terça-feira, 19 de novembro de 2013

COMER QUEIJO CAUSA PESADELOS?

Comer queijo à noite pode causar pesadelos?

 




Existe um mito (mais popular em outros países do que no Brasil, vale dizer) segundo o qual comer queijo pouco antes de dormir pode causar pesadelos, e, embora pareça piada, essa curiosa idéia motivou em 2005 um estudo relativamente grande, conduzido pelo British Cheese Board (um grupo da indústria de queijos da Inglaterra).

Eles recrutaram 200 participantes, pediram que comessem queijo meia hora antes de dormir e anotassem os sonhos no dia seguinte. No fim das contas, nenhum deles teve pesadelos naquela noite, e alguns (68) sequer se lembraram dos seus sonhos. Já os demais entregaram relatos engraçados, que envolviam gatos guerreiros e crocodilos vegetarianos.


Contudo, esse estudo tinha um ponto fraco: não havia grupo de controle (que não comeria queijo antes de dormir) para descobrirem se o queijo afetou os sonhos dos outros participantes ou se foi apenas coincidência.

Seja como for, alguns “teóricos da conspiração” não se deixaram convencer, e olharam com suspeita o fato de esse estudo ter sido feito por uma indústria de queijos. Diante disso, criaram teorias a respeito de substâncias presentes em certos tipos de queijos (especialmente os que têm fungos em sua composição) que poderiam interferir no cérebro das pessoas (como triptamina) na hora do sono.

Na falta de evidências científicas, pode comer queijo quente, requeijão e misto quente à noite sem medo – se tiver pesadelos, a culpa provavelmente não é do pobre alimento. [LiveScience, Mind Read]


COMO EVITAR O CHEIRO DA URINA

A ciência de urinar evitando os respingos

Qualquer pessoa que tenha ensinado (ou pelo menos tentado ensinar) um homem a usar o banheiro, ou então morado com um homem sabe: os respingos de xixi na privada são um mal (quase) sem solução. Na verdade, eram.

Por mais que não pareça o tipo de assunto que mereça um estudo científico aprofundado, cientistas descobriram que, além de melhorar a pontaria, existem alguns pontos – discutidos cientificamente – que podem ajudar a manter a área ao redor do vaso sanitário livre dos indesejados pingos de urina.

A Brigham Young University, localizada em Utah, nos Estados Unidos, possui um laboratório exclusivamente planejado para estudar o caso que atinge 100% dos homens e praticamente a totalidade dos lares ao redor do mundo. No Splash Lab (“Laboratório do Respingo”), os pesquisadores estão tentando justamente descobrir como evitar o incômodo fenômeno dos respingos de xixi. O primeiro passo foi dado pelo cientista de dinâmica de fluidos, Randy Hurd, e seu assessor de pós-graduação, Tadd Truscott, que criaram um modelo da uretra masculina em uma impressora 3D.

A uretra artificial foi ligada a um recipiente pressurizado por meio de um tubo. A equipe, então, liberou um fluxo constante de água tingida de amarelo a uma taxa de fluxo de urina equivalente ao de um homem de meia-idade: cerca de 21 mililitros por segundo.
Os pesquisadores utilizaram câmeras de vídeo de alta velocidade para gravar o fluxo de “urina” enquanto o líquido atingia uma superfície sólida (um material que imitava a porcelana usada em mictórios e vasos sanitários) e uma superfície que representava a água parada da privada. Os pesquisadores posicionaram um pedaço de papel branco embaixo dessas superfícies para acompanhar o comportamento das gotas de respingo.

 

Antes de chegar às paredes da superfície que fez as vezes de vaso sanitário, o fluxo de urina dividiu-se em gotículas individuais. “As gotas entram em contato com a superfície com um impacto, se achatam, e partes delas são impelidas para trás, fazendo com que o jato se divida em gotas menores”, teoriza Hurd.

Os resultados revelaram que o tamanho do pênis e a velocidade do jato de xixi não são fundamentais para determinar o respingo da urina. Na realidade, a única variável nesta equação é o ângulo de entrada do líquido: quanto menor, melhor.

No experimento em que os cientistas simularam a interação entre a urina e um mictório, a maior taxa de respingo aconteceu quando o fluxo de urina veio em um ângulo perpendicular à parede do mictório, perto de 45 graus. Um ângulo de impacto ligeiramente menor resultou em menos respingos e, consequentemente, instalações sanitárias mais limpas.

“Na maioria das vezes, mirar as paredes laterais é a melhor abordagem. Se você puder reduzir o ângulo de entrada do jato e ficar mais perto do mictório, esse é o ideal. Se você só conseguir seguir uma das dicas acima, fique mais perto. Se isso não for possível, reduza o ângulo de impacto do xixi”, aconselha Hurd.

Os vasos sanitários são uma outra história – que envolve sentar-se. Quando um homem fica de pé para se aliviar, sua urina precisa viajar cinco vezes mais até a superfície da água ou da porcelana do que se ele estivesse sentado. Essa distância de viagem significa bastante tempo para o fluxo dividir-se em gotículas separadas.

“Quando se está em pé, é fisicamente impossível evitar que uma parte dessas gotículas se desprendam do fluxo principal e atinjam a borda do vaso sanitário – ou demais metas desejadas. Sentar ao urinar geralmente não é visto com bons olhos na comunidade masculina, mas, cientificamente falando, os homens devem admitir que sentar ao fazer xixi é a opção mais higiênica e mais lógica”.
Os resultados do estudo sobre o respingo do xixi ainda serão apresentados à comunidade científica no dia 24 de novembro, em reunião da American Physical Society Division of Fluid Dynamics (Divisão de Dinâmica de Fluidos da Sociedade Americana de Física) em Pittsburgh, Estados Unidos. [Live Science]


quarta-feira, 13 de novembro de 2013

A RIQUEZA QUE UM HOMEM PRECISA

A riqueza que um homem precisava: uma ficção sobre o homem que queria ser o mais rico do mundo - ( Luiz A R Branco)

624px-Winged_goddess_Louvre_F32Um dia enquanto comiam e bebiam na casa da família ATX (cognome escolhido pela família que tinha superstição com a letra X, para esconder o verdadeiro nome da família que era Ate, nome da deusa grega da insensatez). Ouviram falar que havia tanta riqueza no mundo que era possível se tornar bilionário como num passe de mágica. O Sr. ATX, chefe da família, e muito cobiçoso, logo pensou em voz baixa: “Se viesse a ser o homem mais rico do Brasil e depois o mais rico do mundo, não temeria a ninguém, nem mesmo o diabo!”
Acontece que o diabo tinha sentado num recanto da lareira e tinha ouvido tudo e ficara contentíssimo com o que o Sr. ATX dissera.
“Muito bem! – Pensou o diabo. – Dou-te toda a riqueza que conseguires ajuntar num único dia. E assim saiu o Sr. ATX, a assinar contractos, vender sonhos, tomar empréstimos, e quanto mais conseguia, mais lhe era fácil adquirir as coisas. O diabo, velho e astuto, para facilitar, colocou alguns de seus agentes disfarçados de políticos para lhe facilitarem ainda mais a vida.
450px-Oceanus_at_TreviAcontece que o mesmo diabo, disfarçou-se de uma linda mulher, apresentou-se como Conselheira Financeira, chamada Sra. Métis (deusa grega da sabedoria), que aconselhou ao Sr. ATX a investir toda sua riqueza no mar, pois colheria depois milhares de vezes a soma do que o havia investido. Encantado pela beleza e pela voz da Sra. Métis, e por esta ter um tio chamado Sr. Oceano (deus grego dos poços, fontes) que era muito conhecedor daqueles negócios, deu a eles toda a confiança.
O que aconteceu foi que ao escolher onde investir a riqueza do Sr. ATX, por infelicidade e estupidez do Sr. Oceano, investiram-na toda numa parte pertencente ao Sr. Perses (deus grego da destruição), que controlava, inclusive, as bolsas de valores do mundo, e aliado ao diabo, no mesmo dia levou o Sr. ATX completa falência.
Exausto, caído no chão, sem força para se levantar e encarar o mundo, aparece-lhe dentre as nuvens um velho sábio chamado Tolstoi que lhe diz: “Nascemos sem nada, partimos desta vida sem nada levar, a não ser, sete palmos de terra.” E assim terminou a triste aventura da família ATX, que de tão vaidosa havia dado aos filhos nomes dos deuses vikings, mas mesmo com nome de deuses, continuaram homens e a cometer os pecados dos mortais.
por Luis A R Branco
“Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” 1 Timóteo 6:10