenda diz que ambas enriqueceram-se muito, principalmente graças a pedras preciosas e ouro. Por isso, muitas expedições foram organizadas em busca das cidades ao longo dos séculos.
Eventualmente, a lenda cresceu a tal ponto que ninguém mais falava a respeito de Quivira e Cíbola apenas. Referiam-se a sete cidades magníficas feitas de ouro, uma para cada um dos bispos que deixaram Mérida.
Cibola estava possivelmente relacionada à Aztlan, a terra de sete cavernas a partir da qual os astecas teriam emigrado para o México.
Antonio de Mendoza, vice-rei da Nova Espanha, enviou a primeira expedição para encontrar essas cidades perdidas em 1539, depois que um certo frade disse ter as vislumbrado no horizonte.
Em 1540, uma segunda força expedicionária foi enviada, sob o comando de Francisco de Coronado. Ela causou um encontro com o povo Hopi, que os espanhóis foram informados ser a tribo que durante séculos esteve aguardando o retorno do Irmão Branco, Pahana. O grupo de espanhóis explorou a região até o Texas, mas não conseguiu encontrar qualquer uma das lendárias cidades de ouro. Esta lenda é comparável à de El Dorado.
3 – Shambala

Shambala é o nome sânscrito de uma terra mística, localizada entre montanhas nevadas, com uma cidade de ouro em seu centro. Ela aparece em textos sagrados e está presente em diversas tradições do Oriente.
Ela tem sido procurada em quase todos os lugares. Do deserto de Gobi ao Tibete, Afeganistão e China, exploradores têm marchado em vão.
Expedições às vezes desapareceram sem deixar vestígios. Aparentemente, pode-se voar sobre Shambala em uma aeronave e ainda assim não vê-la, já que suas fronteiras são cuidadosamente guardadas e protegidas da visão humana.
Em 1928, Nicholas Roerich disse que lhe informaram que Shambala pertencia a outra dimensão, e que somente aqueles que estavam preparados espiritualmente eram capazes de encontrá-la, já que esta pode ser perdida e achada inteiramente na mente. Roerich também encontrou um misterioso lama na estrada de Darjeeling Ghum na Índia, que mais tarde monges lhes disseram ter vindo de Shambala.
4 – Agharti

Lendas dizem que Agharti é um mundo subterrâneo, ligado aos quatro cantos da Terra através de uma intrincada rede de túneis. Descrevendo uma terra habitada por pessoas amantes da paz e gentileza, melhores do que as pessoas que vivem acima do solo, o mito parece ser muito antigo.
Platão falou de túneis largos e estreitos localizados debaixo da terra, governados por um líder maravilhoso, que fica no centro da Terra. Algumas centenas de anos mais tarde, Plínio mencionou pessoas que fugiram para o subterrâneo depois de Atlântida ser arruinada.
Alguns tradicionalistas esotéricos ainda alegam que Agharti realmente existe. De acordo com esses crentes, os atlantes fugiram para a Ásia por um túnel sob o Himalaia, esperando pacientemente pelo dia em que pudessem surgir mais uma vez para dominar o mundo.
5 – Hy-Brasil ou Ilha Brasil

Europeus nutrem há muito tempo um fascínio sobre um país mítico supostamente localizado em algum lugar sobre o Atlântico norte.
Uma lenda irlandesa fala sobre Hy-Brasil, uma ilha coberta de névoa que só pode ser vista uma vez a cada sete anos, e que nunca foi alcançada. Expedições saíram de Bristol na década de 1480, mas sempre voltaram sem prova da ilha lendária.
Há inúmeras variações sobre essa ilha fantasma, como Ilha Brasil, Ilha do Brazil, Ilha de São Brandão, Brasil de São Brandão e Hy Brazil. Ela fica aparentemente no Oceano Atlântico, ligada à tradição de São Brandão das terras afortunadas a oeste do continente europeu.
Em 1674, um capitão de nome John Nisbet alegou que tinha visto a ilha durante uma viagem entre a Irlanda e a França. Ele afirmou que a ilha era habitada por grandes coelhos pretos, e um mágico que vivia em um castelo de pedra. Nos últimos tempos, no entanto, tem sido sugerido que Hy-Brasil é, na verdade, o banco de areia Porcupine Bank, que realmente existe e fica 200 quilômetros a oeste da Irlanda.
6 – Lyonesse

Casa de Sir Tristan, um dos lendários cavaleiros da távola redonda do Rei Arthur, Lyonesse é um país fictício localizado perto de Cornwall (condado da Inglaterra). Embora a sua localização exata não seja especificada, diz-se que afundou no mar, assim como a cidade de Ys, de acordo com contos celtas. Lord Tennyson descreveu Lyonesse como o local da batalha final de Arthur, em que ele foi mortalmente ferido.
Como a lenda do naufrágio Lyonesse aparece na mitologia da região, tem sido sugerido que a história representa um exemplo extraordinário de memória popular e tradição de história oral; pensa-se que ela pode ter suas origens na enchente histórica das ilhas da Sicília e Mount’s Bay, em Penzance (Inglaterra).
Hoje, Lyonesse é firmemente enraizada nas tradições de Cornualha, e vinculá-la às ilhas da Sicilia parece o passo mais lógico. Ao redor da terra principal das ilhas, ainda é possível encontrar fósseis de uma antiga floresta, cheia de árvores carregando nozes.
7 – Cantre’r Gwaelod

Cantre’r Gwaelod é um antigo reino lendário afundado, supostamente localizado na área entre as ilhas Ramsey e Bardsley, a oeste do País de Gales. Este reino aparece no folclore, literatura e música da região, e acredita-se estar sob as águas da Baía de Cardigan.
Os mais populares mitos afirmam que a terra foi fortificada contra o mar por um dique. Um príncipe chamado Seithenyn, descrito como um bêbado e mulherengo, estava no comando do dique, e, devido à sua negligência, o mar atravessou os portões e arruinou o reino. Mesmo que não haja nenhuma evidência física confiável de que Cantre’r Gwaelod esteja sob a baía, tem havido vários relatos de avistamentos de habitações humanas, muros de pedra e calçadas afundados.
8 – El Dorado

Quando os espanhóis invadiram o México no século 16, ouviram rumores de uma fabulosa cidade pavimentada com ouro governada por um rei-sacerdote chamado El Dorado, ou Rei de Ouro, cujo corpo era coberto com ouro em pó.
Essa antiga lenda narrada pelos índios na época da colonização das Américas falava de uma cidade cujas construções eram todas feitas de ouro maciço, e cujos tesouros existiam em quantidades inimagináveis.
Por conta disso (dentre outras coisas), Francisco Pizarro invadiu o Peru, notoriamente dominando a civilização Inca com uma série de assassinatos, brutalidades e enganações. Ele de fato encontrou um pouco de ouro no país, mas de nada lhe adiantou, já que foi assassinado em 1541.
Séculos mais tarde, o Novo Mundo ainda estava sendo saqueado e seus habitantes assassinados, já que os europeus continuaram sua busca pela lendária cidade.
Alguns diziam que ela estava onde atualmente é o Deserto de Sonora no México, outros acreditavam que ela estava na região das nascentes do Rio Amazonas, ou ainda em algum ponto da América Central ou do Planalto das Guianas, região entre a Venezuela, a Guiana e o Brasil (no atual estado de Roraima).
Mesmo que alguns fatos suportem esta lenda – e certamente muito ouro e prata foram descobertos nas Américas em territórios como o Alto Peru, Sudeste do Brasil (Minas Gerais) e nas regiões onde viviam as civilizações asteca, inca e maia -, não existe prova real da existência de El Dorado.
Com o passar dos anos, a cidade tem se estabelecido como tradição mítica das Américas. No entanto, ainda hoje muitos acreditam que ela existe, e que está só esperando para ser encontrada pelo aventureiro certo, na hora certa.
9 – Avalon

A maioria dos pesquisadores acredita que Avalon foi derivada da palavra galês “afal” ou “abal”, que significa maçã. É uma ilha lendária, o lugar onde a espada do Rei Arthur, Excalibur, foi forjada, e onde Arthur foi levado para se recuperar após a Batalha de Camlann.
Nas mitologias de Cornualha, assim como nas lendas galesas e bretãs, Arthur nunca morreu. De acordo com as tradições, ele vai voltar para conduzir seu povo mais uma vez.
Avalon tornou-se associada com Glastonbury (pequena cidade do Condado de Somerset, na Inglaterra) em 1190, quando monges da região alegaram ter encontrado os restos mortais de Arthur e sua rainha. O escritor Gerald of Wales afirmou que Glastonbury se chamou, em tempos antigos, Ilha de Avalon. Séculos atrás, a área também foi chamada de Ynys Gutrin, que em galês significa “Ilha de Vidro”, e, por estas palavras, os saxões invasores depois a nomearam “Glastingebury”.
10 – Atlântida

Talvez a mais famosa cidade perdida dessa lista, Atlântida supostamente desapareceu 10.000 anos atrás, destruída do dia para a noite por terremotos e uma inundação.
Vários pesquisadores afirmam que a Atlântida realmente existiu, e que seu império abraçou partes da África, Ásia, Europa e Américas. Outros acreditam firmemente que os sobreviventes da Atlântida foram responsáveis pela construção de Stonehenge e das pirâmides.
Segundo Platão, Atlântida era governada por dez reis, tinha um palácio real com água quente e fria disponível, e um grande templo (o maior de todos, que ficava na ilha central) dedicado a Poseidon e Cleito.
A maioria dos crentes afirma que a prova dessa lenda está na ilha Antilia, que pode ser vista nos gráficos portugueses do século 15.
Outros acreditam que Platão mitificou o que foi realmente um acontecimento real: a erupção histórica de Thera, que destruiu a cultura minóica em Creta seria a origem do mito de Atlântida.
Uma vez que cada pesquisador firmemente acredita em sua própria teoria, tudo o que podemos fazer é estudar os materiais sobre o assunto e chegar a nossas próprias conclusões sobre este tema fascinante – até, quem sabe, Atlântida ser encontrada.[Listverse]

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

LINHA DO TEMPO!

A linha do tempo do universo



 
O que você sabe sobre a história do universo?
Conheça a linha do tempo do mundo em que vivemos, desde o passado mais remoto até o futuro mais remoto ainda:

O Big Bang

O universo passa por uma “inflação” super-rápida, expandindo do tamanho de um átomo para o tamanho de uma laranja em uma fração minúscula de tempo (10^-43 segundos). É o chamado “Tempo de Planck” ou “Era de Planck”. A matéria só pode ser descrita segundo as leis da Mecânica Quântica, mas o universo tem que ser descrito pela Teoria da Relatividade, por causa da extrema densidade e gravidade. Não dá para definir “antes” e “depois” sem ambiguidades. As noções tradicionais de “espaço” e “tempo” não servem para descrever a realidade.

Quarks e Elétrons

O universo é muito quente para que os quarks se combinem. Esta “sopa” de quarks, elétrons e outras partículas existe nos primeiros 10^-32 segundos. A temperatura do universo está em torno de 10^27 graus Celsius.

Prótons e Nêutrons

Um milionésimo de segundo depois do Big Bang, o universo resfria rapidamente, e os quarks começam a se combinar em prótons e nêutrons. As interações fundamentais da gravitação, o eletromagnetismo e as forças nucleares forte e fraca tomam a forma que têm hoje.

Os três primeiros minutos

Nos três primeiros minutos, o universo ainda é quente demais para formar átomos. Os elementos que existem – hidrogênio, hélio e lítio – estão ionizados (sem elétrons), e as partículas carregadas – elétrons e prótons – impedem que a luz brilhe: o universo é um nevoeiro superquente.

A era da matéria

Até cerca de 300.000 anos depois do Big Bang, a energia na matéria e a energia na radiação são iguais. Conforme a expansão prossegue, as ondas de luz são esticadas para energias cada vez menores, enquanto a matéria viaja praticamente sem ser afetada. Mais ou menos nesta época, os átomos neutros são formados, quando os elétrons se ligam com os núcleos de hidrogênio e hélio.
A radiação cósmica de fundo reflete esta época, e nos dá uma imagem da distribuição da matéria neste tempo.

A Via Láctea


É muito difícil definir a idade da Via Láctea, mas a estrela mais velha descoberta na galáxia, HE 1523-0901, tem cerca de 13,2 bilhões de anos. Ela se formou cerca de 0,5 bilhões de anos depois do Big Bang.
300 milhões de anos depois do Big Bang, a gravidade amplifica as pequenas irregularidades na densidade do gás primordial. Enquanto o universo expande, bolsões de gás se tornam mais e mais densos. As estrelas começam a queimar nestes bolsões, e grupos de estrelas se tornam as primeiras galáxias. São os pequenos pontos azuis no Campo Profundo do Hubble.

O sol

O sol é a estrela no centro do nosso sistema solar. Todos os planetas (incluindo a Terra), asteroides, meteoroides, cometas e poeira orbitam o sol. O sol foi formado cerca de 4,57 bilhões de anos atrás, quando uma nuvem de hidrogênio molecular entrou em colapso em um dos braços espirais da Via Láctea. Um disco imenso de gás e detritos que gira em torno da nova estrela dá origem aos planetas, luas e asteroides.

A Terra

A Terra, também conhecida como Planeta Azul, é o lar de milhões de espécies, incluindo a espécie humana. A Terra é o único lugar do universo que sabemos ter vida. Os primeiros organismos vivos povoaram o planeta cerca de 3,5 bilhões de anos atrás.

Animais primitivos

700 milhões de anos atrás, surgiram os primeiros animais. A maioria era vermes, águas-vivas e algas. 570 milhões de anos atrás, um grande número de criaturas com casca dura aparece em poucas centenas de milhares de anos.

O primeiro mamífero

Há cerca de 200 milhões de anos aparecem os primeiros mamíferos, uma espécie que se separa dos répteis, apresentando mandíbula segmentada e uma série de ossos que fazem o ouvido interno.

Os dinossauros desaparecem

Um asteroide ou cometa atinge o norte da Península do Yucatán, no México. Um cataclismo global acaba com a longa era dos dinossauros, dando aos mamíferos uma oportunidade para se diversificar e expandir seu domínio.

Evolução do Homo sapiens

Nossos ancestrais mais antigos evoluíram na África, a partir de uma linhagem de criaturas descendentes de macacos.

Supernova 1987A explode

170.000 anos atrás, uma estrela explode em uma galáxia anã conhecida como Grande Nuvem de Magalhães, logo ao lado da Via Láctea. Era uma supergigante azul 25 vezes mais massiva que o Sol.

Gigante Vermelha

O sol não tem massa suficiente para explodir como supernova. Em vez disso, em cerca de 5 bilhões de anos ele vai entrar na fase de gigante vermelha. Nesta fase, o sol vai lentamente esfriar e desvanecer em uma Anã Branca depois de bilhões de anos.
É nesta época que a colisão da Via Láctea com Andrômeda vai acontecer.

Fim da Era Estelar

100 trilhões de anos no futuro, o universo deve expandir tanto a ponto de por um fim à era estelar. A maior parte da energia gerada no universo virá de estrelas queimando hidrogênio e outros elementos em seus núcleos.

Era Degenerada

De 100 trilhões a 10 trilhões de trilhões de trilhões de anos após o Big Bang (10^37 anos), toda a matéria deve estar presa em estrelas degeneradas (as que entraram em colapso e se tornaram buracos negros ou estrelas de nêutrons, ou então em anãs brancas). A energia desta era será gerada pelo decaimento dos prótons e a aniquilação de partículas.

Início da Era dos Buracos Negros

Esta era se estenderá até os 10 mil trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de anos depois do Big Bang (10^100 anos). Depois da era do decaimento dos prótons, os únicos objetos estelares restantes serão buracos negros, de massas bem diferentes, que estarão evaporando ativamente.

Era escura

Os prótons decaíram, os buracos negros evaporaram. Só sobraram os restos destes processos: fótons com comprimento de onda colossal, neutrinos, elétrons e pósitrons. O universo, como conhecemos, foi dissipado.[PBS, en.Wikipedia, en.Wikipedia 2, Gemini, Facebook]
“Hoje, estamos bem no início do tempo da raça humana, é normal que tenhamos problemas. Mas existem dezenas de milhares de anos no futuro. Nossa responsabilidade é fazer o que podemos, aprender o que podemos, aperfeiçoar as soluções, e passá-las adiante” Richard Feynman

O CÉU EXISTE!

Livro “Prova de que o céu existe” é escrito por neurocirurgião


Eben Alexander III sempre acreditou que os relatos de pessoas que quase morreram e “viram uma luz” ou algo parecido podiam ser explicados por neurociência… até o dia em que passou por uma experiência similar e, mesmo com todo o seu conhecimento, sentiu que a ciência seria incapaz de explicar o que viu.
 
Em 2008, Alexander, um neurocirurgião de 54 anos, contraiu meningite bacteriana. Quando a doença avançou, o médico entrou em coma profundo.
Durante uma semana, Alexander viveu de forma intensa dentro de sua própria mente. Ele conta que havia renascido em uma substância gelatinosa e que foi guiado por “uma linda garota com maçãs do rosto proeminentes e olhos de um azul profundo” nas asas de uma borboleta para um “imenso vazio” que era ao mesmo tempo “profundamente escuro” e “cheio de luz” vindo de uma “esfera” que seria um Deus de amor.
Mesmo sabendo que isso colocaria sua reputação em risco, Alexander decidiu contar a experiência em um livro, intitulado “Proof of Heaven” (“Prova do Céu”, sem edição em português). A obra foi lançada no final de outubro e o autor espera que os anos de experiência científicas acumulados ajudem a persuadir céticos (especialmente os da medicina) a abrir suas mentes para a existência de um mundo após a morte.
Dr. Eben Alexander III

Um cientista no Paraíso?

O médico já havia ouvido diversos relatos de experiências de quase-morte e os considerava banais. O que tornaria o seu caso diferente (além do fato de ser mais “psicodélico” do que a maioria)? Alexander, que há décadas estuda o cérebro humano, acredita que as visões que teve estão além da ciência. “Durante o coma meu cérebro não estava funcionando de modo inapropriado”, escreve. “Ele simplesmente não estava funcionando”.
“Proof of Heaven” foi lançado no último dia 23 de outubro e entrou rapidamente para a lista de best-sellers do The New York Times. “Esse livro aborda temas que são de interesse para muita gente: consciência, quase-morte e céu”, aponta Priscilla Painton, editora executiva da Simon & Schuster, que publicou a obra.
Em entrevista recente, Alexander explicou que tinha pouco interesse em atrair leitores religiosos – o principal público consumidor de livros como esse. Ele ressalta que seu livro é diferente do “Heaven is for Real” (“O Céu é Real”, não lançado no Brasil), por exemplo, best-seller publicado em 2010 que conta a experiência de quase-morte do filho de um pregador. “É totalmente diferente”, insistiu.
Alexander deixou a Universidade de Harvard (EUA) em 2001, cansado de “política médica”. Em 2006, começou a estudar formas menos invasivas de neurocirurgia. Dois anos mais tarde, a meningite quase o matou. Depois de se recuperar, o médico pretendia relatar sua experiência em um artigo científico. Contudo, depois de consultar materiais já publicados sobre o tema e conversar com diversos colegas da área, ele concluiu que a ciência não podia explicar o que aconteceu. “Todo o meu neocórtex – a parte externa da superfície do cérebro, que nos torna humanos – estava completamente desligado, inoperante”.
Ele hesitou, e dois anos se passaram até ele começar a usar o termo “Deus” em seus relatos. Ainda assim, ele sentiu que devia publicar a experiência. Em conversas privadas, poucos colegas argumentaram contra suas ideias, mas ninguém (mesmo os que concordavam com ele) estava disposto a ser citado no livro.
Para Martin Samuels, diretor-executivo do departamento de neurologia do Brigham and Women’s Hospital, a ideia de que “não há explicação científica” para essa experiência não convence. “Não há como saber, de fato, que o neocórtex dele estava desligado. Soa científico, mas é uma interpretação feita após o fato”, explica.
“Minha própria experiência”, acrescenta Samuels, “é a de que todos nós vivemos em uma realidade virtual, e que o cérebro é nosso último intermediário. O fato de ele [Alexander] ser um neurocirurgião não é mais relevante do que se ele fosse um encanador”.
Sem se intimidar com as críticas, Alexander pretende contar sua experiência em diversos ambientes médicos (como asilos e hospitais). Para aqueles que lidam com a morte, ele passa uma mensagem consoladora: “Nosso espírito não é dependente do cérebro ou do corpo. É eterno, e ninguém tem evidências concretas de que não é”.[The New York Times]

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

EXPERIMENTOS CIENTÍFICOS ASSUSTADORES

5 assustadores experimentos científicos


Atenção: esse artigo possui texto e vídeo perturbadores. Não prossiga se for sensível a conteúdo gráfico.
 
Todos nós sabemos que a natureza humana tem seu lado sombrio. Mas até onde esse lado chega? Estamos dispostos a arriscar o bem-estar de animais, de outras pessoas, do planeta inteiro? O que somos capazes de fazer? Confira alguns experimentos científicos perturbadores que nos causam medo ou simplesmente nos fazem refletir sobre o nosso comportamento:
1 – Buracos negros que podem engolir a Terra

Quando os físicos apertaram o botão “ligar” do acelerador de partículas Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), algumas pessoas prenderam a respiração e fecharam os olhos esperando pelo apocalipse.
Durante anos, rumores de que o acelerador poderia criar miniburacos negros que destruiriam a Terra circularam. Em 2008, um grupo até entrou com uma ação judicial para impedir o acelerador de partículas de ligar, argumentando que suas colisões atômicas poderiam causar o fim do mundo.
Ok, a ideia soa um pouco plausível, mas não há virtualmente nenhuma chance do LHC destruir a Terra (pelo menos pelo que sabemos até agora). Um estudo calculou que os raios cósmicos que bombardeiam a Terra rotineiramente criam colisões de energia mais elevadas do que o nosso maior acelerador de partículas. A natureza já realizou sozinha o equivalente a cerca de cem mil testes experimentais do LHC, e, é claro, o planeta ainda existe.
Mas, para o bem das teorias da conspiração, quem sabe o LHC venha a ser nosso destino fatal um dia, principalmente porque já cumpriu seu principal objetivo na Terra: no início deste ano, os físicos do acelerador, que fica na Suíça, anunciaram a descoberta do que pode ser o bóson de Higgs, a partícula tão buscada que dá a todas as outras partículas sua massa.
2 – Cães zumbis

Não assista ao vídeo se for sensível ao seu conteúdo.
Em 1940, cientistas russos divulgaram um vídeo de cães com cabeças decepadas que foram mantidos vivos por várias horas, balançando as orelhas em resposta a sons e até mesmo lambendo suas bocas. O que não fazemos em nome da ciência…
Os pesquisadores afirmaram que mantiveram os animais vivos através de um sistema de circulação de sangue artificial. Por mais horrível que isso possa soar, fica pior: essa não foi a única vez que cientistas criaram cães zumbis.
Tão recentemente quanto 2005, pesquisadores americanos criaram uma matilha de cães zumbis matando os animais através da rápida drenagem de todo o sangue de seus corpos, e substituindo-o com soro fisiológico cheio de oxigênio e açúcar.
O estudo da Universidade de Pittsburgh (EUA) conseguiu ressuscitar os cachorros três horas depois, dando-lhes uma transfusão de sangue e um choque elétrico. Embora alguns cães tenham tido danos permanentes, a maioria não tinha nem sinal de desgaste.
A pesquisa, publicada no Yearbook of Intensive Care and Emergency Medicine, sugeriu que o tratamento poderia um dia reviver pessoas que sofreram grandes hemorragias muito rapidamente para que os médicos conseguissem reparar seus ferimentos.
3 – Controle da mente

Na década de 1950, a CIA (agência de inteligência americana) lançou um programa ultrassecreto chamado MKULTRA, que buscava drogas e outras técnicas para usar no seu objetivo de “controlar mentes”.
Durante as próximas duas décadas, a agência testou alucinógenos, drogas de privação de sono e técnicas de choque elétrico para tentar encontrar a “lavagem cerebral perfeita”. Os cientistas da CIA realizaram mais de 149 projetos de pesquisa como parte do MKULTRA.
Em um deles, pesquisadores testaram os efeitos do LSD em situações sociais oferecendo a droga para clientes não conscientes de bares em Nova York e San Francisco, nos EUA. Em outros projetos, eles incentivaram viciados em heroína a tomar o alucinógeno, oferecendo-lhes a droga.
Assustado com o escândalo de Watergate em 1973, o diretor da CIA Richard Helms ordenou que os documentos relacionados ao projeto MKULTRA fossem destruídos. Se você acha que isso tudo é história para boi dormir e não passa de uma enorme teoria da conspiração sem fundamento, saiba que alguns documentos do terrível experimento não foram destruídos, e em 1977 uma solicitação feita através do Ato de Liberdade de Informação (Freedom of Speech Act, uma lei americana) permitiu que o autor John Marks tivesse acesso a mais de 20 mil páginas de registros do sórdido programa.
4 – Enfermeiras mortais

Falando em controle de mente, um estudo mostrou que, ao que parece, é muito fácil levar as pessoas a fazerem o que você diz: é só pedir com autoridade, não importa quão absurdo seja o pedido.
Em 1963, o psicólogo social Stanley Milgram provou que professores da Universidade de Yale (EUA) estavam dispostos a administrar um choque mortal em estranhos se uma figura de autoridade solicitasse (claro que os choques não eram verdadeiros, ainda assim, o pior de tudo é que as pessoas fariam isso). Saiba mais sobre o experimento aqui.
Em uma pesquisa similar, o psiquiatra Charles Höfling queria ver como a obediência influenciava decisões quando as pessoas não sabiam que aquilo fazia parte de uma experiência científica.
O estudo de 1966 utilizou o seguinte método: um médico desconhecido ligava para enfermeiros reais em turnos noturnos de um hospital e pedia-lhes para administrar duas vezes a dose máxima de um medicamento não aprovado para um paciente. Sem o conhecimento dos enfermeiros, o “remédio” era na verdade uma pílula de açúcar inofensiva, e o médico era uma farsa.
21 dos 22 enfermeiros cumpriram essa ordem absurda. Os pesquisadores claramente identificaram a droga, ou seja, todos os enfermeiros sabiam que causariam overdose em seus pacientes. Mesmo assim, eles administraram as drogas, violando as regras do hospital – que proibia que profissionais recebessem instruções por telefone ou dessem um medicamento não aprovado aos pacientes.
O estudo demonstrou claramente o quanto a aura de autoridade pode ofuscar os julgamentos éticos das pessoas. Portanto, cuidado, cidadão; sem querer instigar o caos e a rebeldia, mas essa é a prova de que não devemos abaixar a cabeça para qualquer coisa sem o mínimo de desconfiança.
Se quiser visualizar melhor como as pessoas podem ser levadas a fazer coisas que não querem, assista o episódio 17 da 9ª temporada do seriado Law & Order (em português, “Lei e Ordem”), em que um cidadão finge ser um “detetive Milgram”, e leva as pessoas a cometerem atos ilícitos sob o falso pretexto de que uma autoridade pediu que o fizessem.
5 – Bombas de morcegos

Na Segunda Guerra Mundial, a marinha dos EUA trabalhou em um projeto para treinar morcegos para servirem como bombardeiros contra os japoneses. Um dentista da Pensilvânia, Lytle Adams, propôs a ideia para a Casa Branca pela primeira vez em 1942, depois de visitar cavernas cheias de morcegos em Carlsbad, no Novo México.
Adams propôs que pequenas cintas com explosivos incendiários fossem amarradas aos animais. Explorando o uso dos morcegos da “ecolocalização”, eles seriam treinados para encontrar abrigos japoneses em celeiros e sótãos. De acordo com o plano de Lytle, os morcegos-bomba voariam para o Japão, encontrariam esses refúgios em cidades japonesas, e colocariam as pessoas em chamas.
O Corpo de Fuzileiros Navais chegou a capturar milhares de morcegos e a desenvolver dispositivos explosivos para amarrar em suas costas. O projeto foi abandonado em 1943, provavelmente porque o governo dos EUA tinha feito progresso na bomba atômica. Uma é melhor que milhares, certamente.
Bônus: Experimento da Prisão de Stanford

O famoso psicólogo Philip Zimbardo coordenou este experimento para examinar o comportamento de indivíduos comuns que foram colocados na posição de prisioneiros ou guardas em uma prisão fictícia, e as normas que se esperava que eles exibissem.
Os prisioneiros eram colocados em situações para que fosse causada sua desorientação, degradação e despersonalização. Eles não receberam instruções ou treinamento específicos para realizarem seus papéis.
Inicialmente, os estudantes participantes do estudo não estavam certos de como representar seus papéis, mas não causaram nenhum distúrbio. No segundo dia do experimento, os “prisioneiros” foram convidados a fazerem uma rebelião, o que levou a uma severa resposta dos “guardas”. Deste momento em diante, as coisas começaram a desandar.
Os guardas implementaram um sistema de privilégios para acabar com a solidariedade entre os prisioneiros e causar desconfiança entre eles. Os guardas se tornaram paranoicos a respeito dos prisioneiros, acreditando que eles os estavam perseguindo. Isso tornou o sistema de privilégios muito restrito, controlando até as funções fisiológicas dos prisioneiros, que começaram a exibir distúrbios emocionais, depressão e desamparo condicionado.
Neste ponto, os prisioneiros foram apresentados a um capelão. Eles se identificavam por seus números ao invés de seus nomes, e quando eram questionados sobre como planejavam sair da prisão, se mostravam confusos. Eles haviam sido assimilados completamente por seus papéis.
O Dr. Philip encerrou o experimento depois de cinco dias, quando percebeu quão real a prisão havia se tornado para os voluntários.
Apesar da curtíssima duração do experimento, os resultados foram assustadores, e esclarecedores. A pesquisa mostrou quão rapidamente alguém pode abusar do seu controle quando colocado nas circunstâncias corretas. Poderia qualquer pessoa se tornar uma ditadora?[LiveScience]

VOCÊ ESTA PRONTO PARA O FIM DO MUNDO?

Você está pronto para o apocalipse Maia? Falta um mês!



 
Embora muita gente leve na brincadeira a ideia de que o mundo vai “acabar” no dia 21 de dezembro deste ano, há aqueles que estão realmente se preparando para o “fim”. Outros acreditam que a data marcará uma nova era de paz e unidade.
Seja como for, vale a pena saber de onde vem toda essa comoção: dois textos antigos encontrados na América Central dão o significado especial ao próximo dia 21 de dezembro (não exatamente nesses termos, é claro, já que esse mês é próprio do nosso calendário).
O primeiro texto foi escrito em um monumento que data de 669 a.C. em Tortuguero (México), e faz referência à vida de um deus associada ao fim de um ciclo previsto no calendário maia.
O segundo, encontrado na Guatemala, se refere a um rei chamado de “lorde 13 k’atun”, que seria uma figura essencial no 13º ciclo de k’atun (cujo fim equivale a 21 de dezembro de 2012). Nenhum dos textos, contudo, faz previsões apocalípticas.
De acordo com o pesquisador John Hoopes, da Universidade do Kansas Maya (EUA), quando os ocidentais analisaram o calendário maia, misturaram seus significados com a mitologia ocidental do fim do mundo, em grande parte vinda do Cristianismo, e criaram uma nova lenda.
Ao longo dos anos, dezenas de previsões do apocalipse foram feitas e espalhadas pelo mundo. Entre as que ganharam grande destaque, a mais recente foi a do pregador Harold Camping, que apontou 21 de maio de 2011 como Dia do Julgamento (antes, ele havia dito que o mundo acabaria em 1994, mas depois admitiu que teria “errado os cálculos”). Adivinhem vocês, ele errou mais uma vez, já que ainda estamos todos aqui.[LiveScience]

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

MARTE TEM VIDA?

Terá Curiosity encontrado sinais de vida em Marte? NASA está em silêncio (por enquanto)



 
Uma análise detalhada do solo marciano pode trazer revelações surpreendentes… ou não: a NASA decidiu manter as informações em sigilo enquanto não tiver evidências sólidas que confirmem os resultados já obtidos.
Usando um laboratório portátil (chamado SAM) da sonda Curiosity, cientistas da NASA estão investigando a composição de uma amostra de solo coletada em Marte. Os dados chegam gradualmente e, nas palavras de John Grotzinger, o principal pesquisador da missão, “a equipe de ciência está ocupada ‘mastigando’ conforme eles vêm”.
Por que tanto segredo? Uma experiência anterior mostrou como a cautela é importante quando se trata de estudos cercados de especulações e expectativa: ao analisar uma amostra de ar no planeta vermelho, a equipe encontrou traços de metano (gás que pode ser produzido por organismos vivos e, assim, poderia indicar que houve vida em Marte); contudo, os cientistas decidiram “segurar” a novidade.
“Nós sabíamos desde o começo que havia o risco de ter trazido ar da Flórida [de onde a sonda foi lançada]“, explica Grotzinger. “Nós tínhamos que diminuir isso, então fizemos uma nova medição”. Desta vez, não havia qualquer sinal de metano, e a NASA escapou de divulgar uma informação incorreta e ter que voltar atrás.
No caso da análise atual, Grotzinger diz que pode levar semanas até que a equipe possa divulgar informações precisas. Até lá, curiosos de plantão têm que ficar na espera.

Cientista, um “compartilhador”

Em 1996, um grupo de pesquisadores afirmou ter encontrado compostos orgânicos em um meteoro vindo de Marte que atingiu a Antártida. Apesar da comoção gerada pela notícia, a equipe não podia divulgar dados mais precisos, pois muitos periódicos científicos proibiam os autores de falar sobre suas pesquisas antes de sua publicação – que aconteceria naquele mesmo ano. Como havia a possibilidade de os resíduos terem sido produzidos por processos inorgânicos, o estudo não chegou a comprovar que eram indícios de que houve vida em Marte.
Para o químico Richard Zare, que fez parte da equipe, manter o sigilo foi um desafio. “A grande alegria da ciência é poder compartilhá-la”. Zare compara pesquisadores a artistas, para quem o compartilhamento é essencial. “Quantos compositores iriam realmente compor se lhes dissessem que ninguém poderia ouvir suas obras? Quantos pintores iriam pintar quadros se soubessem que ninguém poderia vê-los?”.[Wbur]

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Médicos conseguem se comunicar com paciente em estado vegetativo por meio de ressonância magnética

 



 
Depois de sofrer um acidente automobilístico 12 anos atrás, o canadense Scott Routley entrou em coma e, quando despertou, estava em estado vegetativo. Como acontece com outros pacientes nessa situação, Routley se tornou incomunicável, pois os danos em seu cérebro o impediam de emitir sons ou realizar gestos.
Recentemente, porém, uma equipe de médicos foi capaz de quebrar essa barreira: usando uma máquina de ressonância magnética, eles monitoraram o cérebro de Routley e, depois de perguntar ao paciente se ele estava com dor, observaram uma reação em seus neurônios, traduzida (depois de vários experimentos de “calibragem”) como um “não”.
“Scott tem demonstrado que tem uma mente consciente, pensante”, conta o neurologista Adrian Owen. “Nós o escaneamos diversas vezes e seus padrões de atividade cerebral mostram que ele está claramente escolhendo responder nossas questões. Nós acreditamos que ele sabe quem é e onde está”.
Para Owen, foi algo revolucionário. “Perguntar a um paciente algo importante para ele tem sido nossa meta por anos”, destaca. “No futuro, poderíamos perguntar o que fazer para melhorar sua qualidade de vida. Poderia ser algo simples, como entretenimento ou momentos de higiene ou alimentação”.
O sucesso desse procedimento coloca em dúvida a ideia de que pacientes em estado vegetativo perdem totalmente o “contato” com o mundo. “Eu fiquei impressionado e maravilhado porque ele foi capaz de mostrar essas respostas cognitivas”, diz o neurologista Bryan Young, que acompanha Routley há uma década. “Ele tinha a figura clínica de um paciente vegetativo típico, e não mostrava qualquer movimento espontâneo que parecesse significativo”.
Experimentos similares com outros pacientes, contudo, mostraram que poucos conseguem se comunicar usando apenas a atividade cerebral – um em cada cinco, de acordo com estudo feito por Owen e publicado em 2010. Ainda assim, as portas para novas possibilidades de comunicação com pacientes “inalcançáveis” estão mais abertas.[Gizmodo, BBC]

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

COMO OS MAIAS CALCULAVAM OS ANOS?

De maneira fácil e lógica, os Maias calculavam os anos.
Abaixo a formula:

Para formar uma data os Maias faziam combinações entre um símbolo Tzolk'in e um símbolo Haab' e esse sistema era suficiente para satisfazer a maior parte da sociedade, já que qualquer combinação não se repetia antes de 52 anos, tempo bem maior que a expectativa de vida comum da época. Este período era conhecido como um Ciclo de Calendário e era sempre marcado por tensões e má sorte entre eles, que aguardavam ansiosos para ver se os deuses concederiam outro ciclo de 52 anos.

Apesar de ser um método engenhoso de contar os dias, o calendário de 52 anos não permitia aos Maias datar longos períodos de tempo e para isso era usado o calendário da contagem longa, de base 20.

A palavra Maia para dia era k´in. O período de 20 k´ins era chamado de Winal e 18 Winals, o equivalente a 360 dias, era chamado de tun. 20 tuns eram chamados de K´atun (19.7 anos) e 20 k´atuns eram chamados de B´ak´tun e equivalia a 394.3 anos. Se achou um pouco confuso a tabela abaixo ajuda a compreender.


NÃO DEIXE SUA MULHER VER/LER OS JORNAIS!

Ler ou ouvir notícias ruins deixa mulheres estressadas



 
Um estudo do Centro de Estudos sobre Estresse Humano de Montreal (Canadá) descobriu que notícias ruins afetam mais as mulheres do que os homens. Tanto que, quando passam por uma má situação depois de lê-las ou ouvi-las, os níveis de estresse das mulheres aumentam muito. Elas também se lembram das notícias ruins por mais tempo.
Notícias deprimentes ou perturbadoras desferem um golpe emocional muito grande sobre as mulheres, deixando-as estressadas por muito mais tempo do que os homens. Ler coisas ruins pode impactar negativamente até outras áreas da sua vida.
Por fim, como as notícias permanecem em seu cérebro por mais tempo, também as colocam em maior risco de transtorno do estresse pós-traumático (TEPT).

O estudo

60 participantes, 30 homens e 30 mulheres foram divididos em dois grupos. Em um, eles leram notícias deprimentes ou “más”,
e no outro, as pessoas leram histórias não deprimentes.
No grupo das más notícias, os pesquisadores notaram que tanto os homens quanto as mulheres reagiram à leitura negativa, experimentando níveis elevados de cortisol (o estado hormonal de “luta ou fuga” que o corpo produz em resposta ao estresse).
Mas os homens pareceram ser capazes de “liberar” esse estresse e retornar a um estado normal antes das mulheres.
Os pesquisadores chegaram a essa conclusão na segunda parte do estudo. Logo após a sessão de leitura, os participantes foram colocados em uma situação estressante: com “juízes” por trás de um espelho, cada participante foi convidado a apresentar seu caso para uma entrevista de emprego, e depois de fazer contas aritméticas mentais com tempo contado (ou seja, sob pressão).
As reações de homens e mulheres que leram notícias negativas divergiram: as mulheres, em média, responderam ao desafio com níveis mais elevados de estresse, medidos pelos níveis de cortisol na saliva.
Não que os homens não tenham se estressado: os que leram notícias negativas reagiram com maior ênfase ao desafio estressante, porém, nas mulheres a tendência foi muito mais pronunciada.

Sexo frágil?

De acordo com os pesquisadores, isso não quer dizer que as mulheres são “extremamente” sensíveis e devem ser protegidas até mesmo de notícias ruins.
Para começar, o estudo foi pequeno, e, portanto, precisa ser duplicado para ver se os resultados se confirmam.
Em segundo lugar, evidências sugerem que isso pode ter um lado bom para as mulheres: boa memória.
Estresse, desde que não crônico, pode contribuir para a consolidação da memória. E essa teoria foi constatada pelos pesquisadores durante o estudo.
Os que experimentaram algum estresse após a sua sessão de leitura de notícias lembravam mais delas e de seus detalhes no dia seguinte, principalmente as mulheres que tinham lido notícias ruins, que tinham a melhor memória entre todos os participantes.
Por outro lado, a descoberta pode ajudar a explicar por que as mulheres parecem estar em maior risco de desenvolver transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) do que os homens. Uma vez traumatizada, a mulher pode “reativar” o estresse mais frequentemente. E sua memória afiada e duradoura do evento angustiante também pode causar estresse por si só.[Jezebel, LATimes]

EXISTEM VIDENTES

Videntes conseguem provar seus poderes quando testados em laboratório?



 
A convite da Merseyside Skeptics Society (Sociedade dos Céticos de Merseyside), duas médiuns profissionais aceitaram participar de um teste de laboratório em que poderiam demonstrar seus poderes mediúnicos.
O desafio consistia em descrever características de cinco voluntários aleatórios que se sentavam (em silêncio, vale acrescentar) atrás de uma tela opaca. Das dez descrições, apenas duas estavam corretas.
“Embora tenham demonstrado confiança ao longo do experimento, nenhuma delas conseguiu fazer mais de uma leitura correta, um resultado totalmente consistente com a probabilidade”, diz o professor Chris French, que ajudou a elaborar o desafio. “É uma pena que não tenham passado, mas ficamos bastante satisfeitos por elas terem aceitado participar”.

Mediunidade à prova

Embora tenha sido apenas uma em cinco, a descrição feita pela médium Kim Whitton deixou a modelo surpresa: “Ela mencionou muito especificamente algo em que eu estava pensando bastante durante a sessão, ela acertou no ponto, nome e tudo o mais. Isso me chocou um pouco”, relata a voluntária.

Whitton tem mais de 15 anos de experiência como médium e curandeira, e aparece regularmente em igrejas espiritualistas em Londres e arredores. Foi a primeira vez em que testou cientificamente sua mediunidade.
“Eu sempre quis participar de um teste como esse, já que gostaria de criar uma ‘ponte’ entre energia psíquica e ciência”, conta a médium. “Os céticos precisam perceber que você não pode ver, ouvir e sentir tudo como se fosse matéria sólida com os olhos, ouvidos e corpos humanos. Médiuns usam toda uma parte do cérebro que não é devidamente desenvolvida no homem comum. No todo, eu realmente gostei da experiência”.
A outra participante, Patricia Putt, aceitou em 2009 o desafio proposto pela Fundação Educacional James Randi, que oferece 1 milhão de dólares (cerca de R$ 2 mi) a quem demonstrar em laboratório poderes paranormais. Não chegou a se classificar.
Em relação ao teste mais recente, Putt não ficou abalada. “Eu lamento por ter aparentemente falhado, mas não estou tão surpresa”, conta. “Eu gostaria de apontar que o trabalho que faço é sempre cara a cara, por isso trabalhar ‘às cegas’ é extremamente difícil para o médium”.

Ceticismo

“Embora os resultados do nosso experimento não refutem habilidades paranormais, o fato de que nossos médiuns não puderam passar no que consideraram um teste bastante simples e justo sugere que alegações de que essas habilidades existem não são baseadas na realidade”, diz Michael Marshall, vice-presidente da Merseyside Skeptics Society. “É notável que, depois de centenas de anos de investigações, ninguém foi capaz de demonstrar a habilidade de entrar em contato com os mortos”.
Para o cientista Simon Singh, que ajudou a elaborar e conduzir o teste, a alegada mediunidade estaria relacionada com uma capacidade intuitiva de captar pistas daqueles que procuram os serviços do médium. “Eu suspeito que pessoas como Pat e Kim são intuitivas e de modo subconsciente captam dicas sutis, como a linguagem corporal, pistas verbais e outras. Isso dá uma ilusão de poderes paranormais”, sugere.
Whitton, por sua vez, nega essa explicação. “Eu não uso pistas verbais ou linguagem corporal em minhas leituras como mencionado por Simon Singh, uma vez que apenas peço que a pessoa me dê seu nome completo e nada mais e que fique em silêncio enquanto eu recebo informações sobre ela”.[Daily Mail UK]
Michael Marshall, Kim Whitton, Simon Singh, Patricia Putt e Chris French