quarta-feira, 29 de agosto de 2012

CÓCEGAS! PORQUE NÃO SENTIMOS EM NÓS MESMOS?

Você pode até tentar fazer cócegas em si mesmo, mas não vai ter a menor graça, certo? Porque será que não conseguimos nos fazer rir com nosso próprio toque?

Existem algumas sugestões científicas para a situação. Uma delas, feita por pesquisadores britânicos em 2006 e publicada na revista PLOS Biology, se refere ao fato de nossos cérebros estarem programados para sintonizar estímulos previstos, incluindo percepções táteis que resultam do nosso próprio movimento.

Segundo Randall Flanagan e Daniel Wolpert, nós podemos “prever” sensações autogeradas, e com isso evitar as consequências sensoriais esperadas de nossas ações. Ou seja, nós sabemos que estamos prestes a nos dar cócegas, então não vamos senti-las.

Esse mecanismo é fundamentalmente diferente do que os pesquisadores chamam de “processo pós-distintivo”, no qual a sua percepção de estimulação é alterada somente após o evento ser autogerado. A ideia aqui é que nosso corpo constantemente prevê o que está prestes a experienciar, para agir de acordo.

Mas porque nós sentimos cócegas, em primeiro lugar?


Segundo teorias, a cócega pode ter evoluído para melhorar a nossa percepção de sensações causadas externamente.


Isso, aliás, implica que cócegas não podem ser autoimpostas. Se você encostar no seu próprio corpo, ele é programado para ignorar isso. Por quê? Porque ele está muito mais ocupado se preparando para lidar com estímulos externos inesperados.


Ter uma sensação de cócegas também poderia ser a maneira do corpo de aprender a se proteger durante encontros hostis, que são frequentemente de natureza interpessoal. Muitas das regiões mais delicadas do corpo, como o pescoço e as costelas, são as mais suscetíveis a lesões durante combates, por exemplo.

Também existem duas grandes hipóteses para a sensação das cócegas. A primeira é a “interpessoal”, que afirma que cócegas é um ato fundamentalmente interpessoal e, portanto, exige que outra pessoa seja a fonte do toque, e a segunda é a hipótese do “reflexo”, que sugere que o único pré-requisito para uma resposta de cócega é um elemento de surpresa.

Apesar de existirem muitas evidências que apoiam a explicação interpessoal – pois a maioria das cócegas do nosso dia-a-dia é resultado de um contexto social para o riso, uma forma de comunicação ou parte de um jogo social -, a hipótese do reflexo é bem mais provável, porque nós também podemos sentir cócegas a partir do toque de animais e objetos inanimados, como galhos de árvores e até máquinas, como provou um estudo da psicóloga Christine Harris, da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA).

Considere, por exemplo, a sensação que você experimenta quando uma aranha rasteja pelo seu pescoço. Ela não é uma pessoa, seu toque provavelmente não vai lhe dar ataques de riso, e também não aumentará o seu vínculo social com o bicho asqueroso. Aqui, não cabe a hipótese interpessoal, mas as cócegas estão lá do mesmo jeito.

Tal exemplo, além de confirmar a balança a favor da hipótese do reflexo, também chama a atenção para a diferença entre as “cócegas”: existe aquela sensação chata e leve, e um outro toque mais dramático, que induz ao riso ou gargalhada.

A distinção entre os dois já existe desde 1897, quando os psicólogos G. Stanley Hall e Arthur Allin sugeriram que a sensação mais suave deveria ser referida como “knismesis”, enquanto a mais intensa deveria ser chamada de “gargalesis”. A primeira tem sido comparada a uma “coceira de movimento”, e pode realmente ser autoinduzida (como quando você passa a língua pelo fundo do céu da boca), enquanto a segunda, é claro, não pode.[io9]

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Carro movido a café bate recorde

 



 
O café é o combustível de milhões de cérebros humanos. Agora, as borras de café aparecem em um novo recorde de velocidade em terra, surpreendentemente, como combustível para carros.
Isso mesmo, um carro movido a café, construído por uma equipe de engenheiros empreendedores, recentemente entrou para o Guinness World Records com uma velocidade máxima de 120 km/h e uma velocidade média de 105 km/h.
O esforço de construir um Carro-Café foi inspirado depois que os pesquisadores perceberam que as lojas de café produzem toneladas de lixo que poderiam ser utilizadas para obter algo mais.
A inovação definiu o novo recorde para um carro alimentado por lixo orgânico. O título cobiçado era anteriormente do XR7 Beaver, um carro movido à aglomerados de madeira, que atingia a média de 75 km/h.
Para abastecer o carro com café, a equipe recolheu borras de café de várias lanchonetes, secou-as e as transformou em aglomerados. Para mover o carro, a sbustância era cozida em um gaseificador projetado para caber dentro de um Rover SD1 bastante modificado (mais de 550 quilos foram removidos para dar espaço ao pesado gaseificador).
O gaseificador queima os aglomerados de café em temperaturas muito altas, o que gera um gás sintético de dióxido de carbono, hidrogênio e metano capaz de alimentar um motor de combustão interna.
Tá aí a prova de que o café dá mesmo muita energia.

CARRO MOVIDO A AR

A empresa indiana Tata Motors vai lançar um veículo chamado Airpod que se move usando ar comprimido.

Não. O carro não se move através de um jato de ar que o empurra para frente. Na verdade, ele é equipado com motores pneumáticos que utilizam ar pressurizado para conduzir pistões.

A ideia é bastante ecológica, já que não se utiliza de nenhum combustível que fere o meio ambiente. Também é muito interessante do ponto de vista financeiro: seu tanque pode armazenar 175 litros de ar (que um motorista pode abastecer em um posto especializado ou através da ativação de um motor elétrico a bordo que suga o ar), coisa que custa apenas um euro (cerca de R$ 2,50, no câmbio atual), e dura cerca de 200 quilômetros.

A desvantagem? Bom, nem todo mundo aprecia a aparência do carro. Seguindo a tendência dos SmartCar, ele é bem pequeno e parece um inseto, o que alguns acham fofo, e outros acham indecente. Além disso, dentro do veículo só cabem três pessoas, e uma delas fica de costas, o que não parece muito amigável. Por fim, parece que o Airpod ainda não é muito estável (o que seria desejável em estradas mais “conturbadas”).



Produção e comércio


A tecnologia de ar comprimido para mover carros não é uma ideia nova: tem sido experimentada desde pelo menos 1840, quando os franceses Andraud e Tessie testaram um veículo do tipo em uma trilha. Porém, só agora uma gigante do setor automobilístico resolveu levar o conceito a cabo.

A Tata Motors está utilizando motores da empresa MDI, de Luxemburgo, que pesquisa e desenvolve ferramentas com tecnologia de automação do ar por mais de duas décadas.

A companhia comprou os direitos da MDI na Índia há cinco anos, mas o projeto se mostrou mais complicado do que o esperado.
Enfim, em maio desse ano, a Tata Motors anunciou que havia concluído a “primeira fase” do AirPod com sucesso, testando os motores em dois veículos.

O carro está agora na fase 2 de teste, para polir a tecnologia, antes de um lançamento comercial.

O Airpod parece alcançar 64 km/h e ainda não tem preço definido. Feio ou não, zero poluição e R$ 1,25 por 100 km são argumentos mais do que suficientes para garantir seu sucesso de venda.[io9, TheAtlanticCities]


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

AMOR À PRIMEIRA VISTA, EXISTEM?

 

amor a primeira vista
Geneticistas estão pesquisando uma questão que intriga a humanidade há séculos: existe amor à primeira vista?
A resposta dos cientistas é ‘talvez’. Uma equipe de pesquisadores da Austrália e dos Estados Unidos afirma ter descoberto que, em algum nível genético, algumas mulheres e homens são mais compatíveis do que outros. Essa compatibilidade teria um papel importante na seleção de parceiros e, futuramente, na reprodução.
Os segredos da atração entre os sexos
Em um experimento que envolvia moscas de fruta, foi notado que as fêmeas com certa informação genética escolhiam um macho com características determinadas. Também analisaram o RNA das moscas. Moscas com genes similares tinham mais chance de se tornarem parceiras.
Isso sugere que as mudanças genéticas são planejadas para os filhotes, pré-determinadas, antes mesmo que a cópula aconteça.
“Nossa pesquisa está esclarecendo um assunto complexo, que é a reprodução e, principalmente, a seleção de parceiros” explica Mariana Wolfner, professora de biologia da Universidade de Cornell. “As descobertas podem ajudar a fazer um controle populacional de insetos. Apenas ativando ou desativando genes, podemos evitar com que eles se reproduzam, mudando as ‘escolhas’ de parceiro que a fêmea faria” diz.
Homens cheiram a queijo, mulheres cheiram a cebola
“Aparentemente, as fêmeas realmente se preocupam com as características de seus parceiros” declara Mark Jhonson, editor chefe da revista Genetics. “Elas só não tem tanto ‘poder de escolha’ quanto elas gostam de pensar”. [Scientific Blogging]

O que acontece depois do sexo?

 


 
De acordo com um novo estudo, realizado por psicólogos da Universidade de Michigan e de Albright, a tendência a dormir antes e após o sexo está associada com um desejo maior de afeição e laço emocional por parte do parceiro que não dormiu.
“Quanto mais uma pessoa dorme após o sexo, mais a outra deseja se ligar a ela”, explica Daniel Kruger, de Michigan, autor principal do estudo.
O estudo examinou 456 voluntários, que preencheram questões online sobre as experiências e desejos após o sexo. Eles então indicaram “quem dorme após o sexo?” e “quem dorme antes quando vão para a cama sem fazer sexo?”.
Os participantes com parceiros que cochilavam logo após o sexo tinham desejos maiores de ficar conversando e se abraçando.
“Dormir antes do parceiro pode ser uma forma não consciente de se fechar para qualquer comprometimento posterior”, comenta a coautora, Susan Hughes.
O estudo também analisou quem têm mais tendência a dormir: homens ou mulheres.
Apesar do senso comum, os pesquisadores não encontraram mais tendência no sexo masculino. As mulheres, entretanto, dormem antes quando não houve sexo.
“Talvez os homens fiquem acordados por mais tempo como uma forma de assegurar sua parceira – garantir que ela não os largue”, afirma Hughes. “Eles também podem ficar mais acordados para tentar seduzir a mulher a fazer sexo”.
Os autores comentam também que há pouca pesquisa sobre comportamento pós-sexo. “A maior parte da pesquisa na psicologia da reprodução humana foca no que acontece antes do ato”, comenta Hughes. “Mas as estratégias reprodutivas não terminam no sexo; elas podem influenciar comportamentos específicos após o sexo”. [ScienceDaily]

SEXO, CHOCOLATE OU CELULAR? MUITOS ESCOLHERIAM A ÚLTIMA OPÇÃO

 


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Uma pesquisa questionou americanos para descobrir do que eles abririam mão por uma semana: seus celulares ou um dos prazeres e necessidades da vida, como sexo, chocolate ou até a escova de dentes.
Enquanto alguns largariam o celular facilmente diante das outras opções, outros não fariam o mesmo. Um terço dos participantes da pesquisa ficaria uma semana sem sexo – mas não sem celular.
Smartphones, tablets, MP3 players, laptops… muitas pessoas são obcecadas por esses eletrônicos, que já fazem parte do estilo de vida americano. De acordo com a pesquisa, muitos proprietários não estão tratando os celulares apenas como um “companheiro conveniente”, mas sim os estão colocando na categoria dos objetos realmente amados.
Segundo o levantamento, a porcentagem de pessoas que desistiriam de algumas dessas coisas por uma semana para pode ficar com o celular é a seguinte:
• Sexo – 33%
• Bebidas alcoólicas – 70%
• Chocolate – 63%
• Cafeína – 55%
• Exercícios físicos – 54%
• Escova de dente – 22%
• Sapatos – 21%
• Computador – 20%
A pesquisa descobriu que os usuários de iPhone são ainda mais ligados aos seus eletrônicos (possivelmente, mais do que seus próprios amigos). 40% dos usuários largariam a escova de dentes e 43% passariam uma semana sem sapatos pelo eletrônico. E mais: 83% acreditam que usuários do iPhone seriam melhores companheiros românticos. Pelo visto só se misturam com os iguais…
E você, o que largaria pelo seu celular?[DailyTech]

DORMIR DE BRUÇOS PODE LEVAR A MAIS SONHOS ERÓTICOS

Dormir de bruços pode levar a mais sonhos eróticos

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Um novo estudo da Universidade Shue Yan, de Hong Kong, sugere que a posição na qual dormimos pode influenciar o conteúdo de nossos sonhos.
O principal autor da pesquisa, Calvin Kai-Ching Yu, reuniu 670 participantes, a maioria mulheres estudantes universitárias, e analisou seus traços de personalidade, a intensidade de seus sonhos, o conteúdo dos mesmos (quais motivos apareceram mais frequentemente, por exemplo, voar, cair ou ser perseguido), e as posições nas quais eles costumavam dormir: de lado, virado para cima, ou virado para baixo, numa escala de “nunca” a “quase sempre”.
O resultado: pessoas que dormiam de bruços, independente de suas personalidades, eram mais propensas a ter sonhos mais intensos, apresentando vários temas comuns. Os motivos que mais apareceram foram perseguição, erotomania (convicção delirante de que outra pessoa, geralmente de uma classe social mais elevada, está secretamente apaixonada por você) e sexo. Entre os motivos da perseguição, por exemplo, os temas mais comuns eram “ser amarrado”, “ser preso”, e “ficar incapaz de se mover”.
“O estudo fornece evidências de que as experiências de sonho e o conteúdo dos sonhos podem ser influenciados pela postura do corpo durante o sono”, afirma Yu.

Posição x sonho

Segundo Kai-Ching Yu, dormir de bruços leva a mais estímulos físicos externos intensos. Por exemplo, torna a respiração mais difícil, e faz nossos corpos sentirem-se mais restritos, ou presos.
“Os cérebros inconscientes dos sonhadores tentam fazer sentido dessa informação, e até mesmo fazer uso de estímulos externos”, sugere o pesquisador.
Ele compara a situação com o sonho comum da vontade de urinar. Quando estamos dormindo, a pressão de ir ao banheiro começa a influenciar o conteúdo do sonho, e começamos a sonhar com banheiros, ou com vontade de fazer xixi.
O mesmo poderia acontecer com sonhos eróticos, por exemplo. Quando estamos virados para baixo, os nossos órgãos genitais recebem mais estímulo da cama e dos lençóis, e os nossos cérebros podem incorporar esses estímulos aos sonhos.

Ressalvas

Porém, a comunidade científica não apoia totalmente os resultados do novo estudo, porque a ideia de que a posição do sono influencia os sonhos vai de encontro com outra ideia de que ficamos isolados do mundo exterior quando estamos dormindo.
Alguns cientistas acreditam que, durante o sono, ficamos em “um sistema de realidade virtual”, sem respostas significativas para o mundo exterior, como a pressão de nossos corpos deitados de bruços.
Yu discorda. “Eu acredito que o cérebro durante o sono não fica de todo separado do mundo externo, e estímulos somatossensoriais, incluindo aqueles decorrentes do ambiente, são, provavelmente, incorporados ao conteúdo do sonho mais frequentemente do que as pessoas observam ou estão conscientes”, diz.
Outro problema da pesquisa é que ela dependeu do relato das pessoas, que nem sempre se lembram com o que sonharam, e em que posição dormiram. Ou, mesmo que se lembrem, podem estar erradas, já que a posição, por exemplo, pode mudar. Kai-Ching Yu se defende dizendo que o sistema que usou, inventado por ele, é seguro e já obteve resultados consistentes em outros estudos.[MSN]

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Julgamos as pessoas pela aparência porque funciona

Não, não estamos falando que você pode olhar para cara de alguém e assumir que sabe tudo sobre ela. O ditado “não julgue o livro pela capa” continua valendo; você pode quebrar a cara ao julgar alguém sem maiores informações sobre ele ou ela.
Ainda assim, todo mundo sabe que primeiras impressões são importantes – e duradouras. O fato de tal comportamento prevalecer é porque ele “funciona”: em muitos casos, podemos prever qual a personalidade de uma pessoa a partir de suas expressões ou das roupas que ela usa.
Um pouco de senso comum já nos diz que isso é verdade. Por exemplo, às vezes é possível dizer que alguém é fã de rock através de seu vestuário.
Mas um estudo de 2009 que analisou a precisão com que um observador pode determinar cerca de 10 traços da personalidade de uma pessoa com base apenas em fotografias de seu corpo inteiro mostrou que isso vai além.
Quando a postura e a expressão das pessoas era “padrão” – os pesquisadores especificaram como eles queriam que as pessoas posassem para a foto – os observadores julgaram corretamente os traços de extroversão, autoestima e até mesmo a religiosidade.
Já a partir de fotos em que as pessoas fizeram as poses e expressões que queriam (foram espontâneas, elas mesmas), os observadores julgaram corretamente quase todos os 10 traços examinados.
Só tome cuidado ao julgar os outros, porque o que você diz sobre eles pode revelar muito sobre sua própria personalidade. Cientistas dizem que a maneira como você vê os outros reflete muito sobre quem você é, incluindo tanto boas quanto más características.

Aparência x personalidade

Os novos resultados levam os cientistas a crer que ambos os sinais estáticos, como estilo de roupa, e os dinâmicos, como expressão facial e postura, ajudam as pessoas a deduzir informações sobre a personalidade de alguém de forma precisa.
Conclusão? A forma como você se veste pode dizer muito sobre você. As pessoas vão usar essas informações para formar juízos precisos para uma variedade de traços seus.
“Como prevíamos, a aparência física serve como um canal através do qual a personalidade se manifesta”, dizem os autores. “A aparência física pode desempenhar um papel mais importante no julgamento da personalidade do que se pensava”, concluem.
Então, não, você pode dizer se alguém é legal ou não apenas de olhar para ela; vai precisar conhecê-la de verdade. Mas, sim, você deve usar gravata naquela entrevista de emprego, e não uma camiseta de time de futebol, pois se vestir bem pode passar uma boa ideia de quem você é.[Science20]

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

PESSOAS DESONESTAS - ACHAM-SE INTELIGENTES!

Com tantos casos de corrupção no Brasil, você já parou para pensar se nossos políticos se sentem pelo menos um pouquinho mal por desviar milhares – ou até milhões – de reais do dinheiro público que deveria ser revertido para a população? De acordo com um novo estudo, a resposta para essa questão é desagradável: ao invés de se sentirem mal, a maioria dos trapaceiros se sente bem por cometer fraudes.
Pesquisadores da Universidade de Washington (EUA), London Business School (Reino Unido), Universidade Harvard e Universidade da Pensilvânia (EUA) estão fazendo uma série de estudos para descobrir como os trapaceiros se sentem quando praticam atos irregulares. A maioria deles tem sentimentos positivos e se sente bem quando enganam pessoas. Bizarro, não?
A explicação é que quando uma pessoa desonesta consegue enganar outras para desviar dinheiro, por exemplo, ela se sente mais inteligente e esperta que as demais. Esse sentimento positivo é superior às emoções negativas decorrentes de um comportamento imoral.
Não é necessário desviar milhões para que os trapaceiros se sintam bem. Quantias mínimas de dinheiro já fazem com que a pessoa se sinta bem por ter enganado outra. Isso explica o porquê pessoas que já são muito ricas se envolvem em fraudes financeiras.
Os pesquisadores acreditam que as fraudes podem proporcionar não só benefícios financeiros, mas também grandes recompensas psicológicas que podem motivar as pessoas a se comportarem de forma antiética outras vezes. [DailyMail/WSJ]

Homens e mulheres demonstram amor de maneira muito diferente

Um novo estudo publicado na revista Personality and Social Psychology Bulletin mostrou que o senso comum de que as mulheres demonstram mais amor, ou são mais amorosas que os homens, é falso.
Na verdade, o que ocorre é que eles demonstram o carinho de maneiras muito diferentes. O que não é surpreendente, visto que há muitas diferenças entre homens e mulheres, não só físicas, mas psicológicas.
Mulheres são reconhecidamente mais propensas a falar sobre amor. Esse tipo de informação é algo facilmente observável no dia-a-dia. Mas um grupo de psicólogos sugere que, globalmente, os resultados de seu estudo indicam que homens e mulheres mostram seu amor de maneiras mais sutis do que os estereótipos culturais sugerem.
Eles acompanharam casais casados por 13 anos, e constataram que ambos os sexos tinham chances iguais de mostrar o amor através de afeto. Porém, as mulheres tinham uma tendência maior a expressar seu amor ao ser menos antagonistas, enquanto os maridos demonstravam mais amor ao iniciar atividades sexuais ou ao compartilhar atividades (fazer algo juntos).
Conclusão? Mulheres, se o maridão quer ir para o “round 2”, ele está simplesmente dizendo o quanto te ama. Da mesma forma, quando uma mulher deixa seu marido assistir a um jogo em paz, está apenas querendo expressar o quanto se importa com ele.[Science20