segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

AS VERDADES DE BLUMENAU


Três senhores distinto da nossa cidade foram a Brasília para uma reunião técnica. Na Capital almoçaram no restaurante do congresso nacional. Lotado estes cederam espaço para uma “figura” que se apresentou como Deputado Federal do Acre.

Os distintos blumenauenses iniciaram a apresentação: Sou Deputado estadual em SC, este é o Reitor da Universidade Federal de Imbuia e este o Diretor do Departamento de Biologia da Universidade.

Prazer!!  O que buscam na capital, perguntou a Dep. Federal.

Recursos para uma pesquisa de transferência de embriões de gado zebuado em peixes bois. A intenção da universidade Federal de Imbuia é no futuro ter exemplares de peixes bois aspudos, onde poderíamos fomentar a pesca destes a laço.

Ainda, promover rodeios criolos aquáticos, onde de Jet-ski fariam porvas de laços de peixes bois.

Até hoje perdura a dúvida: A figura era realmente deputado federal do Acre? E se este acreditou na estória dos senhores distintos da nossa cidade.

 

Obviamente que os nomes são omitidos em função dos altos cargos ocupados pelos mesmos.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O HOMEM SUJOU MARTE.

Veja o estrago que a Curiosity deixou após pousar em Marte.


 
O pouso da Curiosity em Marte foi marcante. Literalmente. Imagens da sonda Mars Science Laboratory (MSL) mostram várias crateras que surgiram com o impacto do veículo explorador na superfície marciana. Além das cicatrizes deixadas no planeta vermelho, a nave Curiosity deixou sinais de sua passagem com entulhos e equipamentos que foram ejetados com o pouso.
Entre os equipamentos perdidos pela Curiosity está o escudo de proteção contra o calor, a cápsula traseira e um paraquedas, que formaram seis novas crateras em um raio de 12 quilômetros do local do pouso.
Apesar da bagunça e do pouso nada sutil, as marcas em solo marciano não são de todo ruins. A NASA já tinha muitas informações sobre objetos que atingem Marte, mas agora será possível entender mais sobre a atmosfera do planeta e a formação de crateras porque os cientistas conhecem a massa, composição, trajetória e formato de cada equipamento.
Quer entender como foi o pouso da Curiosity em Marte? Clique aqui e arraste a tela até o fim da página com seu teclado. [Gizmodo/NASA]

COMO SABER SE VOCÊ É INTELIGENTE

10 coisas inesperadas que o tornam inteligente


A inteligência é uma qualidade difícil de definir, o tipo de coisa que “você sabe quando vê”.
 
Mas o trabalho de tentar estudá-la está produzindo frutos, e alguns padrões relacionados à inteligência estão aparecendo. Não se trata de alguma coisa que se possa fazer para ficar inteligente, mas comportamentos e características que estão estatisticamente associados à maior inteligência.
Confira aqui algumas coisas que parecem estar associadas com a inteligência, e veja se você faz parte de algum grupo com maior probabilidade de ser mais inteligente:
1 – Ser canhoto

O cérebro é dividido em dois hemisférios. Cada um deles faz basicamente a mesma coisa que o outro, embora existam diferenças. Entre os seres humanos e muitos outros mamíferos, um dos hemisférios é levemente dominante, e é por isto que você tem preferência a usar uma mão em vez da outra.
Alguns estudos mostram que o uso da mão esquerda está associado à inteligência. Canhotos tendem a apresentar mais pontuação em testes de QI, e também tendem a terminar estes testes mais rápido que os destros.
Outros estudos, entretanto, mostraram que os canhotos têm uma gama maior de QI, fazendo com que apareçam mais tanto no grupo de inteligentes quanto no grupo de “não tão inteligentes assim”.
2 – Homossexualidade

O psicólogo evolucionário Satoshi Kanazawa apresentou um estudo este ano que mostra uma ligação pequena, mas significante, entre homossexualidade e inteligência.
Não que a homossexualidade seja uma característica de inteligência; o estudo sugere que quem tem múltiplos parceiros homossexuais tem a probabilidade de ser o mais inteligente.
A pesquisa também sugere que a homossexualidade pode ser um reflexo da curiosidade, um precursor ou companheiro da inteligência. Uma outra explicação para esta ligação pode ser causada pela atitude da sociedade frente aos gays.
As crianças que sofrem bullying por causa de homossexualidade podem se voltar para buscas intelectuais, e sentir uma maior necessidade de ter sucesso em áreas em que sejam aceitos.
3 – Ordem de nascimento

Muitos estudos apontaram uma ligação entre o QI e a ordem em que você nasceu em uma família. Os primogênitos geralmente são mais inteligentes que seus irmãos, e quanto mais caçula a criança, pior o desempenho em testes de QI.
Não se sabe se o efeito é devido a alguma mudança em condições pré-natais das gravidezes posteriores, ou se é um efeito social. Alguns estudos recentes apontam que um dos fatores determinantes para o QI de uma criança é a maneira que a família a trata, e não a ordem do nascimento.
Em famílias em que a primeira criança falece, a segunda criança sobrevivente, em média, tem o mesmo incremento de QI que um primogênito normal.
4 – Ateísmo

A ligação entre QI e religiosidade tem sido estudada extensivamente, tanto em indivíduos quanto sociedades. Os valores médios de QI tendem a variar entre países, e países com taxas maiores de ateísmo também têm os maiores valores de QI.
Como os aspectos de sociedades podem ser alterados por outros fatores, o estudo de indivíduos também já foi feito. Em 2008, um estudo examinou a relação entre inteligência e crença religiosa. Quando classificados de acordo com a inteligência, os ateístas geralmente ficam no topo, seguidos dos agnósticos, crentes liberais e, por último, os fundamentalistas religiosos.
5 – Pelos corporais

O Dr. Aikarakudy Alias descobriu, em um estudo feito com homens, uma ligação entre pelos corporais e inteligência. Em vez de examinar o QI, ele estudou a relação entre pelos corporais e níveis de educação.
Contrário à crença popular, homens que eram estudantes e graduados tinham mais pelos corporais que os que tinham trabalhos mais rudes. Da mesma forma, estudantes que tinham melhor performance acadêmica também eram mais peludos que seus colegas.
O trabalho focou-se nos pelos toráxicos, mas ele também correlacionou os pelos das costas à inteligência nos homens. A pilosidade das mulheres inteligentes ainda não foi estudada sistematicamente.
6 – Felicidade

Ernest Hemingway certa vez disse “a felicidade nas pessoas inteligentes é a coisa mais rara que conheço”. Todos lembramos de pessoas inteligentes que parecem ter se tornado míseros por causa da inteligência (Hemingway cometeu suicídio), e parece que há uma ligação entre inteligência e humor.
No passado, acreditava-se que um QI elevado estava ligado à depressão e mau humor, mas um estudo recente feito na Inglaterra mostrou que pessoas com baixo QI tem maior probabilidade de serem infelizes que seus colegas mais inteligentes.
Mais uma vez, pode ser que as características associadas à inteligência, e não a inteligência em si, é que tendem a induzir o desespero.
7 – Excentricidade

A excentricidade é uma qualidade difícil de definir e de medir. Geralmente, ela é vista como um comportamento esquisito em relação às normas sociais, mas um comportamento que ao mesmo tempo não é necessariamente danoso ao indivíduo – diferente da insanidade.
Existem algumas evidências anedóticas (ou seja, casos isolados) de indivíduos criativos que tendem a ser excêntricos, mas a excentricidade é prevalente entre os acadêmicos.
Montaigne uma vez escreveu que “a obsessão é a fonte da genialidade e da loucura”, e talvez seja esta obsessão que cria um excêntrico, premiando-o com a inteligência correspondente.
8 – Bebida

Alguns estudos acompanharam crianças britânicas no seu crescimento, medindo várias características. Com isto, vários aspectos puderam ser correlacionados à inteligência. Um dos estudos examinou a ligação entre o consumo de álcool e a inteligência.
A conclusão foi de que é possível prever o nível de ingestão de álcool de uma pessoa baseado na sua inteligência. Crianças inteligentes surpreendentemente tem maior probabilidade de beber mais quando crescem. Resultados similares foram observados nos Estados Unidos.
9 – Transtorno bipolar

A loucura tem sido ligada à inteligência desde tempos antigos. Hoje, termos politicamente incorretos como loucura não são mais aceitos para descrever pessoas, mas a relação entre a doença mental e a inteligência permanece uma área de pesquisa interessante para neurocientistas e psicólogos.
Um estudo na Suécia comparou a relação entre a performance de estudantes e sua saúde mental mais tarde na sua vida, e concluiu que entre entre os estudantes com a maior performance, o transtorno bipolar era quatro vezes mais frequente.
10 – Consumo de chocolate

A correlação não implica necessariamente em causa, mas quando há uma ligação surpreendente entre dois fatores aparentemente não relacionados, pode ser que haja uma ligação entre eles.
Um estudo recente examinou o número de premiados com o Nobel por dez milhões de habitantes na população dos países, e o consumo total de chocolate do mesmo país. O gráfico resultante mostra uma correlação possitiva bastante forte e estatisticamente significativa.
Apesar de não garantir que você vá receber uma ligação de Estocolmo, onde são decididos os ganhadores do Nobel, parece que ter chocolate ou estar cercado de amigos que adoram chocolate não vai danificar o cérebro a longo prazo. [Listverse]

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

ARTE TERRENA

10 fotos que fazem nosso planeta parecer arte abstrata



 
Nosso planeta é cheio de paisagens de tirar o fôlego: oceanos, montanhas, florestas, geleiras e muito mais. Mas, quando vistas do espaço, estas paisagens se tornam tão incríveis que é difícil distingui-las de arte.
A NASA publicou recentemente um e-book gratuito chamado Earth as Art (em português, “A Terra como Arte”), que reúne imagens de satélite de todo o globo feitas em um período de vários anos.
Você pode conferir aqui 10 destas imagens:
Himalaia, no centro da Ásia

Picos cobertos de gelo da cadeia de montanha na parte oriental do Himalaia criam uma colcha irregular entre os principais rios do Tibet e do sudoeste da China.
Trincheira (Vale) das Rochosas, Canadá

O traço vermelho nesta imagem é um notável jogo de luzes e nuvens nas Rochosas canadenses. O Vale dos Mil Picos das montanhas Rochosas é um vale que começa no estado americano de Montana e se estende até o sul do território canadense do Yukon, e tem uma largura que varia entre 3 e 16 km.
Delta do rio Lena, Rússia

O delta do rio Lena se estende por 100 km no Mar Laptev e Oceano Ártico, incluindo uma extensa área selvagem protegida.
Montanhas Bogda, China

A Depressão Turpan, aos pés das montanhas Bogda, no noroeste da China, tem uma estranha mistura de lagos salgados e dunas de areia. Na parte de baixo da bacia está o lago Aydingkol, que aparece em azul nesta imagem, e, a 155 metros abaixo do nível do mar, é o terceiro local mais profundo na superfície, depois do Mar Morto e do Lago Assal.
Geleira Byrd, Antártica

Da mesma forma que os rios drenam os continentes, eles também drenam a Antártica. Nesta paisagem congelada, os rios são de gelo. Em alguns lugares, montanhas íngremes canalizam o fluxo de camadas de gelo e as comprimem em rios de gelo que se movem mais rapidamente. A geleira Byrd é um destes lugares. Na foto, ela flui da esquerda para a direita, do platô polar para a camada de gelo Ross, cobrindo uma distância de 80 km e descendo mais de 1.300 metros através de um vale profundo nas Montanhas Transantárticas.
Baía Bombetoka, Madagascar

A baía Bombetoka está localizada na costa noroeste de Madagascar, próximo à cidade de Mahajanga, onde o rio Betsiboka flui pelo canal Mozambique. Numerosas ilhas e bancos de areia se formaram no estuário devido aos sedimentos carregados pelo rio Betsiboka, bem como pelo movimento das marés.
Lago Carnegie, Austrália

O lago Carnegie, no oeste da Austrália, enche-se durante períodos em que chove mais intensamente. Nos anos secos, ele é reduzido a um pântano lamacento. Quando está cheio, ele cobre uma área de cerca de 6 quilômetros quadrados. Na imagem acima, as áreas com água aparecem em azul escuro ou preto, as plantas em sombras de verde claro e escuro, e as areias, solos e minerais aparecem em uma variedade de cores.
Dasht-e Kavir, Irã

O Dasht-e Kavir, ou Grande Deserto de Sal, é o maior dos dois maiores desertos iranianos, ocupando a maior parte do platô central do país. Localizado no centro-norte do Irã, este deserto desabitado em sua maior parte tem cerca de 800 km de comprimento e 320 km de largura. Ele é coberto com o sal que restou de um antigo mar interno, e é conhecido por seus pântanos salgados, os kavirs, que às vezes funcionam como areia movediça.
Erg Chech, Argélia

Nesta foto, vemos o mar de dunas de areia Erg Chech, localizado na região saariana ocidental da Argélia. Um erg, palavra que significa campo de dunas em árabe, é uma área grande e plana de deserto coberta com areias arrastadas pelo vento e pouca cobertura vegetal. As dunas são formadas quando grandes quantidades de areia são paradas por barreiras topográficas. As maiores dunas podem levar um milhão de anos para serem construídas. Ergs também foram encontrados em outros mundos, como Vênus, Marte e Titã, a lua de Saturno.
Garden City, Estados Unidos

Garden City, no Kansas, tem um clima de estepe semi-árido, com verões quentes e secos, e invernos frios e secos. Sistemas de irrigação de pivô central criaram esses padrões circulares próximos à cidade. Os vermelhos são de culturas saudáveis, e os com cores mais claras são de culturas que já foram colhidas.[Gizmodo]

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

BEBER É DOENÇA

Cientistas descobrem gene da 'bebedeira'



Alcoolismo / AFP
Cientistas descobriram variação de gene que incentiva consumo exagerado de álcool.
Cientistas acreditam ter descoberto uma variação de um gene que incentiva o consumo exagerado de álcool em algumas pessoas.
O gene, conhecido como RASGRF-2, eleva o nível de substâncias químicas presentes no cérebro associadas à sensação de felicidade e acionadas com a ingestão de bebidas alcoólicas, informou a revista científica PNAS.
 
A equipe de pesquisadores, formada por especialistas da Universidade King's College, de Londres, descobriu que animais que não possuíam a variação do gene tinham menos "desejo" por álcool do que aqueles que apresentavam tal alteração.
O estudo também analisou exames de ressonância magnética dos cérebros de 663 adolescentes do sexo masculino.
O mapeamento revelou que em portadores da versão do gene associada à "bebedeira", todos com 14 anos de idade, havia uma atividade maior em uma parte do cérebro chamada estriado ventral, conhecida por liberar dopamina, substância associada à sensação de prazer.
Quando os pesquisadores questionaram os adolescentes sobre seus hábitos de consumo de álcool dois anos depois, descobriram que aqueles que tinham a variação do gene RASGRF-2 bebiam mais frequentemente.
Contudo, o responsável pelo estudo, Gunter Schumann, explicou que ainda não há provas contundentes de que o gene, sozinho, provocaria a compulsão alcoólica, uma vez que outros fatores ambientais e genéticos também estão envolvidos.
Ele ressaltou, por outro lado, que a descoberta é importante porque joga luz sobre os motivos pelos quais algumas pessoas tendem a ser mais vulneráveis ao álcool do que outras.
"Nosso estudo indica que talvez este gene regule a sensação de bem estar que o álcool oferece para determinados indivíduos", explicou.
"As pessoas buscam situações que provoquem tal sensação de 'recompensa' e deixem-nas felizes. Portanto, se o seu cérebro for condicionado a atingir tal estágio por meio do álcool, é provável que sempre procure essa estratégia afim de alcançar tal meta".
"Agora nós entendemos a cadeia da ação: como os genes moldam a função em nossos cérebros e como que, em contrapartida, isso afeta o comportamento humano".
"Nós descobrimos que o gene RASGRF-2 tem um papel crucial em controlar como o álcool estimula o cérebro a liberar dopamina e, em seguida, ativa a sensação de recompensa".
"Portanto, para as pessoas que têm a variação genética do gene RASGRF-2, o álcool lhes proporciona uma maior sensação de recompensa, levando-as a se tornar beberrões".
Schumann reiterou, entretanto, que mais provas são necessárias para comprovar sua teoria. Ele alertou que o estudo analisou apenas adolescentes do sexo masculino e de uma determinada idade, o que dificultaria estabelecer tendências de consumo de bebidas alcoólicas ao longo prazo.
Ele disse que, no futuro, pode ser possível realizar testes genéticos para ajudar a prever quais pessoas estão mais propensas ao consumo excessivo de álcool.
As descobertas também abririam caminho a novas drogas que bloqueiam o efeito de recompensa que algumas pessoas têm após ingerir bebida alcoólica.
Por outro lado, Dominique Florin, da entidade britânica Medical Council on Alcohol, faz um alerta.
"É provável que haja um componente genético relacionado ao consumo exagerado de álcool, mas isso não quer dizer que se você tiver o gene, você não pode beber, enquanto se você não o tiver, você pode beber o quanto quiser".

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

TERRAS PERDIDAS

10 lendárias terras perdidas


Por milênios, seres humanos contam histórias fabulosas sobre mundos perdidos, lendas de reinos escondidos.
 
Os primeiros contos de excursões inacreditáveis para reinos e civilizações desenvolvidas apareceram em uma época em que grande parte do mundo era desconhecida – e tudo parecia possível. Da história de Platão sobre Atlântida aos contos de Mandeville sobre homens com cabeça de cachorro, sociedades e mais sociedades ingeriram essas lendas sem encontrar boas razões para duvidar de sua verdade.
Mesmo contos mais recentes, do século XVIII, sobreviveram e foram acreditados porque muitas partes do mundo, como a Austrália, África, América do Sul e grande parte da Ásia, permaneciam em grande extensão inexploradas.
Ainda em meados do século XIX, romances de locais perdidos explodiam através dos contos de Jules Verne, H. Rider Haggard, Arthur Conan Doyle e H.G. Wells, ainda que tenha ficado claro que os mundos dessas histórias nunca existiram.
Hoje, o fascínio desses romances parece estar em baixa, mas a força atrativa dessas lendas, embora adormecida, permanece em nossos corações. Confira 10 terras perdidas que até hoje “procuramos”:
1 – Lemúria

Lemúria, ou Mu, é um continente que teria sido engolido pelo mar, e encontra-se agora sob o Oceano Índico ou Pacífico. A ideia teve origem no século XIX, pela teoria geológica do Catastrofismo, mas desde então foi adotada por escritores do Oculto, assim como pelo povo Tâmil, da Índia.
A famosa teósofa Madame Blavatsky alegou que os lemurianos eram criaturas semelhantes a macacos gigantes que tinham o dom da telepatia. Já em um livro chamado “Continente Perdido de Mu”, um escritor afirmou que toda a humanidade tem suas origens no Mu, que tomava uma região que ia do Havaí a Ilha de Páscoa e Fiji. Supostamente, o continente foi completamente destruído 12.000 anos atrás por um terremoto enorme, e afundou no mar (um continente inteiro afundado no mar é considerado, hoje, uma impossibilidade pela maioria dos cientistas).
Atualmente, o grupo Stelle nos EUA afirma ser descendente dos lemurianos. De acordo com este grupo, os lemurianos escaparam da Terra após a catástrofe, e desde então têm vindo orientar o destino de multidões escolhidas, como eles.
2 – Cibola

Os conquistadores espanhóis do século 16 procuraram as lendárias sete cidades de ouro, como Cibola, na América do Norte, conhecidas por sua riqueza e brilho.
O mito das Sete Cidades de Ouro originou-se por volta do ano 1150 quando os mouros conquistaram Mérida, na Espanha. De acordo com a lenda, sete bispos abandonaram a cidade, não só para salvar suas próprias vidas como também para prevenir os muçulmanos de obterem relíquias sagradas religiosas. Anos depois, um boato circulou que, em uma terra distante – um local desconhecido para as pessoas da época-, os sete bispos haviam fundado as cidades de Cíbola e Quivira.
A lenda diz que ambas enriqueceram-se muito, principalmente graças a pedras preciosas e ouro. Por isso, muitas expedições foram organizadas em busca das cidades ao longo dos séculos.
Eventualmente, a lenda cresceu a tal ponto que ninguém mais falava a respeito de Quivira e Cíbola apenas. Referiam-se a sete cidades magníficas feitas de ouro, uma para cada um dos bispos que deixaram Mérida.
Cibola estava possivelmente relacionada à Aztlan, a terra de sete cavernas a partir da qual os astecas teriam emigrado para o México.
Antonio de Mendoza, vice-rei da Nova Espanha, enviou a primeira expedição para encontrar essas cidades perdidas em 1539, depois que um certo frade disse ter as vislumbrado no horizonte.
Em 1540, uma segunda força expedicionária foi enviada, sob o comando de Francisco de Coronado. Ela causou um encontro com o povo Hopi, que os espanhóis foram informados ser a tribo que durante séculos esteve aguardando o retorno do Irmão Branco, Pahana. O grupo de espanhóis explorou a região até o Texas, mas não conseguiu encontrar qualquer uma das lendárias cidades de ouro. Esta lenda é comparável à de El Dorado.
3 – Shambala

Shambala é o nome sânscrito de uma terra mística, localizada entre montanhas nevadas, com uma cidade de ouro em seu centro. Ela aparece em textos sagrados e está presente em diversas tradições do Oriente.
Ela tem sido procurada em quase todos os lugares. Do deserto de Gobi ao Tibete, Afeganistão e China, exploradores têm marchado em vão.
Expedições às vezes desapareceram sem deixar vestígios. Aparentemente, pode-se voar sobre Shambala em uma aeronave e ainda assim não vê-la, já que suas fronteiras são cuidadosamente guardadas e protegidas da visão humana.
Em 1928, Nicholas Roerich disse que lhe informaram que Shambala pertencia a outra dimensão, e que somente aqueles que estavam preparados espiritualmente eram capazes de encontrá-la, já que esta pode ser perdida e achada inteiramente na mente. Roerich também encontrou um misterioso lama na estrada de Darjeeling Ghum na Índia, que mais tarde monges lhes disseram ter vindo de Shambala.
4 – Agharti

Lendas dizem que Agharti é um mundo subterrâneo, ligado aos quatro cantos da Terra através de uma intrincada rede de túneis. Descrevendo uma terra habitada por pessoas amantes da paz e gentileza, melhores do que as pessoas que vivem acima do solo, o mito parece ser muito antigo.
Platão falou de túneis largos e estreitos localizados debaixo da terra, governados por um líder maravilhoso, que fica no centro da Terra. Algumas centenas de anos mais tarde, Plínio mencionou pessoas que fugiram para o subterrâneo depois de Atlântida ser arruinada.
Alguns tradicionalistas esotéricos ainda alegam que Agharti realmente existe. De acordo com esses crentes, os atlantes fugiram para a Ásia por um túnel sob o Himalaia, esperando pacientemente pelo dia em que pudessem surgir mais uma vez para dominar o mundo.
5 – Hy-Brasil ou Ilha Brasil

Europeus nutrem há muito tempo um fascínio sobre um país mítico supostamente localizado em algum lugar sobre o Atlântico norte.
Uma lenda irlandesa fala sobre Hy-Brasil, uma ilha coberta de névoa que só pode ser vista uma vez a cada sete anos, e que nunca foi alcançada. Expedições saíram de Bristol na década de 1480, mas sempre voltaram sem prova da ilha lendária.
Há inúmeras variações sobre essa ilha fantasma, como Ilha Brasil, Ilha do Brazil, Ilha de São Brandão, Brasil de São Brandão e Hy Brazil. Ela fica aparentemente no Oceano Atlântico, ligada à tradição de São Brandão das terras afortunadas a oeste do continente europeu.
Em 1674, um capitão de nome John Nisbet alegou que tinha visto a ilha durante uma viagem entre a Irlanda e a França. Ele afirmou que a ilha era habitada por grandes coelhos pretos, e um mágico que vivia em um castelo de pedra. Nos últimos tempos, no entanto, tem sido sugerido que Hy-Brasil é, na verdade, o banco de areia Porcupine Bank, que realmente existe e fica 200 quilômetros a oeste da Irlanda.
6 – Lyonesse

Casa de Sir Tristan, um dos lendários cavaleiros da távola redonda do Rei Arthur, Lyonesse é um país fictício localizado perto de Cornwall (condado da Inglaterra). Embora a sua localização exata não seja especificada, diz-se que afundou no mar, assim como a cidade de Ys, de acordo com contos celtas. Lord Tennyson descreveu Lyonesse como o local da batalha final de Arthur, em que ele foi mortalmente ferido.
Como a lenda do naufrágio Lyonesse aparece na mitologia da região, tem sido sugerido que a história representa um exemplo extraordinário de memória popular e tradição de história oral; pensa-se que ela pode ter suas origens na enchente histórica das ilhas da Sicília e Mount’s Bay, em Penzance (Inglaterra).
Hoje, Lyonesse é firmemente enraizada nas tradições de Cornualha, e vinculá-la às ilhas da Sicilia parece o passo mais lógico. Ao redor da terra principal das ilhas, ainda é possível encontrar fósseis de uma antiga floresta, cheia de árvores carregando nozes.
7 – Cantre’r Gwaelod

Cantre’r Gwaelod é um antigo reino lendário afundado, supostamente localizado na área entre as ilhas Ramsey e Bardsley, a oeste do País de Gales. Este reino aparece no folclore, literatura e música da região, e acredita-se estar sob as águas da Baía de Cardigan.
Os mais populares mitos afirmam que a terra foi fortificada contra o mar por um dique. Um príncipe chamado Seithenyn, descrito como um bêbado e mulherengo, estava no comando do dique, e, devido à sua negligência, o mar atravessou os portões e arruinou o reino. Mesmo que não haja nenhuma evidência física confiável de que Cantre’r Gwaelod esteja sob a baía, tem havido vários relatos de avistamentos de habitações humanas, muros de pedra e calçadas afundados.
8 – El Dorado

Quando os espanhóis invadiram o México no século 16, ouviram rumores de uma fabulosa cidade pavimentada com ouro governada por um rei-sacerdote chamado El Dorado, ou Rei de Ouro, cujo corpo era coberto com ouro em pó.
Essa antiga lenda narrada pelos índios na época da colonização das Américas falava de uma cidade cujas construções eram todas feitas de ouro maciço, e cujos tesouros existiam em quantidades inimagináveis.
Por conta disso (dentre outras coisas), Francisco Pizarro invadiu o Peru, notoriamente dominando a civilização Inca com uma série de assassinatos, brutalidades e enganações. Ele de fato encontrou um pouco de ouro no país, mas de nada lhe adiantou, já que foi assassinado em 1541.
Séculos mais tarde, o Novo Mundo ainda estava sendo saqueado e seus habitantes assassinados, já que os europeus continuaram sua busca pela lendária cidade.
Alguns diziam que ela estava onde atualmente é o Deserto de Sonora no México, outros acreditavam que ela estava na região das nascentes do Rio Amazonas, ou ainda em algum ponto da América Central ou do Planalto das Guianas, região entre a Venezuela, a Guiana e o Brasil (no atual estado de Roraima).
Mesmo que alguns fatos suportem esta lenda – e certamente muito ouro e prata foram descobertos nas Américas em territórios como o Alto Peru, Sudeste do Brasil (Minas Gerais) e nas regiões onde viviam as civilizações asteca, inca e maia -, não existe prova real da existência de El Dorado.
Com o passar dos anos, a cidade tem se estabelecido como tradição mítica das Américas. No entanto, ainda hoje muitos acreditam que ela existe, e que está só esperando para ser encontrada pelo aventureiro certo, na hora certa.
9 – Avalon

A maioria dos pesquisadores acredita que Avalon foi derivada da palavra galês “afal” ou “abal”, que significa maçã. É uma ilha lendária, o lugar onde a espada do Rei Arthur, Excalibur, foi forjada, e onde Arthur foi levado para se recuperar após a Batalha de Camlann.
Nas mitologias de Cornualha, assim como nas lendas galesas e bretãs, Arthur nunca morreu. De acordo com as tradições, ele vai voltar para conduzir seu povo mais uma vez.
Avalon tornou-se associada com Glastonbury (pequena cidade do Condado de Somerset, na Inglaterra) em 1190, quando monges da região alegaram ter encontrado os restos mortais de Arthur e sua rainha. O escritor Gerald of Wales afirmou que Glastonbury se chamou, em tempos antigos, Ilha de Avalon. Séculos atrás, a área também foi chamada de Ynys Gutrin, que em galês significa “Ilha de Vidro”, e, por estas palavras, os saxões invasores depois a nomearam “Glastingebury”.
10 – Atlântida

Talvez a mais famosa cidade perdida dessa lista, Atlântida supostamente desapareceu 10.000 anos atrás, destruída do dia para a noite por terremotos e uma inundação.
Vários pesquisadores afirmam que a Atlântida realmente existiu, e que seu império abraçou partes da África, Ásia, Europa e Américas. Outros acreditam firmemente que os sobreviventes da Atlântida foram responsáveis pela construção de Stonehenge e das pirâmides.
Segundo Platão, Atlântida era governada por dez reis, tinha um palácio real com água quente e fria disponível, e um grande templo (o maior de todos, que ficava na ilha central) dedicado a Poseidon e Cleito.
A maioria dos crentes afirma que a prova dessa lenda está na ilha Antilia, que pode ser vista nos gráficos portugueses do século 15.
Outros acreditam que Platão mitificou o que foi realmente um acontecimento real: a erupção histórica de Thera, que destruiu a cultura minóica em Creta seria a origem do mito de Atlântida.
Uma vez que cada pesquisador firmemente acredita em sua própria teoria, tudo o que podemos fazer é estudar os materiais sobre o assunto e chegar a nossas próprias conclusões sobre este tema fascinante – até, quem sabe, Atlântida ser encontrada.[Listverse]