Quando o poder sobe a cabeça, as pessoas podem enlouquecer, fazer coisas  estranhas, agir arrogantemente, etc. E isso deve ser mais fácil para os juízes,  que têm muito poder nas mãos. Também, às vezes, os juízes se encontram no meio  de situações bizarras sem querer. Em outros casos, eles criam as situações  bizarras. Confira:
Em 2009, o juiz Daniel Roszak condenou Clifton Williams a seis meses de  prisão por bocejar ruidosamente em seu tribunal, enquanto dava ao primo dele  dois anos de liberdade condicional. Clifton teve de passar três semanas atrás  das grades. O promotor do caso disse que o bocejo de Clifton não era de rotina e  foi uma tentativa “alta e barulhenta” de perturbar o tribunal. 
Porém, uma revisão das taxas judiciais nos últimos dez anos mostrou que o juiz costumava prender pessoas por acusações de desprezo com mais frequência do que qualquer outro juiz em sua comarca. Daniel tinha sido responsável por mais de um terço de todas as acusações de desprezo feitas por 30 juízes em dez anos. Os presos eram tipicamente espectadores cujos telefones celulares tocavam ou que gritavam ou falavam palavrões durante condenação.
Também em 2009, o juiz Stephen Belden se fartou com as interrupções repetidas  de um suspeito de assalto, chamado Harry Brown, e mandou um oficial de justiça  colocar fita adesiva sobre a boca do réu para calá-lo. O juiz disse que a fita  foi a melhor maneira de restaurar a ordem na audiência, já que o réu não calava  a boca, apesar dos pedidos para que ficasse quieto. 
Harry se queixou de que seu advogado, nomeado pelo tribunal, não estava preparado e irritou o juiz americano com suas interrupções. Depois de uma advertência, o juiz pediu que um oficial de justiça pusesse a fita na boca de Harry. Quando a fita foi removida, o réu disse que o juiz não estava tendo respeito. Stephen encerrou a audiência e enviou o caso a um júri.
Na Espanha, os pais de um homem de 25 anos disseram-lhe para ele procurar um  emprego ou eles iriam parar de pagar-lhe a “mesada” de 944 reais mensalmente. A  ameaça foi cumprida, e o jovem resolveu processá-los em tribunal. O juiz  rejeitou a sua queixa e condenou-o a sair de casa e encontrar um emprego. 
O juiz disse que o homem estudava a um ritmo lento, e provavelmente não concluiria a graduação por vários anos, mas ainda assim achava que ele era capaz de encontrar algum tipo de trabalho. A situação na casa do jovem havia se deteriorado seriamente, com os pais dizendo que seu filho os havia agredido física e verbalmente. A mãe trabalhava em um restaurante, e o pai trabalhava para uma empresa de coleta de lixo. Na Espanha, não é incomum os filhos permanecerem morando com os pais até depois dos 30 anos, uma tendência fortalecida por um mercado de trabalho duro, no qual a taxa de desemprego juvenil é de 40,5%, o mais elevado da União Europeia.
Um réu, parado no trânsito a caminho do tribunal, foi condenado por uma juíza  pelo telefone celular. Caroline Ludlow, não querendo incorrer mais custos  adiando o caso, condenou Aftab Ahmed por telefone. 
Conforme a sessão começou, Aftab avisou seu advogado que ia se atrasar. A juíza Caroline decidiu continuar, porque tinha uma agenda cheia. Ela já havia descartado uma pena de prisão de Aftab, que admitiu a acusação relativa à sua falência. Primeiro, ela pediu que o advogado se certificasse de que Aftab não estava violando a lei, usando o celular enquanto dirigia. Depois, o condenou a 140 horas de serviço comunitário com custos de mais de dois mil reais.
O juiz Charles Greene prendeu Ann Margaret Smith por desacato, quando ela não  conseguiu terminar de digitar uma transcrição necessária para uma audiência de  um estuprador condenado. Para ser justo, Charles disse que Ann não tinha  conseguido terminar a transcrição por vários meses, e que ele tinha dado um  prazo final, que ela perdeu. 
Ela, então, também não conseguiu escrever a transcrição em tempo para a sua aparição nos processos judiciais. Ann acabou sendo libertada da prisão, depois de dizer que não conseguia fazer o trabalho na prisão porque estava preocupada com seus três filhos. O juiz cedeu, mas imediatamente a colocou sob prisão domiciliar até que ela termine o trabalho.
Na Itália, irmãs gêmeas idênticas foram processadas por um golpe de longa  duração em que uma supostamente preenchia o lugar da outra no trabalho. Gabriela  Odisio, advogada e juíza ao mesmo tempo, usava sua irmã Patrizia para  representá-la quando ela tinha dois compromissos ao mesmo tempo, o que lhe  permitia ganhar em dobro por estar em dois lugares ao mesmo tempo.
Quando Patrizia aparecia no tribunal como Gabriela, a representava perfeitamente e foi capaz de enganar todos ao seu redor por anos. A qualidade de Patrizia como juíza nunca foi, evidentemente, questionada. A artimanha só foi descoberta quando as irmãs foram ouvidas discutindo seus planos por um cliente.
Em 1874, Francis Evans Cornish, agindo como magistrado em Winnipeg, no  Canadá, teve que se julgar sob a acusação de estar bêbado em público. Ele  próprio se condenou e se multou em cinco dólares. Mas depois ele declarou para o  registro: “Francis Evans Cornish, levando em consideração seu bom comportamento  no passado, sua multa é remetida”.
Florentino Floro perdeu o emprego de juiz, nas Filipinas, com o fundamento de  que ele regularmente consultava anões místicos imaginários. O juiz foi  inicialmente afastado do cargo, depois que descobriram que ele acreditava ser  médium, e que ele começava suas sessões da corte com leituras do livro do  Apocalipse. 
Ao apelar dessa decisão, o juiz Floro montou uma firme defesa baseada na existência de seus três amigos anões, nomeados Armand, Luis e Angel, que tinham feito um acordo com ele. “Da obscuridade, meu nome e dos três anões místicos tornaram-se imortais”, acrescentou.
Além dos anões místicos, o juiz Floro também acreditava que era capaz de prever o futuro, que poderia causar sofrimento aos outros, e que era o anjo da morte. Ele mudava suas vestes judiciais de azul para preto toda sexta-feira para recarregar seus poderes mediúnicos. O tribunal considerou que ele era incapaz de exercer suas funções devido à “incapacidade mental”, acrescentando que isso podia “erodir a aceitação pública do Judiciário como guardião racional da lei”. Armand, Luis e Angel não estavam disponíveis para comentar o assunto.
Um juiz americano foi demitido por prender 46 pessoas, depois que nenhuma  delas admitiu que seu celular tocou durante a sessão do tribunal. Robert  Restaino enlouqueceu e “engajou no que só pode ser descrito como duas horas de  loucura inexplicável” durante a sessão, em 2005. 
Ele estava ouvindo casos de violência doméstica quando um telefone tocou. “Todo mundo vai para a cadeia”, disse ele. “Cada pessoa nessa sala vai para a cadeia a menos que eu receba esse instrumento agora. Se alguém acha que estou brincando, pergunte para algumas das pessoas que estão aqui há algum tempo. Todo mundo vai pra cadeia”.
Quando ninguém se manifestou, e o juiz ordenou que o grupo fosse levado pela polícia para a delegacia da cidade, onde foram revistados e colocados em celas superlotadas. Quatorze pessoas que não podiam pagar fiança foram algemadas e transportadas de ônibus para uma outra cadeia, numa viagem de 30 minutos. No final da tarde, depois de ouvir que repórteres estavam procurando por ele, o juiz ordenou que os acusados fossem liberados. O juiz afirmou estar sob estresse em sua vida pessoal.

1 – O juiz americano que prendeu um homem por bocejar no  tribunal
Porém, uma revisão das taxas judiciais nos últimos dez anos mostrou que o juiz costumava prender pessoas por acusações de desprezo com mais frequência do que qualquer outro juiz em sua comarca. Daniel tinha sido responsável por mais de um terço de todas as acusações de desprezo feitas por 30 juízes em dez anos. Os presos eram tipicamente espectadores cujos telefones celulares tocavam ou que gritavam ou falavam palavrões durante condenação.
2 – O juiz que tapou a boca de um réu com fita para mantê-lo  calado
Harry se queixou de que seu advogado, nomeado pelo tribunal, não estava preparado e irritou o juiz americano com suas interrupções. Depois de uma advertência, o juiz pediu que um oficial de justiça pusesse a fita na boca de Harry. Quando a fita foi removida, o réu disse que o juiz não estava tendo respeito. Stephen encerrou a audiência e enviou o caso a um júri.
3 – O juiz que ordenou um homem a sair de casa e procurar um  emprego
O juiz disse que o homem estudava a um ritmo lento, e provavelmente não concluiria a graduação por vários anos, mas ainda assim achava que ele era capaz de encontrar algum tipo de trabalho. A situação na casa do jovem havia se deteriorado seriamente, com os pais dizendo que seu filho os havia agredido física e verbalmente. A mãe trabalhava em um restaurante, e o pai trabalhava para uma empresa de coleta de lixo. Na Espanha, não é incomum os filhos permanecerem morando com os pais até depois dos 30 anos, uma tendência fortalecida por um mercado de trabalho duro, no qual a taxa de desemprego juvenil é de 40,5%, o mais elevado da União Europeia.
4 – A juíza que passou uma sentença por telefone porque o réu  estava atrasado para a sessão
Conforme a sessão começou, Aftab avisou seu advogado que ia se atrasar. A juíza Caroline decidiu continuar, porque tinha uma agenda cheia. Ela já havia descartado uma pena de prisão de Aftab, que admitiu a acusação relativa à sua falência. Primeiro, ela pediu que o advogado se certificasse de que Aftab não estava violando a lei, usando o celular enquanto dirigia. Depois, o condenou a 140 horas de serviço comunitário com custos de mais de dois mil reais.
5 – O juiz que prendeu a própria empregada por digitar muito  devagar
Ela, então, também não conseguiu escrever a transcrição em tempo para a sua aparição nos processos judiciais. Ann acabou sendo libertada da prisão, depois de dizer que não conseguia fazer o trabalho na prisão porque estava preocupada com seus três filhos. O juiz cedeu, mas imediatamente a colocou sob prisão domiciliar até que ela termine o trabalho.
6 – A juíza que usou sua irmã gêmea para representá-la em  tribunal
Quando Patrizia aparecia no tribunal como Gabriela, a representava perfeitamente e foi capaz de enganar todos ao seu redor por anos. A qualidade de Patrizia como juíza nunca foi, evidentemente, questionada. A artimanha só foi descoberta quando as irmãs foram ouvidas discutindo seus planos por um cliente.
7 – O juiz que se julgou, se condenou e se soltou por bom  comportamento
8 – O juiz que foi demitido por consultar seus anões místicos  (imaginários) durante as sessões
Ao apelar dessa decisão, o juiz Floro montou uma firme defesa baseada na existência de seus três amigos anões, nomeados Armand, Luis e Angel, que tinham feito um acordo com ele. “Da obscuridade, meu nome e dos três anões místicos tornaram-se imortais”, acrescentou.
Além dos anões místicos, o juiz Floro também acreditava que era capaz de prever o futuro, que poderia causar sofrimento aos outros, e que era o anjo da morte. Ele mudava suas vestes judiciais de azul para preto toda sexta-feira para recarregar seus poderes mediúnicos. O tribunal considerou que ele era incapaz de exercer suas funções devido à “incapacidade mental”, acrescentando que isso podia “erodir a aceitação pública do Judiciário como guardião racional da lei”. Armand, Luis e Angel não estavam disponíveis para comentar o assunto.
9 – O juiz que foi demitido por prender todas as 46 pessoas  presentes no tribunal
Ele estava ouvindo casos de violência doméstica quando um telefone tocou. “Todo mundo vai para a cadeia”, disse ele. “Cada pessoa nessa sala vai para a cadeia a menos que eu receba esse instrumento agora. Se alguém acha que estou brincando, pergunte para algumas das pessoas que estão aqui há algum tempo. Todo mundo vai pra cadeia”.
Quando ninguém se manifestou, e o juiz ordenou que o grupo fosse levado pela polícia para a delegacia da cidade, onde foram revistados e colocados em celas superlotadas. Quatorze pessoas que não podiam pagar fiança foram algemadas e transportadas de ônibus para uma outra cadeia, numa viagem de 30 minutos. No final da tarde, depois de ouvir que repórteres estavam procurando por ele, o juiz ordenou que os acusados fossem liberados. O juiz afirmou estar sob estresse em sua vida pessoal.
10 – O juiz que processou a cidade por um milhão depois de cair  em tribunal
Um juiz de Nova York, Jack  Battaglia, está processando a cidade por um milhão de dólares (1,62 milhões de  reais) depois de escorregar no chão recém-esfregado de sua própria corte. O  Supremo Tribunal de Justiça e a senhora da limpeza que usava o esfregão no dia  estão sendo acusados, de acordo com documentos legais. Jack, que quebrou o  joelho no acidente, acusa o município de “negligentemente usar um balde e  esfregão” e “negligentemente usar água e sabão” para criar uma “situação  perigosa e traiçoeira”.[Oddee]
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