No nosso cotidiano deparamos
diariamente com nossos pares. Seja na escola, no trabalho, na rua, enfim em
qualquer ambiente.
Afinal vivemos em convivência.
Aprofundando as analises que
realizo desde 1985, obervo que “nós” estávamos estabilizando. Chegamos ao
limite dos nossos desafios (?).
Somos bilhões de habitantes
espalhados em nosso planeta. Hoje graças (?) a tecnologia podemos receber
informações praticamente on line.
Este talvez seja um dos motivos
da estagnação do ser humano. Não há mais necessidade de pensar, descobrir,
desvendar. Pois tudo que “queremos” está em nosso alcance.
Não desafiamos as nossas mentes,
ficamos limitados ao que conhecemos, sabemos. Não criamos mais.
Tudo vira banalidade. Até mesmo a
educação dos filhos fica em segundo plano.
Outrora a educação dos filhos era
questão de honra. Hoje não há mais está preocupação, este objetivo.
Por que isso esta acontecendo?
Vejamos a questão que envolve o “pensar”.
Quem ainda pensa? Quem é pensador?
Parcela ínfima da população tem a
capacidade de pensar.
Os demais, bilhões deles,
simplesmente não pensam. Passam informações adiante que ouviram, leram, viram,
sem ao menos lembrar a fonte.
E quantas e quantas vezes
destorcidas. É, em função de não pensarem, não concentrar-se, enfim não há desenvolvimento
intelectual.
Quando aparece um que pensa,
ainda consegue se concentrar, a maioria admira ou olham este e riem, acham engraçado,
dizem que esta ficando maluco, etc.
Mas conseguem memorizar aquela
informação e a partir daquele momento, cultivam e até difundem, muitas vezes se
passando como autor da ideia.
E assim acham que estão pensando.
Acham que produzem, acham que são uteis, acham que crescem intelectualmente.
Porem não passa de alguém improdutivo, alguém que não é capaz nem de articular
uma ideia, imagine produzir um conhecimento.
Vez outra deparo com pares assim,
é duro ter que escrever esta situação de forma objetiva, mas é o que sinto.
Posso estar errado e abro a minha
consciência para eventuais manifestações contrárias.
Em toda a nossa existência observamos
que sempre houve, há e haverá parcelas da humanidade absortas.
Hoje a minoria que está nesta
condição, são exatamente os que detêm, ainda, a capacidade de pensar.
Por serem os produtores das
informações, fabricantes dos conhecimentos, é fácil identificarmos. São os que
quando falam, sempre com propriedade e convicção, deixam os ouvintes rindo com
cara de deboche. Porque a grande maioria
sem a capacidade de produzir um conhecimento ou até mesmo fazer uma analise de
uma informação, acham que os que sabem, são todos doidos.
E os absortos correm o risco de
se nivelarem, na sabedoria da maioria.
É! Pois ficam a mercê destes que
jamais vão produzir absolutamente nada, que são a maioria, e que vivem rindo,
não sei de quê, porem são manifestações que contagiam e também contaminam os
que ainda sabem pensar.
E quando todos nós estivermos
neste nível de não produzir, não pensarmos será o “fim do mundo”.
Não haverá razão alguma de
vivermos, não haverá mais desafios, talvez o futebol será o único desfio, quem
vai ganhar?. E com este questionamento, a mente ficará ativa até a “próxima”
partida.
José Victor Iten
Advogado SC.
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